Flat Preloader Icon
Confiança da indústria segue disseminada em 30 setores pelo terceiro mês consecutivo

Confiança da indústria segue disseminada em 30 setores pelo terceiro mês consecutivo

Foto: Valmir Lima

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de julho permaneceu acima dos 50 pontos em todos os setores. Produtos de madeira é o mais confiante

Os 30 setores industriais analisados pelo Confederação Nacional da Indústria (CNI), em julho, estão confiantes na economia e na situação de suas empresas. Esse foi o terceiro mês consecutivo em que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) permaneceu acima dos 50 pontos para todos os setores.

O indicador varia de 0 a 100, sendo 50 pontos a linha de corte entre um cenário positivo e negativo.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, o resultado marca um período de confiança disseminada entre todos os setores da indústria.

Em março e abril, empresários de determinados setores industriais haviam mostrado falta de confiança, em resposta ao agravamento da pandemia de covid-19 e à necessidade de novas medidas restritivas às atividades econômicas.

O indicador caiu em 11 setores em julho na comparação com junho.

“Contudo, desses 11, em nove deles, a queda foi inferior ou igual a 1,5 ponto. Os setores que registraram queda de confiança mais intensa foram Produtos de borracha, com queda de 3,5 pontos, e Bebidas, com um recuo de 2,7 pontos. Mesmo assim, o índice nesses setores continua elevado”.

Os setores mais confiantes na economia são: Produtos de madeira, Químicos, Máquinas e equipamentos, Metalurgia e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos.

Crescimento do e-commerce brasileiro em cenário de pandemia

Crescimento do e-commerce brasileiro em cenário de pandemia

Foto: Freepik

Influência no aumento do comércio eletrônico impulsiona setor de transporte de cargas e logística

A mudança radical em nossa rotina aderida com a chegada da covid-19 nos obrigou a adotar o isolamento social como medida de prevenção, deixando parte da população em casa. No entanto, mesmo com essa restrição, o desejo das pessoas de consumir e de recuar para as compras on-line cresceu e mostrou a necessidade de manter o abastecimento da sociedade. Isso alavancou o e-commerce brasileiro e intensificou o setor de transporte de cargas e logística no País.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Neotrust – uma das principais fontes que trabalham com o mercado digital –, houve um aumento de 68% nas vendas em comparação com 2019, elevando a participação do e-commerce no faturamento total de varejo, que passou de 5% no final de 2019 para um patamar acima de 10% em alguns meses do ano passado. E não só isso: em 2020, mais de sete milhões de brasileiros efetuaram a sua primeira compra on-line.

De acordo com o diretor comercial do Grupo Rodonery, as empresas de transporte de cargas voltadas ao e-commerce também sentiram esse crescimento: “Com todo esse aumento, acredito que essas empresas também sofreram com as altas solicitações repentinas, visto que em nenhum momento no cenário antes da pandemia se imaginou que em tão pouco tempo teríamos esse superaquecimento nas demandas. Muitas empresas do setor, assim como o Grupo Rodonery, se adaptaram às novas necessidades do mercado, migrando parte de suas equipes e estrutura para ajudar a escoar esse excesso”.

Dadas essas informações, está claro que o e-commerce já se consolidou como uma alternativa viável para compra de produtos e serviços, oferecendo aos seus usuários maior qualidade de vida e agilidade.

Contudo, Luiz também alerta aos pontos negativos que podem ocorrer: “Como tudo na vida, penso que o e-commerce também apresenta alguns pontos negativos. Segundo especialistas, o maior deles está relacionado a possíveis fraudes durante compras on-line, como sites falsos, clonagem de cartões de crédito, invasões de contas bancárias e de e-mail e até mesmo envio de produtos falsificados”.

Cuidado e atenção precisam ser redobrados nesses momentos. Ao comprar um produto, é imprescindível que seja verificada sua avaliação, a reputação da loja, os métodos de segurança aplicados durante a compra e, inclusive, equivalência de preços, pois mercadoria com grande diferença de valores em relação ao mercado é de se desconfiar.

Transportadoras investem em apoio especializado para reduzir ações judiciais

Transportadoras investem em apoio especializado para reduzir ações judiciais

Foto: TJCE

Serviço ajuda a evitar ações trabalhistas e busca soluções para os problemas enfrentados pelas transportadoras

A consultoria jurídica é um serviço que tem como intuito aconselhar o cliente em relação às práticas que podem ou não ser aplicadas dentro da empresa, buscando sempre identificar e solucionar determinados problemas ou operações. Para o setor de transporte de cargas, é uma ferramenta que vem se mostrando necessária e eficiente principalmente por possuir uma série de legislações específicas.

