A expansão do e-commerce no país faz com que as transportadoras aprimorem, cada vez mais, os seus processos
O aumento das vendas on-line no País tem impacto direto nas empresas do TRC, que vem aperfeiçoando seus sistemas de entregas para atender o mercado. O fechamento de lojas físicas, por conta da Covid-19, fez com que muita gente recorresse às compras virtuais. Uma pesquisa realizada pela consultoria Ebit|Nielsen destacou que em 2020, as compras on-line bateram um recorde histórico no Brasil: 87 bilhões de reais, um crescimento de 41%.
E para atender esse setor, muitos empresários e executivos do transporte RODOVIáRIO de cargas estão de olho nas melhores práticas do mercado. Inclusive, estudando a possibilidade de implementação de algumas operações logísticas, já usadas no exterior, como as entregas com uso de em lockers e a door to door (entrega porta a porta).
Mas além dos modelos logísticos, os transportadores que atuam neste segmento estão reunindo demandas de ordem regulatória, que podem facilitar a operação. Muitos deles se queixam das restrições impostas ao segmento, com altas taxas tributárias e a burocracia fiscal. Foi para as empresas buscarem melhorias neste sentido, que o SETCESP criou a diretoria de Especialidade E-commerce. E quem comanda a nova diretoria é Guilherme Juliani, CEO da Flash Courier.
“O objetivo dessa diretoria é abordar assuntos importantes para quem atua no e-commerce. Por exemplo, está em nosso radar a retirada do valor da Danfe (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) da etiqueta do produto”, esclarece Juliani destacando que, apesar de esse não ser o único assunto, é o principal tema da pauta.
O valor do produto na parte externa da embalagem, além de trazer um possível desconforto aos clientes, também contribui para o aumento do roubo e/ou furtos na visão dos empresários do TRC.
A ideia das transportadoras que atendem o e-commerce é fazer com que a entrega da mercadoria faça parte de uma boa experiência de compra do usuário.
Marque na agenda: a próxima reunião da diretoria de especialidade de E-commerce — será no dia 29 de abril, às 14h30, via videoconferência.
As informações estão no Radar do Transporte desta semana
O transporte registrou crescimento em termos de volume de serviços nos dois primeiros meses do ano. A constatação está descrita no Radar do Transporte, divulgado na última sexta-feira, 23, pela CNT. O informe mostra que o volume de serviços do setor em fevereiro de 2021 foi 8,7% maior que dezembro de 2020. Trata-se do maior crescimento dentre as atividades contabilizadas na área. No agregado, o setor de serviços, em fevereiro de 2021, foi 3,8% maior que em dezembro de 2020. As informações foram analisadas pela CNT a partir da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na última semana.
Os dados da pesquisa mostram que os serviços de armazenagem e auxiliares aos transportes, além de correios foram os que se mostraram menos impactados pela pandemia, com aumento de 13,2% em fevereiro de 2021 em relação à referência do mesmo mês em 2020. De acordo com o IBGE, essas atividades se sobressaíram, especialmente com as empresas que prestam serviços de logística, com a entrega de produtos comprados pela internet.
Por outro lado, o volume do serviço de transporte aéreo mostrou queda entre janeiro e fevereiro deste ano. Com isso, em fevereiro deste ano, a atividade no segmento esteve 30,9% abaixo da referência do mesmo mês em 2020, evidenciando que os efeitos da crise sanitária têm sido mais persistentes para esse modal.
IBC-BR – O aumento do volume de serviços total e do subgrupo de transporte é reflexo da atividade econômica em fevereiro de 2021. O último resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br) mostrou um aumento em fevereiro relativo a janeiro de 2021, e se encontrou 2,3% acima do momento pré-pandemia de fevereiro de 2020. O IBC-Br serve como um parâmetro de avaliação do ritmo de atividade da economia brasileira.
Desde janeiro de 2021 que o índice supera os níveis de atividade do começo de 2020. Percebe-se que, após uma queda brusca de 14,4% do índice entre fevereiro e abril 2020, o país mostrou nos meses seguintes uma recuperação mais lenta e progressiva no ritmo de crescimento observado em fevereiro de 2020.
O desempenho positivo da economia nos dois primeiros meses de 2021 foi sustentado principalmente pela maior mobilidade social observada no país antes do recrudescimento da pandemia, a partir de março. É possível, no entanto, que as medidas mais rígidas de isolamento social e de funcionamento prioritário de serviços essenciais impacte negativamente o nível de atividade e o resultado do IBC-Br nos meses de março e abril de 2021.
