Principais destaques foram Goiás, Minas Gerais, Ceará e Rio de Janeiro
A produção industrial cresceu em 11 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de abril para maio deste ano. Os principais destaques ficaram com os estados de Goiás (4,8%), Minas Gerais (4,6%), Ceará (4,4%) e Rio de Janeiro (4,3%).
Também apresentaram altas acima da média nacional, de 1,4%, os estados de São Paulo (3,9%), Mato Grosso (3,4%) e do Espírito Santo (2,1%). Os demais locais com taxa de crescimento foram Pernambuco (1,4%), Amazonas (0,5%), Rio Grande do Sul (0,3%) e Santa Catarina (0,1%).
Por outro lado, quatro locais tiveram queda na produção de abril para maio: Pará (-2,1%), Bahia (-2,1%), Paraná (-1,4%) e Região Nordeste (-2,8%), a única região brasileira que tem sua produção analisada em conjunto.
Outras comparações
Na comparação com maio de 2020, a indústria cresceu em 12 dos 15 locais, com destaque para o Amazonas (98,2%) e Ceará (81,1%). Três locais tiveram queda no período: Bahia (-17,7%), Mato Grosso (-2,2%) e Goiás (-0,3%).
No acumulado do ano, houve altas em 11 dos 15 locais pesquisados, sendo as maiores delas no Amazonas (27,1%), em Santa Catarina (26,7%), no Ceará (25,3%) e Rio Grande do Sul (22,6%). Por outro lado, quatro locais tiveram queda, entre eles a Bahia (-16,3%), com o maior recuo.
No acumulado de 12 meses, houve avanços em dez dos quinze locais pesquisados, com destaque para Amazonas (13,3%) e Santa Catarina (12%). Dos cinco locais em queda, o maior recuo foi observado na Bahia (-9,3%)
Objetivo é sensibilizar a população acerca da essencialidade do setor
Tá no café da manhã, no banho e na pasta de dente, na roupa do dia, no escritório ou no home office, no almoço, no carro, no ônibus ou na bicicleta. Tá nas telas dos telefones, monitores e da televisão. E também em nossa saúde. A indústria tá em tudo que cerca o cotidiano da vida moderna, do trivial ao complexo.
Se formos reparar, tudo o que usamos passa pela indústria. Já pensou ficar um dia sem beber água? Não dá pra sair sem vestir roupa. Será que conseguimos ficar sem ligar a TV, o rádio ou celular? Como abrir mão de medicamentos? E dos combustíveis? São, todos esses produtos, e centenas de outros, fabricados pela indústria mineira – uma indústria inovadora, diversificada e pujante, geradora de empregos, riqueza e desenvolvimento.
“Quase tudo o que consumimos, comemos ou usamos foi industrializado. A indústria é a base da vida como a conhecemos hoje. Não vivemos sem ela.
É uma atividade essencial”, ressalta o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Flávio Roscoe.
Durante a pandemia do novo coronavírus, essa essencialidade ficou ainda mais clara e óbvia para toda a sociedade, uma vez que os produtos básicos para a sobrevivência não poderiam ter sua produção interrompida. Quando todos precisamos nos proteger e restringir a circulação externa e, por vezes, a abertura do comércio, a indústria não parou e garantiu o fornecimento de itens como medicamentos, insumos de saúde, alimentos, bebidas, combustíveis, água e energia elétrica.
Ainda em março de 2020, o governo de Minas Gerais atendeu ao pleito da FIEMG e decretou a indústria como atividade essencial durante a pandemia. A solicitação da Federação buscou manter ativa a produção industrial, considerada fundamental para a sociedade. “Dessa forma, os produtos continuaram sendo produzidos e chegando até a população. Não é só a indústria que é fundamental, mas toda a sua cadeia produtiva”, pontua Roscoe.
Para sensibilizar a população acerca da essencialidade do setor industrial, a FIEMG lançou a campanha “A indústria tá”. Segundo Flávio Roscoe, a ação de comunicação, que estará nos principais canais e veículos, visa sensibilizar a população acerca da essencialidade do setor. “A indústria está no seu dia a dia e transforma a sua realidade”, ressalta.