Percebendo o benefício desse auxílio para o setor, o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de São Paulo e Região (SETCESP) disponibiliza o serviço de consultoria jurídica para seus associados a fim de orientar os transportadores nas áreas trabalhista, cível, legislação do transporte de cargas (TRC) e também acerca das normas da Convenção Coletiva de Trabalho (CTT).

A consultoria jurídica é uma ferramenta utilizada pelas empresas com o intuito de evitar algumas ações judiciais, como processos trabalhistas. Segundo dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o Brasil possui cerca de 1,5 milhão de processos trabalhistas em andamento, uma queda de 32% em relação ao ano de 2017.

De acordo com a coordenadora jurídica do SETCESP, Caroline Duarte, foram realizados no total 6.659 atendimentos desde janeiro de 2021. Os principais assuntos tratados se dividem entre trabalhista ou previdenciário, convenções coletivas e legislação de trânsito.

Deste modo, a equipe jurídica está sempre a postos para sanar quaisquer dúvidas referentes a essas questões. Além disso, pode indicar condutas legais adequadas para cada situação solicitada e orientar na elaboração de contratos, visando proporcionar maior segurança jurídica às empresas em suas negociações tanto com seus clientes quanto com seus parceiros ou colaboradores terceirizados.

Caroline reforça a importância para as transportadoras de contar com esse tipo de auxílio. “O serviço de consultoria jurídica do SETCESP visa aprimorar as atividades diárias das transportadoras, tornando a sua operação mais rentável e diminuindo possíveis passivos judiciais”, afirma.

As mudanças no exame toxicológico e a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) mostraram às empresas de transporte de cargas a importância de se contar com esse tipo de assistência. “As empresas de transporte e logística desenvolvem atividades que passam por várias etapas, desde o pedido até a entrega das mercadorias ao cliente final. Todo este processo precisa ser adequado às exigências da lei de modo que todos os conceitos sejam inseridos no dia a dia da empresa”, aponta Caroline.

Os associados do SETCESP têm acesso a um calendário de obrigações tributárias e fiscais divulgado pelo sindicato mensalmente, além de contarem com diversos escritórios credenciados pela entidade para atender a demandas contenciosas e para a implementação da LGPD.

Rota digital Fenatran coloca em pauta o tema gestão de frotas

Rota digital Fenatran coloca em pauta o tema gestão de frotas

Um gestor de uma das maiores frotas do país, montadoras falando sobre comerciais elétricos, grandes empresas reunidas para discutir sobre serviços automotivos e um painel sobre o mercado de frotas no México. Essa é a pauta do segundo evento da Rota Digital Fenatran, que será realizado nos dias 27 e 28 de julho, já com inscrições abertas no www.fenatran.com.br.

Nos dois dias de debates transmitidos na plataforma digital da Fenatran, as principais vantagens competitivas neste segmento serão exploradas pelos painelistas.

Urubatan Helou Junior, diretor de frotas da Braspress, será o entrevistado especial desta vez, e vai abordar a importância de investimentos em inovação e a tecnologia e o bom gerenciamento aplicados na prestação de serviços. A Eletrificação Veicular será o tema para discussão de grandes montadoras, como Renault, com Adriano Castro, Gerente de Veículos Elétricos Latam; Volvo, representada por Alan Holzmann, Diretor de Estratégia de Produto; e VWCO, com o Ricardo Alouche, Vice-Presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas.

O evento vai abordar também uma perspectiva internacional ao trazer a visão do mercado de frotas no México nesse período de desafios do setor. Este assunto será exposto em um painel composto pelos representantes mexicanos Alejandro Mondragon, CEO da Scania no México, e Alex Theissen, Presidente da Associação Nacional de Transporte Privado (ANTP).

Já o painel sobre Serviços Automotivos, que irá abordar desde serviços, passando por peças até perspectivas de mercado, vai focar no bom gerenciamento do programa de manutenção. Automação visando menor custo operacional e prevenção serão temas discutidos pela Bosch, com o Delfim Calixto, Presidente Automotive Aftermarket; pela Grammer, com o Samuel Barletta, Diretor de Vendas e Marketing; pela Pacaembu Autopeças, com a Diretora Ana Paula Cassorla; e pelo Grupo WLM de Concessionárias Scania, com a Francine Amaral, Gerente de Serviços.

“O tema Gestão de Frotas é crucial para o setor de transporte e logística e não poderia faltar na Rota Digital. Estamos, mais uma vez, reunindo nomes relevantes neste segundo momento do calendário de 2021, quando abordaremos assuntos mais verticais. Entregamos valor para a comunidade Fenatran ao promover a conexão com temas-chave para o setor”, comenta Ana Paula Pinto, gerente da Fenatran.