O Governo Federal submete à Consulta Pública a proposta de Plano Nacional de Logística – PNL 2035, um dos elementos do Planejamento Integrado de Transportes, por meio da identificação de necessidades e oportunidades, presentes e futuras, de oferta de capacidade dos subsistemas de transporte, servindo de referencial para os planos setoriais (terrestre, portuário, hidroviário e aeroviário).
Segundo o governo, o PNL 2035 reúne uma série de dados e informações que contribuem para análises específicas e para o constante uso do planejamento na tomada de decisões estratégicas por parte do governo federal, governos dos estados e do Distrito Federal, municípios, agências reguladoras, empresas públicas e privadas, inseridas no sistema de transportes nacional.
Foram submetidos ao presente processo de participação social os seguintes elementos do PNL 2035: • Diretrizes e objetivos que o norteiam; • Visão geral do plano, enfatizando os aspectos metodológicos e principais avanços; • Cenário Base 2017, ano utilizado para a calibração do modelo funcional, incluindo as matrizes origem-destino de carga e de pessoas, rede de infraestrutura e mapas dos fluxos alocados conforme as simulações; • Definição da camada estratégica de análise; • Resultados dos indicadores de avaliação dos cenários 2017; • Variações dos cenários para o ano de 2035; e • Análises técnicas preliminares do conjunto de cenários futuros.
O PNL 2035 ainda está em construção e as contribuições técnicas recebidas são bem-vindas, tanto para aprimorar a metodologia utilizada neste instrumento, no processo contínuo de planejamento e nas revisões futuras, quanto para compor novas simulações de cenários futuros alternativos para o ano de 2035.
As contribuições deverão ser realizadas no item ou subitem do Sumário do PNL2035 correspondente e disponível abaixo, até o dia 30/04/2021.
Para acessar a CONSULTA PÚBLICA – Plano Nacional de Logística – PNL 2035, clique aqui.
“Não estamos falando, agora, de apresentar uma carteira de projetos”, disse ministro, criticado por entregar planos de obras e leiloar empreendimentos idealizados em governos anteriores
Criticado por entregar planos de obras e leiloar empreendimentos idealizados em governos anteriores, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, defendeu nesta terça-feira os avanços na área de planejamento do setor de transportes, durante o lançamento oficial do novo Plano Nacional de Logística (PNL 2035).
“Não estamos falando, agora, de apresentar uma carteira de projetos, mas sim de estabelecer cenários futuros e possíveis”, disse Freitas.
Frente às críticas sobre conclusão de obras inacabadas, o ministro costuma dizer que essa é uma das obrigações do gestor público, que é dar continuidade a projetos de governo anteriores. “O plano é importante ferramenta para elaboração do Orçamento da União e da POLíTICA pública no setor de transportes”, disse, destacando que se trata de um planejamento com viés “técnico”, que mapeia como a economia brasileira vai se comportar e identifica gargalos na rede de transportes do país.
Outro aspecto do novo PNL ressaltado pelo ministro é a valorização do planejamento multimodal, que busca compatibilizar a interação entre os diferentes segmentos, como RODOVIáRIO, ferroviário, hidroviário, portos e aéreo. “É uma coisa que não tinha. Havia desconexão dos planos setoriais com o plano nacional”, afirmou, acrescentando que, “pela primeira vez”, foi considerada não só a movimentação de cargas, mas também o transporte de pessoas.
O PNL 2035 foi elaborado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal vinculada ao Ministério de Infraestrutura. O ministro voltou a elogiar nesta terça o trabalho da EPL na área de estruturação de projetos.
Desde o início do mandato de Jair Bolsonaro, o ministro tenta impedir a privatização ou liquidação da EPL. Isso ajudou a frustrar os planos da equipe econômica de reduzir drasticamente o número de estatais até o fim do governo.
No caso da EPL, a empresa é considerada importante pelo ministro para a elaboração de estudos de novas concessões, além de obter o licenciamento ambiental dos ativos de transportes transferidos para a iniciativa privada.
No evento virtual, Freitas lembrou que a EPL foi alvo de ataques de quem defendia a sua privatização, quando era chamada de “estatal do trem-bala” — em referência ao trem de alta velocidade idealizado na gestão Dilma Rousseff que faria a ligação Rio-São Paulo-Campinas, mas que não saiu do papel.
