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É preciso ‘desfakezar’ previsões sobre economia e PIB, diz Guedes: ‘Erram muito’

É preciso ‘desfakezar’ previsões sobre economia e PIB, diz Guedes: ‘Erram muito’

Tem de despolitizar, tem de ‘desfakezar’ a interpretação dos dados econômicos”, defendeu Guedes.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a criticar nessa quinta-feira (16) as previsões negativas sobre o comportamento da economia brasileira. Segundo ele, o desempenho do país neste ano tem confirmado as análises mais otimistas que fez durante a pandemia. O ministro observou que é preciso despolitizar e ‘desfakezar’ a interpretação dos dados econômicos.

“Não vou fazer a previsão de quanto vai ser o crescimento no ano que vem, mas quero dizer que [os economistas] erram muito”, disse o ministro, ao abrir a apresentação de balanço do Programa de Parceria de Investimento (PPI).

Para o ano que vem, Guedes chamou a atenção para “dois vetores” que vão influenciar o comportamento da economia. Um deles é o combate da inflação, que ele reconheceu, novamente, como fator de “desaceleração do crescimento”, e outro é ampliação dos programas de investimentos, associados aos efeitos do Auxílio Brasil.

O ministro ressaltou que o Brasil voltou a atingir a taxa de investimento de 19,5%, que é o “ponto mais alto” desde 2013 e, “possivelmente”, alcançará 20% no ano que vem. Para ele, isso mostra que o país pode não enfrentar a recessão anunciada por alguns economistas.

Tem que despolitizar e ‘desfakezar’, diz Guedes

“Ano de 2022 será um ano difícil, mas cuidado com as previsões pessimistas. Tem de despolitizar, tem de ‘desfakezar’ a interpretação dos dados econômicos”, defendeu Guedes.

Entre as previsões “equivocadas” citadas pelo ministro da Economia estão a queda do PIB em 10% em 2020 — “só caiu 4%”; desemprego em massa — “já voltou para o nível antes da covid”; e enfrentar um período de depressão econômica — “mas o crescimento voltou em ‘v’”.

Ao fazer um breve balanço das contratações do PPI, Guedes indicou que o governo federal já contratou R$ 822,3 bilhões de investimentos, entre 2019 e 2021. E, em valor de outorga, atingiu R$ 148,3 bilhões no mesmo período.

Para 2022, ele informou que serão ofertados mais 153 ativos, que representam R$ 389,3 bilhões. “Vamos chegar a R$ 1,2 trilhão de investimentos ao final do governo”.

“O Brasil tem uma enorme fronteira de investimento pela frente”, afirmou o ministro da Economia. Ele considera a atração de investimento privado como um dos trunfos do governo para o ano que vem. “O Brasil deixou de crescer porque expulsou os investimentos privados”, disse.

Presidente Francisco Pelucio participou do Fórum Moderniza Brasil, que contou com a presença do Presidente da República, Jair Bolsonaro

Presidente Francisco Pelucio participou do Fórum Moderniza Brasil, que contou com a presença do Presidente da República, Jair Bolsonaro

O presidente Francisco Pelucio participou, ontem (15), do Fórum Moderniza Brasil, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), juntamente com o vice-presidente de segurança, Roberto Mira, e o diretor financeiro da entidade, Marcelo Rodrigues. O evento contou com a participação do Presidente da República, Jair Bolsonaro, do Ministro da Economia, Paulo Guedes, e do Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Paulo Guedes e Tarcísio de Freitas participaram de debate no qual citaram ações governamentais que visam melhorar o ambiente de negócios e atrair mais investimentos para o país. “O Brasil caiu menos que o esperado, preservamos 11 milhões de empregos, voltamos mais rápidos que outras economias e o país está em pé”, disse o ministro Guedes, enaltecendo o desempenho brasileiro durante a pandemia. “Único país do mundo que segue em febril atividade em meio a uma guerra”. O ministro ainda lembrou que o governo desbloqueou o ambiente de negócios lado a lado com o empresariado.

Já o ministro de Infraestrutura destacou dados referentes ao investimento privado no transporte e prevê participação superior a 40% no modal ferroviário. “Temos o maior programa de sustentabilidade em transportes vigentes no mundo hoje, que vai tirar da atmosfera milhões de toneladas de gás carbônico, além de baratear o frete”. Ele também abordou temas como a privatização dos aeroportos, marco da cabotagem e sustentabilidade. “Mitigamos os riscos ambientais e mostramos ao mundo que aqui é um lugar seguro para se investir”.

