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BBM Logística compra transportadora Translovato

BBM Logística compra transportadora Translovato

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Foto: Facebook BBM Logística

A BBM Logística, listada no Bovespa Mais, anunciou nesta segunda-feria que assinou contrato para comprar 100% da transportadora gaúcha Translovato, por valor não revelado.

Fundada em 1979 em Caixas do Sul (RS), a Translovato é uma das principais empresas do segmento de carga fracionada do país e tem faturamento anual de cerca de 400 milhões de reais, afirmou a BBM em fato relevante. Ela atende aos setores de couro, farmacêutico, têxtil, casa e construção e metalurgia.

“A aquisição da Translovato fortalece a atuação da BBM no segmento de transporte de cargas fracionadas e está alinhada à sua estratégia de crescimento via aquisições”, afirma o documento.
Na semana passada, a Reuters publicou que a gestora de fundo de private equity Stratus, investidora da BBM, pretende fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em 2020. Ao subcontratar pequenos negócios e conectá-los a um rede nacional, a BBM prevê ter neste ano uma receita de cerca de 1 bilhão de reais, quatro vezes o de dois anos atrás.

Leia o comunicado da BBM LOGÍSTICA (clique aqui)

Logística é o principal desafio para a Black Friday

Logística é o principal desafio para a Black Friday

logística entrega

Fonte: Divulgação

Black Friday se consolidou como uma das principais datas para os lojistas online e não é para menos. Para o empreendedor, é a oportunidade de aumentar o faturamento e garantir mais visibilidade para o negócio. No entanto, para que a data seja um sucesso garantido entre os consumidores, é necessário o lojista se assegurar de que as operações vão dar conta de toda demanda.

“Pelo grande número de visitas, transações e vendas, é possível que aconteça imprevistos durante a Black Friday. Para diminuir os danos, é importante contar com um plano de contingência que delimite o que será feito em cada situação. Dessa forma, você protege a sua operação e se prepara para o aumento das vendas”, explicou Tiago Girelli, diretor da divisão corporativa da Tray Corp.

Para as grandes empresas, pensar na logística desde a conclusão da venda até a entrega do produto é essencial para garantir resultados no período. Por isso que o trabalho começa com antecedência e com o planejamento das ações que serão realizadas antes, durante e depois da data. É preciso controlar o estoque e analisar quais produtos são mais importantes. Nesse sentido, até vale dar uma olhada nos números do ano anterior: eles ajudam a ter uma boa base da preferência dos clientes. Para evitar qualquer contratempo, tentar trabalhar com uma margem de segurança, focando nos produtos mais importantes ou atrativos, também é importante.

Superar essa barreira vai garantir a tranquilidade para trabalhar com a logística dos produtos, pois, tão importante quanto realizar a venda, será assegurar uma entrega rápida dentro dos prazos estabelecidos. Na Black Friday, é comum a reclamação de consumidores com problemas com o frete. Por isso, dentro do planejamento, vale considerar as possibilidades para fugir dos erros. Assim, uma dica é alinhar a estimativa de entrega com os fornecedores previamente e, se possível, colocar uma folga no período estimado.

“É fundamental entender o impacto que a Black Friday gera na expedição de produtos da sua loja. Correios e transportadoras estarão sobrecarregados, e atrasos são frequentes. Você deve proteger a sua operação ao máximo da insatisfação buscando estratégias complementares de frete. Uma outra possibilidade é o aumento do tempo de entrega previsto para evitar insatisfação”, acrescentou Girelli.

No período da Black Friday, as principais transportadoras criam planos especiais de logística para desenvolver as ações especiais focadas na data. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, nas empresas com faturamento superior a R$ 10 milhões, a participação dos Correios ainda é de 38%. Contornando possíveis problemas, é possível alinhar a expectativa de compra com a satisfação do cliente.

Mercedes-Benz projeta investimento de 2,3 bilhões no Brasil

Mercedes-Benz projeta investimento de 2,3 bilhões no Brasil

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Foto: Divulgação

O presidente da Mercedes-Benz do Brasil & Daimler Latin America, Philipp Schiemer, falou sobre a gestão da empresa na Associação Empresarial de Joinville (Acij) nesta segunda-feira, 4, em reunião conduzida pelo presidente da entidade, João Joaquim Martinelli. De acordo com o CEO, são 100 mil novas unidades em circulação no mercado brasileiro neste ano, sendo o mês de outubro o de melhor desempenho em vendas de caminhões. E, embora tenha havido pouca licitações no transporte público, o mês passado também foi bom para a comercialização de ônibus. Em 2016, foram investidos 2,5 bilhões e até 2023 serão mais 2,3 bilhões.

— De 2016 a 2023 são 4,8 bilhões em investimentos no Brasil — destacou Schiemer.