O mundo nunca mais será o mesmo após a pandemia. E neste sentido, muitos setores da economia se reinventaram com extrema rapidez, desenvolvendo alternativas disruptivas para sobreviver a esta transformação. Segundo o indicador Mastercard SpendingPulse, o crescimento do e-commerce no Brasil foi de 75% em 2020 comparado ao ano anterior, com faturamento da ordem de R$ 87,4 milhões. Esse salto aconteceu principalmente depois do isolamento social provocado pela pandemia do coronavírus, com limitação do tráfego de pessoas e períodos de fechamento das lojas físicas e shoppings.
Este cenário impactou diretamente o setor de logística, e fez com que o segmento tivesse que se adaptar para atender um número muito maior de pedidos, com uma capilaridade muito mais ampla, em diversos novos canais de entrega, exigindo várias transformações e melhorias nos operadores, principalmente nos rodoviários, que são os responsáveis por endereçar os produtos nos centros urbanos, além de transportar aproximadamente 60% dos bens produzidos no Brasil.
Sempre atenta às transformações e tendências mundiais de mercado, a BBM Logística, um dos maiores operadores logísticos do modal RODOVIáRIO do Mercosul e recentemente reconhecida pelo Financial Times como uma das companhias de Crescimento Mais Rápido nas Américas em 2021, criou novas linhas de negócio para atender seus clientes da melhor forma possível (tanto em relação ao prazo quanto à confiabilidade no trajeto e entrega – “track & trace”).
Além disso, a companhia também realizou um massivo investimento em tecnologia e pesquisa operacional, que aumentou sua eficiência na gestão dos ativos existentes e sua conexão em tempo real com os clientes, destinatários e parceiros.
Com a maior complexidade nos processos de produção e distribuição focada em Omnichannel, as soluções logísticas da companhia oferecem um maior controle sobre a operação, com base nos conceitos end-to-end (E2E), ou seja, operando desde o inbound da matéria-prima para a indústria até a entrega ao consumidor final (logística last mile) atendendo todos os canais de venda, como uma empresa totalmente focada no consumidor, gerando soluções inovadoras.
Esse perfil de atuação foi ampliado em dezembro de 2020, quando a BBM Logística adquiriu a Diálogo, especializada em entregas de pequenas encomendas (de até 10 kg) e a transformou no seu braço de e-commerce. A Diálogo registrou 2,2 milhões de entregas no primeiro trimestre de 2021, aumento de 83% na comparação com o mesmo período em 2020. Dentre os principais cases de sucesso da empresa no e-commerce está o Paquetá – The Shoe Company, companhia que atua no mercado há 76 anos, com quase mais de 120 lojas espalhadas pelo país, sendo 67 delas no formato de hubs. Neste contexto, o serviço shipment from store vem crescendo significativamente, com um aumento de 400% (do segundo trimestre de 2020 para o mesmo período de 2021) e de 2 mil % (se compararmos o primeiro trimestre de 2020 com o primeiro trimestre de 2021). A partir da parceria com a BBM Logística, a Paquetá conseguiu reduzir o tempo médio de entrega ao cliente de três dias para apenas um dia.
“Enquanto as entregas normais levam, em média, dois dias úteis do momento do pedido do cliente à loja até o recebimento da mercadoria em casa (por envolver a passagem por centros de distribuição), com o SFS o produto é recebido em até um dia útil”, sinaliza Ricardo Hoerde, Diretor de Ecommerce da BBM.
Segundo Marcos Gomes, Gerente Executivo de Negócios Digitais e Omnichannel da Paquetá e parceiro da Diálogo Logística desde 2015, o comportamento do cliente vem mudando rapidamente nos últimos anos e com isso as empresas e o ambiente de negócios necessitam evoluir e se adaptar na mesma velocidade. “Os hábitos de consumo foram impactados nos últimos anos e os clientes buscam cada vez mais conveniência e praticidade para atender suas necessidades e desejo de consumo. Nesse contexto, a Paquetá tem buscado se adaptar à nova realidade e a evoluir na forma de se relacionar com nossos clientes e fazer negócios”, explica Gomes.
