O evento conta com participações de entidades como Anfavea e Sindipeças, especialistas e de executivos das mais destacadas empresas do setor de transporte de cargas e passageiros
A quinta edição do Fórum Transporte Sustentável será realizada em 29 de novembro, de forma presencial, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. O encontro irá discutir os principais temas relacionados à sustentabilidade no transporte de cargas e passageiros, com apresentação de cases e iniciativas de sucesso.
O Fórum Transporte Sustentável terá a participação de representantes dos grandes players do mercado como JSL, Coopercarga, MWM, Raízen, Marcopolo, Embraer, Scania, Maersk, Amsted Maxion, Renault, Vamos e muitos outros, além das entidades mais relevantes do setor como Anfavea, Sindipeças e Confederação Nacional do Transporte (CNT).
Os temas a serem debatidos nesta edição foram escolhidos com base no que acontece atualmente no mercado em ESG. Confira a programação abaixo.
PROGRAMAÇÃO
08h30: Credenciamento
09h00: Abertura
Fred Carvalho: Apresentador
Marcelo Fontana e Rodrigo Machado: organizadores do FTS
09h15: Às perspectivas do setor de transportes
O setor de transporte atravessa profundas mudanças nos últimos anos com as exigências cada Vez maiores de normas e programas dos governos e da própria sociedade.
• Bruno Batista – diretor-executivo da CNT
09h45: O desafio de zerar emissões
Reuniremos especialistas e líderes de opinião que estão na vanguarda da busca por soluções inovadoras e práticas para combater as emissões de carbono no setor de transporte.
• Henry Joseph Junior – diretor técnico ANFAVEA
• Gábor János Deák – diretor SINDIPEÇAS
10h15: Como diminuir a pegada de carbono. A experiência nos modais RODOVIáRIO, ferroviário, marítimo e aéreo.
A necessidade cada vez maior das maiores companhias do mundo em reduzir e neutralizar emissões.
• Mário Coura – diretor de engenharia AMSTED MAXION
• Francisco Gomes Neto – presidente EMBRAER
• Carlos Rocha – diretor-técnico da Frota Aliança MAERSK
• Ramon Alcaraz – presidente JSL
12h30: Brunch
13h30: Mercado de crédito de carbono
A necessidade cada vez maior das empresas trabalharem em tecnologias e produtos mais limpos exige contínuos e fortes investimentos para as mudanças necessárias. E aí o mercado de crédito de carbono aparece como uma alternativa viável e interessante. Mas como funciona o sistema? Quais são os operadores?
14h00: Novas tecnologias para o transporte sustentável
Este painel será um mergulho profundo nas inovações tecnológicas que estão moldando o futuro do transporte, destacando como a tecnologia desempenha um papel crucial na redução das emissões de carbono, no aumento da eficiência e na promoção de uma mobilidade mais limpa e inteligente.
• Alexandre Albacete – gerente de estratégia de produtos – Caminhões e Ônibus EATON
• Thiago Brito – supervisor de Novos Negócios MWM
• VIPAL
• Renata Tozzi – gerente de sustentabilidade GRUPO VAMOS
• Wagner Fonseca (moderador) – NETZ ENGENHARIA
15h00: Rodoviário de cargas e passageiros – os últimos avanços
O setor de transportes investe forte no ESG e tem destaques importantes. Os cases das melhores empresas.
• COOPERCARGA
• Gustavo Rodrigues – CEO do grupo JCA
• Ricardo Portolan – diretor comercial Mercado Interno e Marketing da Marcopolo
• MERCEDES-BENZ
• Alexandre Dias – Brazil Fleet Director da RENAULT
• SCANIA
16h00: Caminhos para o net zero: experiências práticas
Um olhar amplo sobre as soluções em energia renovável que estão sendo aplicadas na transição energética do transporte rodoviário de cargas e no transporte público de passageiros.
• Daniel O. Toloni – Diretor da BT LOGÍSTICA INTEGRADA
• Carlos Ferreira – coordenador de Sustentabilidade | ESG | SSMA e Qualidade da
JOMED
• Andreia Vendramini – gerente de Governança Corporativa da LZN LOGÍSTICA
• Felipe Zito – Gerente de sustentabilidade da MOVIDA
• Márcio Dagosto (Moderador) – Coordenador do PLVB
• LOG 20
• Ivan Vieira Lima – Gerente de frota da JADLOG
• RAÍZEN
• Guilherme Wilson – Gerente de Planejamento e Controle da SEMOV
O Brasil, com uma extensa e estratégica malha fronteiriça, reforça sua potência no setor de transporte de cargas internacional ao estabelecer pontes comerciais robustas com países vizinhos. Prova disso é o seminário “A utilização de instrumentos de trânsito internacional para a dinamização do corredor bioceânico” que ocorre hoje (26) em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, até o dia 27 de outubro.