Ele também disse que tem boas expectativas para aumento das exportações.

— A palavra do futuro é competitividade, quem não for competitivo estará fora do mercado. E na empresa nós temos um lema, “as estradas falam, a Mercedes-Benz ouve” — diz

Neste aspecto, é preciso que os motoristas gostem dos produtos porque ele é o centro das atenções.

— Quem define o caminhão no final é o motorista — afirmou, e complementou — Cada vez existem mais mulheres motoristas, fizemos ações voltadas às mulheres.

Como destaque, o presidente destacou o novo caminhão Actros. Lançado no mês passado, começará a ser comercializado em 2020.

— É o primeiro caminhão digital da América Latina. Inteligente, conectado e eficiente.

Entre as novidades, estão o espelhamento de smartphones, carregamento celular indutivo e todo o sistema com chave elétrica. No total, são 18 recursos inteligentes, e incluem câmera, radar e leitura de pessoas e objetos.

Redução de custos na cadeia logística

Redução de custos na cadeia logística

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Foto: CNT

A cena é comum: uma fila de caminhões carregados de soja esperando a hora de entregar no entreposto ferroviário. A demora é longa: às vezes, são 24 horas com motoristas e caminhões parados. O que nunca para são os custos dos empresários e a dificuldade do Brasil em tornar sua produção mais competitiva no mercado externo.

Pensando em solucionar esse problema, um grupo de alunos do curso Especialização em Gestão de Negócios, promovido pelo SEST SENAT e coordenado pelo ITL (Instituto de Transporte e Logística), desenvolveu um sistema de controle de agendamento para as chegadas das carretas no entreposto da ferrovia. O curso é oferecido a gestores de transporte de todos os modais dentro do Programa Avançado de Capacitação do Transporte e ministrado pela FDC (Fundação Dom Cabral).

O principal objetivo do trabalho foi analisar o ciclo logístico de exportação de grãos e tentar otimizar a operação para aumentar a competitividade. Com as safras brasileiras batendo recorde ano após ano, as filas de caminhão para descarregar em portos e entrepostos já estão famosas, principalmente, no auge da colheita, entre os meses de agosto e outubro.

Em uma visita técnica ao sistema de logística integrada da VLI, os gestores puderam elencar os gargalhos. O principal problema identificado foi o tempo de espera para descarregamento da carga, que pode chegar a 24 horas. Um dia de espera significa muito no caixa das empresas, e a análise dos relatórios do entreposto não deixou dúvidas sobre a principal causa desse entrave: 80% das chegadas das carretas se concentravam no período noturno: entre 18h e 22h.

Com esses resultados em mãos, o grupo propôs a implantação de um sistema de agendamento. De acordo com a capacidade diária de tombamento de carretas do terminal, são distribuídas as cotas com o agendamento dos horários ainda no terminal de origem. O sistema calcula a distância da carreta até o terminal, estimando quanto tempo levará até realizar a descarga no entreposto. Enquanto o carregamento é realizado, nota fiscal e quantidade de carga são inseridas no sistema para agilizar a operação de descarga.

Segundo Thiago Vinícius Almeida Barbosa Lima, gerente da VLI e um dos integrantes do grupo, a ideia do sistema surgiu da necessidade de ampliar a integração do sistema logístico do país. “Quando comparamos a dimensão e os sistemas de transporte do Brasil com países de dimensão aproximada (Canadá, Estados Unidos, China, Rússia, Índia etc.), observamos que há um grande déficit que precisa ser superado tanto com investimentos quanto com medidas inovadoras. Acreditamos que esse sistema é uma maneira de melhorar a eficiência logística nacional e aumentar a competitividade dos nossos produtos.”

Por meio dos testes iniciais de simulação aplicados na VLI, foi possível reduzir o tempo de descarregamento de 24 horas para sete horas, em média, o que potencializou o uso de caminhões que conseguiriam fazer mais viagens ao longo do mês. Em um período de pico no transporte de cargas, a quantidade de caminhões para transportar a produção da origem ao entreposto seria reduzida de 2.041 para 1.317 veículos.

No caso da VLI, com a implantação do sistema, os ganhos potenciais para um período de safra somam, aproximadamente, R$ 366 milhões em redução de investimento para atender aos volumes projetados em um horizonte de oito anos. Os cálculos levam em consideração, entre outros itens, o valor da aquisição das carretas, custos do salário de motoristas e o valor residual da carreta após o período do investimento.

Os ganhos não serão apenas para a empresa responsável pela logística da carga, mas, sim, para toda a cadeia de transporte. “A integração gera um sistema mais eficiente e sustentável, sendo uma alternativa para aumentar consideravelmente a capacidade de transporte do Brasil em curto prazo, suportando e impulsionando o nosso crescimento econômico por meio da redução dos custos logísticos nacionais”, finaliza Lima.