“Neste contexto, contar com bons parceiros é parte importante do sucesso dos nossos negócios e a Diálogo tem nos apoiado e crescido conosco desde 2015. Essa parceria nos permitiu oferecer soluções de last mile desde entregas padrão até nos apoiar no modelo de venda online ou direto de loja física, com faturamento e envio dos pedidos direto da loja (ship from store), modalidade que vem crescendo desde que foi implantada no final de 2020. Assim podemos oferecer diversas opções de entregas aos nossos clientes, com serviço confiável e reduzindo o tempo desde a compra até a entrega final”, conclui o executivo da Paquetá.
“Do ponto de vista do consumidor, mais do que nunca, há a busca por uma experiência de compra bem-sucedida e completa e isso inclui o transporte e o recebimento da mercadoria. No caso do e-commerce, por exemplo, não basta o cliente ter uma ótima navegação dentro do site ou outro canal de compra se o produto chegar fora prazo estimado, com avarias ou em uma configuração diferente do que foi adquirido. Embora esse fundamento sempre tenha sido um dos pilares da logística, hoje ele é ainda mais visível, fundamental e complexo”, explica Ricardo Hoerde, fundador da Diálogo e Diretor de E-commerce da BBM.
André Prado, CEO da BBM, acredita que embora seja inevitável reconhecer que vivemos um boom do e-commerce nesses últimos meses, dado o contexto imposto pela covid, essa demanda se manterá aquecida uma vez que tanto as indústrias como as empresas de serviço têm buscado chegar cada vez mais próximas dos seus consumidores finais. “A logística é fundamental para as operações do e-commerce, porque representa a finalização do ciclo de venda. O consumidor online quer ter uma experiência de compra fácil e eficiente e estruturamos nosso portfólio de serviços para atendê-lo”, finaliza o executivo.
A pedido da CNT, trabalhadores serão vacinados preferencialmente com imunizante de dose única
Desde o início da Campanha Nacional de Vacinação, o Ministério da Saúde procede à imunização por grupos prioritários. A partir de janeiro, alguns segmentos dos profissionais do transporte foram incluídos nesses grupos a pedido da CNT (Confederação Nacional do Transporte). Em maio, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição de doses para a vacinação dos trabalhadores portuários e trabalhadores do setor aéreo e aeroportuário. Nesta sexta-feira (2), finalmente, foi divulgada nova pauta, que garante o início da distribuição nacional dos demais profissionais do setor contemplados no Plano Nacional, ou seja: trabalhadores de transporte coletivo RODOVIáRIO de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário; trabalhadores de transporte de aquaviário; e caminhoneiros.
Outra novidade importante é que, a pedido da CNT, esses trabalhadores serão vacinados, preferencialmente, com o imunizante Janssen/Johnson & Johnson(D1), de dose única, para garantir a imunização mais rápida e eliminar a necessidade de retornar uma segunda vez ao ponto de vacinação, já que são trabalhadores que estão permanentemente em deslocamento. Conforme o documento, a exceção são os profissionais do transporte rodoviário de passageiros, que, a princípio, deverão ser vacinados com a AstraZeneca/Fiocruz (D1), imunizante aplicado em duas doses.
Trata-se de mais uma vitória conquistada pela Confederação Nacional do Transporte, que vem atuando em prol das empresas e dos trabalhadores do transporte junto às três esferas de poder. A confederação, porém, reitera a importância de que as entidades filiadas e associadas reforcem a articulação nos estados e nos municípios de modo a garantir o cumprimento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 em sua totalidade.
Tarcísio Freitas participou de evento da Escola de Negócios e Seguros
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, defendeu, nesta quinta-feira (1º), a participação de diferentes setores da iniciativa privada no processo de contratação de obras públicas em um modelo que visaria à desoneração do poder público, maior eficácia de fiscalização e maior segurança.