Organizado pela IRU, pelo Ministério das Relações Exteriores e pela NTC&Logística, o evento tem a missão de elucidar o panorama atual e as potencialidades do segmento internacional de cargas, focando nas oportunidades da Rota Bioceânica.
No seminário, também será abordado o Convênio TIR, que promete revolucionar o transporte RODOVIáRIO internacional. Esta iniciativa, sob supervisão da IRU – sediada em Genebra – opera em sinergia com a Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (UNECE).
Umberto Pretto, Secretário Geral da IRU, destaca: “O TIR promete ser um divisor de águas, melhorando a conectividade dos sistemas de transporte e trânsito do Brasil. Ele não apenas otimiza os processos, mas também reforça a segurança e a eficácia. O sistema simplifica procedimentos de fronteira, reduzindo encargos e tempos de espera.”
A parceria com o Governo brasileiro é central nesta iniciativa. Pretto ressalta: “Com o mandato concedido pela ONU à IRU, temos trabalhado estreitamente com autoridades brasileiras e empresas, e a NTC&Logística tem sido peça-chave nesse processo. A adesão do Brasil à Convenção TIR está no horizonte próximo.”
O Ministro João Carlos Parkinson pontua sobre o Corredor Bioceânico: “Ele surge como uma alternativa logística estratégica, integrando regiões anteriormente isoladas e potencializando comércios adormecidos, gerando novos fluxos comerciais e atraindo investimentos. O corredor é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, aprofundando a integração regional e facilitando o escoamento de carga para o mercado asiático.”
Sobre o seminário, o Ministro enfatiza: “O evento em Campo Grande é uma demonstração clara de que o Governo brasileiro busca modernizar e dinamizar o trânsito de mercadorias e pessoas nas fronteiras.”
Francisco Pelucio, presidente da NTC&Logística, complementa: “A IRU tem sido fundamental globalmente e estamos animados em trazer esse conhecimento para o Brasil, focando no convênio TIR e na Rota Bioceânica.”
Danilo Guedes, vice-presidente de transporte internacional da entidade, acrescenta: “O seminário é uma oportunidade única para as autoridades, empresários e entidades se aprofundarem no TIR e nas oportunidades da Rota Bioceânica para o desenvolvimento nacional.”
É importante ressaltar que o seminário marca um momento decisivo para o Brasil no cenário internacional de transporte. Representantes de entidades de transporte de cargas, tanto do Brasil quanto dos países vizinhos, empresários do setor e autoridades públicas são esperados no evento, solidificando ainda mais a importância desta reunião.
Serviço
Seminário: A utilização de instrumentos de trânsito internacional para a dinamização do corredor bioceânico
Data: 26 e 27 de outubro
Onde: BioParque Pantanal – Av. Afonso Pena, 6277 – Chácara Cachoeira, Campo Grande – MS
A IRU (International Road Transport Union), associação internacional ligada à ONU e com sede em Genebra, destacou recentemente o trabalho do coordenador nacional da COMJOVEM (Comissão de Jovens Empresários da entidade) e vice-presidente para assuntos dos jovens empresários da NTC&Logística, André de Simone. Essa menção ressalta o papel fundamental desempenhado por ele e o reconhecimento de sua contribuição para o setor de transporte no Brasil.
André é parte de uma geração de jovens empresários que está moldando o futuro do transporte no país segundo a publicação. Sua dedicação e liderança têm sido fundamentais para impulsionar a inovação e o desenvolvimento do setor, trazendo novas perspectivas e soluções para os desafios enfrentados pelo setor transportador.
A IRU, como uma organização com um papel global na transformação do setor de transporte em todos os modais, reconhece a importância do trabalho realizado por ele e destaca sua contribuição para a comunidade empresarial do Brasil e do mundo. Essa citação é de grande relevância para a NTC&Logística, que através de sua comissão de jovens empresários e executivos, tem crescido a cada dia e demonstrado sua força e influência no cenário empresarial.
A COMJOVEM, sob a liderança do presidente Francisco Pelucio e da coordenação de André de Simone, tem se consolidado como um espaço de troca de ideias, networking e capacitação para jovens empreendedores do setor de transporte. O reconhecimento da IRU reforça a importância desse trabalho e estimula o fortalecimento da comissão, que tem como objetivo impulsionar o crescimento e o desenvolvimento sustentável do setor por meio da participação ativa e engajada dos jovens empresários.