Para ele, a EPL é agora uma “empresa de excelência”, envolvida na estruturação de projetos de “alto nível”, com “excelência” na área de licenciamento e que está se tornando “referência” em planejamento. Nos planos do ministro, a EPL deve passar por uma reestruturação incorporando a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, outra estatal vinculada à Pasta que também seria privatizada ou liquidada no atual governo.
Freitas ressaltou que as agências de rating têm ressaltado que o país conta com carteira de projetos “sofisticada”. “Talvez a gente tenha a estruturação de projetos mais desenvolvida do mundo”, afirmou. Segundo ele, isso ocorre porque os desafios de investimento no Brasil são “grandes”, exigindo previsibilidade nos contratos sobre como lidar com os riscos de demanda no transporte e cambial.
Com o intuito de monitorar o impacto no volume de cargas imposto pela pandemia da COVID-19 em 2021, o DECOPE, da NTC&Logística, está novamente monitorando o desempenho do setor no mês de março de 2021.
Para que isto aconteça, precisamos que você nos auxilie respondendo o questionário abaixo. É de extrema importância que esta pesquisa seja respondida para acompanharmos o impacto causado no segmento.
O acompanhamento será mensal, ao final de cada mês iremos disponibilizar o link para as respostas.
Apesar do ano de 2020 trazer para a população mundial uma série de desafios, também trouxe a aceleração de alguns setores econômicos que já vinham ensaiando uma Transformação Digital mais intensa mesmo antes da pandemia. A partir do novo cenário e das necessidades que surgiram a partir disso, muitas empresas investiram em modelos de negócio cada vez mais digitais e escaláveis. E o setor logístico é um desses segmentos.
Só em 2020 o e-commerce registrou um crescimento de 73,88% comparado a 2019. Os dados são do MCC-ENET, desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital.
Com o crescimento exponencial esperado para os próximos anos, impulsionado pelo cenário que começou a se desenhar em 2020, um tema que já vinha sendo explorado mesmo antes da pandemia volta à pauta: a logística 4.0.
O conceito da logística 4.0 está relacionado ao da Indústria 4.0. A quarta revolução industrial deu início a uma nova fase ultra conectada da logística, combinada com as maiores tendências em tecnologia: Internet das Coisas (IoT), Impressoras 3D, Big Data, Analytics, Realidade Aumentada e etc.
Com a Indústria 4.0, para garantir destaque no mercado, passou a ser necessário investimentos em tecnologia, desenvolvimento de processos e equipes com potencial analítico, além de demais recursos que aumentassem o potencial e os diferenciais da empresa. A logística 4.0 segue os mesmos propósitos de tornar os processos mais ágeis e com o maior acesso a dados para a tomada de decisões, permitindo, desse modo, que os gestores observem a performance do negócio através da análise de dados gerados pelo sistema.
Em diversas empresas, muitos processos ainda são feitos manualmente, o que acaba resultando em um alto nível de erros para as organizações. A vantagem da logística 4.0 é que esses processos passam a ser monitorados através de sistemas que garantem precisão e contribuem no aumento da eficiência operacional digitalizando processos que antes eram manuais, diminuem o lead time, melhoram a conectividade e fornecem uma visão integrada e mais transparente da cadeia de suprimentos.
Com as mudanças que a logística 4.0 promove, um novo patamar do setor é atingido. Todo o processo se torna muito mais assertivo, inteligente e eficiente. Com isso, alguns dos benefícios para as empresas que aderem à essa inovação são: redução de erros e perdas de ativos, otimização de frotas e eficiência de roteirização e melhora significativa da eficiência operacional.
Já existem, em escala global, diversas soluções inovadoras que devem ganhar cada vez mais força nos próximos anos. Carros autônomos já são uma realidade em alguns lugares do mundo, quem sabe em breve veremos por aí caminhões autônomos capazes de fazer entregas sem motorista em qualquer horário do dia? Ou então drones que poderão ser usados para acelerar as entregas de compras online?
Estar atento às novas possibilidades e a tudo que a tecnologia tem a oferecer é o melhor caminho para se manter conectado às transformações que precisam ser feitas hoje para um garantir um futuro promissor para as empresas.
Por: Anderson Benetti, head de Logística da Senior Sistemas.
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