Durante evento organizado pela Escola de Negócios e Seguros (ENS), ele ressaltou a importância do papel de empresas certificadoras e de bancos nesse processo.
Tarcísio também avaliou que a Lei Federal 8.666/1993 instituiu normas de licitação que precisavam ser atualizadas porque limitava as possibilidade para a contratação de obras. Sancionada em abril deste ano, Lei Federal 14.133/2021 teria contribuído para alterar o cenário.
Segundo o ministro, o Brasil vem se atualizando com práticas que estão em sintonia com o que se observa na Europa e nos Estados Unidos. “As contratações são design-build, ou seja, são contratações integradas, projeto e obra. Isso é interessante porque não dilui responsabilidade. E aí evito problemas como aconteceu na queda do Viaduto Batalha dos Guararapes, em Belo Horizonte. Ele caiu e fica a questão de quem é a culpa. O construtor aponta o dedo para o projetista e o projetista diz que a culpa é do construtor.”
O ministro destacou o acompanhamento da elaboração do projeto e de cada etapa da obra por empresas certificadoras credenciadas pelo poder público. “Cada parte do projeto entregue, a certificadora vai lá e atesta se atende a norma técnica e os requisitos. Ela faz o controle tecnológico da obra e diz se está sendo entregue conforme a norma. Você tira a carga da administração em termos de fiscalização.”
Para o ministro, um dos pontos do modelo é a participação do setor bancário, através das seguradoras. Elas seriam capazes filtrar as empresas que vão concorrer na licitação, pois a comercialização dos seguros leva em conta a aptidão e a responsabilidade do contratante. Além disso, também teriam interesse em ajudar no acompanhamento e fiscalização na obra.
“Já tenho a certificadora controlando o projetista e construtor e tenho o banco controlando todos. É um arranjo de contratação de obra que acaba sendo integralmente privado. E isso libera força de trabalho da administração pública e aumenta o resultado”, acrescentou Tarcísio.
O ministro disse ainda que o Ministério da Infraestrutura está atuando com base em quatro pilares: transferência massiva de ativos para a iniciativa privada; resolução de passivos herdados como concessões que deram errado; conclusão de obras inacabadas; e fortalecimento institucional e preparação da regulação. Segundo ele, em seus dois anos e meio de gestão, houve até o momento concessão de 70 ativos.
Puxada pelo crescimento das exportações de commodities agropecuárias e minerais, a balança comercial brasileira registrou um superávit de U$ 37,5 bilhões nos seis primeiros meses de 2021.
Foi o mais elevado saldo semestral da história, com um acréscimo de US$ 15,2 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado.
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O valor é resultado da diferença entre US$ 136,7 bilhões em vendas ao exterior, com alta de 35,8%, e US$ 99,2 bilhões em importações, com uma expansão de 26,6%.
A alta no preço internacional das commodities, produtos primários com preços formados em bolsas no exterior, e o câmbio ajudaram. Nos seis primeiros meses de 2021, minérios de ferro e de cobre tiveram alta de 172,1% e 82,6% na exportação, respectivamente.
Café, produtos do complexo soja, açúcar, petróleo e siderúrgicos também se destacaram na performance exportadora.
As taxas de crescimento do comércio exterior brasileiro foram ainda mais expressivas em junho, quando as exportações superaram as importações em US$ 10,37 bilhões, o mais alto superávit mensal de 2021.
Exportações aumentaram 60% em junho As vendas externas, de US$ 28,1 bilhões, subiram 60,8% ante o mesmo mês de 2020, e os gastos no exterior, de US$ 17,73 bilhões, aumentaram 61,5%.
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O desempenho da balança comercial levou o Ministério da Economia a projetar um superávit de US$ 105,3 bilhões em 2021, com alta de 106% em relação a 2020. A estimativa anterior era de um saldo de US$ 89,4 bilhões.
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