A NTC&Logística, como uma das principais entidades representativas do transporte no Brasil, orgulha-se do trabalho realizado por André de Simone e de todos os integrantes da COMJOVEM. A citação da IRU destaca o potencial e a influência dessa comissão, que está se tornando uma referência no setor e contribuindo para a construção de um futuro mais promissor para o transporte no país.
“Através do comprometimento e da liderança de jovens empresários como a do André de Simone, o setor de transporte no Brasil está sendo impulsionado por ideias inovadoras, soluções criativas e uma visão empreendedora. A NTC&Logística continuará apoiando e promovendo o trabalho da COMJOVEM, reconhecendo sua importância na transformação das transportadoras e na formação de uma nova geração de líderes empresariais. Estamos investindo nessa presença global, como a participação da Comissão este ano em três países, Estados Unidos, Suíça e Moçambique, levando a força do trabalho da entidade por meio dos jovens empresários brasileiros”, ressaltou Pelucio.
O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, destacou o engajamento do setor na busca por sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e governança
O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, participou, nesta quinta-feira (21), da abertura do Ciclo ESG, realizado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). O evento ocorre ao longo do dia de hoje (21) e abordará questões relacionadas às políticas e práticas de ESG – sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e governança – no âmbito das infraestruturas e da operação dos transportes terrestres.
“ESG é um tema do presente e merece um destaque trazer para esse evento grande parte do transporte nacional, sob a competência e regulação da ANTT”, destacou o diretor-geral substituto da Agência, Guilherme Sampaio. O diretor encerrou sua fala agradecendo, nominalmente, a presença do presidente do Sistema Transporte e colocou, como expectativa, sair, ao final do dia, com encaminhamentos que tenham a colaboração de todos os presentes.
Vander Costa aproveitou para mostrar o papel do setor na busca por ações de sustentabilidade e citou o caso do transporte RODOVIáRIO urbano de passageiros. “Se nós quisermos um país com menos emissões, teremos de incentivar o transporte coletivo. Um ônibus polui menos do que um automóvel por pessoa transportada”, exemplificou. Em relação ao transporte rodoviário de cargas, o presidente alertou para a necessidade de ter maior atenção e incentivo com relação à renovação de frota. “É fundamental, a curto e médio prazos, proporcionar a troca e retirada dos veículos antigos de circulação e encaminhá-los para a reciclagem”, destacou.
Alinhados às boas práticas de ESG, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) e o SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) mantêm, há 16 anos, o Programa Despoluir. “O Despoluir está à disposição da Agência e mede as emissões, indo até as empresas”, destacou Vander Costa. O Despoluir é o maior programa ambiental do transporte da iniciativa privada do Brasil e, nesses anos de existência, contabiliza 55 mil transportadores atendidos e 4,1 milhões de avaliações veiculares realizadas. Fazem parte dessa contabilidade 27.080 empresas e 28.235 caminhoneiros autônomos atendidos.
Ciclo ESG na prática
Os painéis de discussão do Ciclo ESG reúnem participantes oriundos do poder público e da sociedade civil. Trata-se de especialistas dos setores de infraestrutura rodoviária e ferroviária que debaterão temas como descarbonização, padrões de desempenho dos contratos de concessão, entre outros tópicos.
O gerente executivo de Desenvolvimento do Transporte da CNT, Tiago Veras, é um dos palestrantes do evento Ciclo ESG, da ANTT. Na manhã de hoje (21), ele debateu, no painel Adaptação e Resiliência da Infraestrutura, com representantes do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e da Future Carbon, sociedade gestora matriz de participações sociais (holding).
A CNT levou para a pauta a adaptação e a resiliência das infraestruturas de transporte terrestre frente às diversas situações às quais elas podem ser expostas, “a exemplo de desastres naturais e eventos climáticos extremos”, pontuou Tiago Veras. As discussões giraram em torno de como manter a continuidade da operação dos serviços de transporte, que têm um caráter de essencialidade tanto para cargas quanto para passageiros.
Outros temas que estão na programação dizem respeito ao financiamento de infraestrutura sustentável: os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a abordagem ESG na regulação de transportes terrestres e na operação de transporte. O Ciclo ESG da ANTT tem por objetivo debater a integração de boas práticas ambientais, sociais e de governança à cultura organizacional e aos contratos de concessão regulados e fiscalizados pela Agência.