E-Book Link Summit Fenatran

Seguindo no objetivo de levar valor para o mercado, a Rota Digital disponibiliza para o setor mais um conteúdo virtual, o e-book Link Summit Fenatran. Além de toda a cobertura do primeiro evento da Rota, realizado em maio e com a participação da Anfavea, Anfir, NTC, entre outros, o material traz entrevistas e artigos exclusivos de grandes players, como Scania, Volvo, Cummins, Rodofort e Synapcom. O e-book já está disponível para download no site www.fenatran.com.br

A logística reversa e o resgate da consciência ambiental

A logística reversa e o resgate da consciência ambiental

O não cumprimento das regras para tratar de problemas ambientais estimula a reação por parte dos empresários no setor de logística

A Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em 2010, representou um dos principais avanços jurídicos na garantia da sustentabilidade ambiental. Com o passar dos anos, as metas estabelecidas no decreto de eliminar os lixões até 2014 não foram executadas. A questão envolve a reciclagem de materiais inutilizados, porém, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o Brasil recicla apenas 2,1% do total dos resíduos coletados.

Protagonistas no setor de transporte de cargas enxergam mudanças na maneira em como a área encara essa situação e, por causa disso, procuram reverter o cenário por meio de ações em suas empresas. É o caso de Gislaine Zorzin, Diretora Administrativa da Zorzin Logística, que acredita na mobilização dos administradores em controlar os resíduos gerados pelas instituições. “Os investimentos na área serão cada vez maiores, uma vez que a preocupação com o meio ambiente e a responsabilidade do fabricante em controlar os resíduos gerados estão mais evidentes”, esclarece Gislaine.

A empresária complementa dizendo que as indústrias observarão melhoras nos seus balanços financeiros se implementarem a sustentabilidade nos seus valores. De acordo com Gislaine, “a logística reversa gera mais operações e melhores oportunidades. Para as indústrias, o uso dessa estratégia é obrigatório, pois falamos do controle de resíduos que podem gerar danos ao meio ambiente quando descartados de maneira irregular. A redução do impacto ambiental gera a diminuição do risco”.

Assim, uma das soluções que o setor de transporte de cargas aponta é o uso da logística reversa. Nesse sentido, indústrias e transportadoras atuam lado a lado, pois o deslocamento dos produtos até os locais de distribuição ou venda é parte integrante do processo de logística tradicional – que trabalha com a mercadoria desde o fornecedor até o ponto de consumo – e, por consequência, da reversa também.

Apesar de opostos, os dois conceitos estão relacionados. Na logística reversa, o trabalho do gestor é pensar nas formas de planejamento, de organização e de fluxo do produto desde o retorno do ponto de consumo ou de venda até o fabricante, com o objetivo de ser reutilizado e de evitar o descarte inadequado das cargas. Os benefícios da adoção dessa prática nas empresas, de acordo com Gislaine, são “a melhora da conscientização, a redução dos impactos negativos – ocasionados pelo descarte incorreto dos resíduos – e o aumento dos lucros com a diminuição de aquisição de matéria-prima”.

Em sua empresa, ela trabalha a proposta da logística reversa no transporte de resíduos com os clientes que fazem o destino dos rejeitos conforme a PNRS e finaliza enfatizando que o desenvolvimento sustentável e a melhora da economia passam pelo setor de transporte devido à sua importância à viabilização das metas da indústria.

A qualidade do serviço e a contenção do desperdício se complementam, e o transporte de cargas por rodovias é um dos responsáveis por tornar esse cenário viável.

As soluções para os problemas que afligem a população passam pelo mercado e por aqueles que participam dele. Com a legislação avançando e a sustentabilidade se tornando tendência, o gestor serve de exemplo como figura de referência aos demais indivíduos, auxiliando nas mudanças de comportamento na sociedade.

Infraestrutura autoriza investimento privado em portos de R$ 1,4 bi

Infraestrutura autoriza investimento privado em portos de R$ 1,4 bi

Desde 2019, Ministério da Infraestrutura concedeu 96 autorizações para terminais privados que somam 8,9 bilhões de reais em contratos

Com 11 assinaturas de contratos, o Ministério da Infraestrutura garantiu recentemente o investimento privado de 1,4 bilhão de reais em terminais portuários de oito estados brasileiros. “Os valores serão destinados para a exploração de nove áreas, com previsão de uso dos recursos para melhoria da infraestrutura e aquisição de novos equipamentos, entre outras benfeitorias”, diz a pasta de Tarcísio de Freitas.

Os terminais com contratos assinados pelo ministro da Infraestrutura estão localizados nas cidades de Aracruz (ES), Barcarena (PA), Itaguaí (RJ), Itaituba (PA), Jaguarão (RS), Manaus (AM), Maragogipe (BA), Santana (AP) e São Luís (MA). Por ano, mais de 60 milhões de toneladas de carga sólida devem circular por esses portos privados.