Reunião debate futuro da logística em São Paulo e projeto Novo Pinheiros

Reunião debate futuro da logística em São Paulo e projeto Novo Pinheiros

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Foto: Portal do Governo de SP

Nesta quarta-feira (11), os secretários de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, e de Logística e Transporte, João Octaviano, receberam o cônsul-geral da Espanha em São Paulo, Ángel Días de Tuesta, e os diretores da Abertis Francisco José Aljaro, André Dorf, Linomar Deroldo e Sergi Loughney Castells. O assunto da reunião foi o desenvolvimento da logística no território paulista.

Durante o encontro, realizado na sede Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), foi debatido ainda o projeto Novo Pinheiros. “Ficamos honrados e felizes com a presença do cônsul para discutir e fortalecer nossa parceria com o país amigo, nesse momento em que estamos conversando sobre as soluções e o futuro de São Paulo”, salientou Marcos Penido.

Na avaliação do secretário João Octaviano, o Estado passa por um momento de transformação e inovação. “O Governador João Doria tem nos incentivado a pensar grande e a buscar boas parcerias para gerar emprego e renda para população. Estamos com um chamamento aberto de concessão da chegada da Rodovia Raposo Tavares à Marginal Pinheiros”, ressaltou.

Ativa Logística vai investir R$ 12 milhões em renovação de frota com caminhões 3/4 e semirreboques

Ativa Logística vai investir R$ 12 milhões em renovação de frota com caminhões 3/4 e semirreboques

CLÓVIS A. GIL

Fonte: Ativa Logística

A compra integra o plano de R$ 30 milhões a serem investidos em 2019, que incluem ainda aquisição de tecnologias e ampliações de algumas unidades 

Agosto de 2019 – Um dos maiores operadores logísticos brasileiros nos segmentos de medicamentos e cosméticos, a Ativa Logística (www.ativalog.com.br) prepara um investimento de R$ 12 milhões na renovação de sua frota de veículos, que inclui utilitários 3/4 e semirreboques com equipamentos isotérmicos e refrigerados com tecnologias de segurança embarcadas, telemetrias e menos poluentes para atender as exigências das legislações e projetos de sustentabilidade. O valor investido contempla ainda a compra de caminhão 3/4 e furgões, com as mesmas tecnologias, para as operações da Trans Model Air Express, uma empresa Ativa.

De acordo com o presidente da Ativa, Clóvis A. Gil, medicamentos e até mesmo produtos de HPC são sensíveis a condições de temperatura e se não houver um cuidado, o transporte pode danificar suas propriedades. “Como parte integrante de toda cadeia, é fundamental que façamos investimentos contínuos nas operações de transporte e armazenagem dos produtos. Nosso papel é assegurar que os medicamentos, por exemplo, cheguem aos pontos de vendas sem inconformidades e com todas as suas propriedades preservadas”, afirma.  

A frequência de renovação da frota na companhia costuma ocorrer a cada três, ou no máximo, cinco anos, como aponta o gerente Evaldo Araújo, responsável por gerenciar toda a frota da Ativa Logística e Trans Model, que hoje reúne 800 veículos, que promovem mais de 150 mil entregas mensais em mais de 2,5 mil municípios do país.

A aquisição dos veículos integra o plano de R$ 30 milhões a serem investidos pela Ativa até o final de 2019, que incluem ainda aquisição de novas tecnologias, contratações de funcionários e ampliações de algumas de suas 18 unidades, espalhadas por São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná.

Outros investimentos na empresa – Além da frota, a Ativa Logística tem fomentado seus investimentos na Logística 4.0 com o objetivo de reduzir o lead time, disponibilizar um Centro de Distribuição mais inteligente, produtivo, com a automação dos processos e operações além de oferecer informações em tempo real ao cliente em qualquer parte do mundo com apenas um clique. “Toda essa eficiência operacional, proporcionada pela tecnologia, vai eliminar desperdícios e gargalos, fortalecendo as operações dos clientes com ganho nos prazos e na redução de custos”, diz o presidente Gil.

Recentemente, a companhia também investiu em um sistema de CRM (Customer Relationship Management) para ter uma visão 360 das operações. Tudo isso para aprimorar o relacionamento com os clientes além de entender melhor seus desejos e necessidades, para identificar novas soluções de forma inovadora e eficiente. “Da fábrica ao consumidor final, nos balcões e prateleiras, os produtos percorrem um longo caminho. Nesse processo, é de extrema importância que se tenha uma logística 100% eficiente. Afinal, no caso dos medicamentos, mais do que transporte, estamos falando de vidas”, diz Gil.