O diretor da ANTT, Felipe Queiroz, encerrou as falas e enfatizou também a importância da CNT no evento, representando os operadores de transporte do país. “Com relação à descarbonização do transporte rodoviário, já temos muitas iniciativas em curso. Organizando os atores, poderemos criar incentivos certos e, sobretudo, medir, de maneira efetiva, as nossas contribuições, fazendo com que a transição de frota possa ir para um patamar de emissão alinhado aos objetivos da Agenda 2030”, concluiu.
A Agenda 2030 trata do compromisso de desenvolvimento sustentável assumido, em 2015, por 193 países-membros da ONU (Organização das Nações Unidas), incluindo o Brasil, e tornou-se a principal referência na formulação e implementação de políticas públicas para governos de todo o mundo.
Categoria aguarda a sanção do Presidente Lula para garantir mudanças que melhoram as condições de trabalho do motorista profissional
O Congresso Nacional aprovou a MP 1153/22 e os caminhoneiros autônomos, que somam mais de 1 milhão de profissionais, comemoram a vitória e aguardam a sanção pelo presidente Lula.
Entenda o que vai mudar:
O caminhoneiro volta a ter um direito que ele não conseguia exercer há 15 anos: a exclusividade e a autonomia para escolher a seguradora que vai pagar o embarcador por eventuais danos à carga transportada.
Isso significa o fim das pegadinhas no seguro:
Por causa de uma interpretação errada de uma lei de 2007, os transportadores eram obrigados a aceitar, sem negociação, a contratação de seguros contra acidentes e roubos escolhidos por embarcadores.
O valor era descontado do frete do caminhoneiro. A apólice era cheia de “pegadinhas” e na hora H, nem a transportadora nem o caminhoneiro recebiam o seguro, se acontecesse sinistro.
Até um órgão da ONU (UNCTAD/ONU, da OEA) considerou a prática abusiva, pois percebeu que o caminhoneiro estava sempre prejudicado com uma apólice daquele tipo.
Fim do atravessador do frete
A MP também traz o fim do atravessador do frete, uma praga que tira muito recurso do caminhoneiro. Vai existir a figura jurídica autônoma para administrar o frete e o pagamento de impostos.
Exame toxicológico
O texto também obriga o caminhoneiro a fazer exame toxicológico, o que é um dever da categoria, porque devemos prezar pela saúde de todos no trânsito.
Pagamento de frete
Não houve alteração na forma do pagamento e continua valendo o que foi aprovado pelo próprio presidente Lula, pagamento eletrônico na conta do caminhoneiro.
A MP 1153/2022 teve apoio das seguintes entidades:
CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos)
Apesar da supersafra, produtores relatam problemas com o preço para venda e falta de espaço para armazenagem dos grãos
Mato Grosso do Sul produziu 15 milhões de soja na safra 2022/23, o que representa volume 72,65% maior que a safra passada. O montante é motivo de orgulho para produtores rurais, mas também de preocupação já que o Estado enfrenta dois grandes gargalos, de armazenagem e logística.
Os dados da safra foram apresentados nesta terça-feira (23) pela Aprosoja/MS, em Maracaju, durante a abertura do Showtec. A produtividade média do Estado chegou a 62,44 sacas por hectare, com aumento de 61% em relação à safra passada. Também teve expansão de 7% na área plantada com soja.
Recentemente, o Jornal Midiamax mostrou que a comercialização da soja está baixa, devido a dificuldades com o preço. Na esperança de conseguir preços melhores para a venda, produtores estocam os grãos, mas por pouco tempo, já que a safra de milho está em curso.
Presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Alessandro Coelho afirma que Mato Grosso do Sul atualmente enfrenta problemas com armazenagem e logística. “Se tivéssemos capacidade de armazenagem e porto pra escoar a produção, nós não estaríamos nessa situação. Os portos não dão vazão para a demanda de soja que temos”.
Porto Murtinho ajuda, mas é insuficiente
Entre janeiro e abril de 2023, as exportações pelo porto de Porto Murtinho subiram 553% em relação ao mesmo período do ano passado. Por lá passaram 336 mil toneladas em quatro meses do ano, contra 48 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados são do Comex Stat.
“Ter o porto de Murtinho é ótimo e se tornou uma boa alternativa para escoar a produção, mas ele é pequeno para toda a demanda. Apesar de Mato Grosso do Sul ter uma posição privilegiada, temos dificuldade de exportar e também não temos espaço para toda a armazenagem”, comenta Alessandro Coelho.
Carlos Dávalo, da Granos Corretora, comenta que o porto tem se consolidado como uma boa alternativa para enviar soja à Argentina. “Temos em torno de 600 mil toneladas de soja para embarcar por Porto Murtinho esse ano”.
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