Ao encerrar o evento, o presidente Bolsonaro, por sua vez, conclamou os empresários a acreditar no futuro do país e reiterou a disposição do governo em trabalhar para resolver os problemas e destravar a burocracia e facilitar o ambiente de negócios. “Temos tudo aqui no país.  Estamos vencendo as amarras e muito disso se deve a vocês”, disse o presidente aos empresários.

“Foi muito importante acompanhar o debate e ficar por dentro do ambiente de negócios no Brasil com o Presidente Bolsonaro, o Ministro Paulo Guedes, o Ministro Tarcísio e os representantes da Fiesp. Sabemos do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Governo Federal, e é importante conhecermos os planos futuros para a economia e a infraestrutura”, destacou Pelucio.

Reforma tributária fica para 2022, informa Davi Alcolumbre

Reforma tributária fica para 2022, informa Davi Alcolumbre

Passados dois anos do início da tramitação, a proposta de emenda constitucional da reforma tributária não será votada pelo Senado em 2021.

Passados dois anos do início da tramitação, a proposta de emenda constitucional da reforma tributária não será votada pelo Senado em 2021. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre, disse na última semana que o colegiado, onde a PEC 110/2019 se encontra, vai se dedicar a sabatinas de autoridades na próxima semana.

Durante a reunião, senadores ficaram divididos sobre o adiamento da análise da PEC. Primeiro signatário da proposta, Davi lamentou que ao longo das discussões não se chegou a um consenso com a Câmara dos Deputados.

“Todos nós sabemos da importância dessa reforma para o país, para a nossa economia, para destravar, dar segurança jurídica, desburocratizar o processo de tributação no Brasil.  Quando se mudou a legislatura, a Câmara dos Deputados não deu continuidade à comissão que nós constituímos entre Câmara e Senado para que essa comissão pudesse debater com senadores e com deputados e pudesse viabilizar um texto comum”, disse Davi.

Líder do MDB, Eduardo Braga (AM) apontou que além de uma reforma tributária, a proposta promove uma ampla reforma do pacto federativo e deve ser tema de discussões apenas no início do mandato presidencial.

“Essa é uma reforma de Estado. Fazer isso no último ano de governo, às vésperas de eleição é, no mínimo uma precipitação”, avaliou Braga.

Alvaro Dias (Podemos-PR) afirmou que a mudança na arrecadação e distribuição de recursos entre governo federal, estados, DF e municípios se arrasta há anos e deveria ter sido resolvida ainda em 2019, mas lamentou a falta de apoio do governo. “Ela é debatida aqui há décadas. Nós estamos muito atrasados. O presidente da República deveria ser o principal responsável. No entanto, ele abdicou dessa responsabilidade”, disse.

Mas o relator da matéria, Roberto Rocha (PSDB-MA), cobrou a leitura a de seu relatório e afirmou que a reforma não é uma questão de governo, mas de Estado e que cabe ao Senado resolver as relações federativas.

“Ouço falar aqui que é matéria para ser tratada em início de mandato. Eu quero dizer que dois terços dos senadores nem chegaram ao meio do mandato ainda. Essa matéria não é do governo; essa matéria é do Senado. Aqui é a Casa da federação. O governo sequer vai ter que promulgar essa matéria. Ela é decidida aqui mesmo, pelo Congresso Nacional”, lamentou.

Já o líder do governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), ponderou que o Executivo enviou nesse período uma proposta de reforma e que o ministro da Economia, Paulo Guedes, já manifestou apoio ao projeto em debate no Senado. Bezerra pediu que a CCJ ao menos permita a leitura do parecer de Roberto Rocha antes do fim do ano e sugeriu a retomada da discussão a partir de fevereiro.

“Nós temos que fazer aqui também um reconhecimento do esforço do Senado em relação à PEC 110. O Senado discutiu essa matéria durante quase dois anos. É uma matéria complexa e que o melhor é que fosse feita no início do mandato e não ao final do mandato, mas precisamos fazer justiça ao esforço feito por Roberto Rocha e vossa excelência [Davi Alcolumbre]. Vamos discutir isso em fevereiro quando a gente retomar”, sugeriu.

Eliziane Gama (Cidadania-MA) também defendeu a leitura do relatório e o avanço da proposta no Senado. Segundo ela, trata-se de um “anseio nacional” que inclui desde os grandes empresários até “o morador da mais distante cidade do país”.

Reforma

O relatório de Rocha prevê a “unificação da base tributária do consumo”, com criação de um imposto sobre valor agregado (IVA) dual, ou seja, um IVA para a União com a unificação de IPI, PIS e Cofins, chamado de contribuição sobre bens e serviços (CBS), e um IVA para estados e municípios, unificando ICMS e ISS, com o nome de imposto sobre bens e serviços (IBS).

Comissão aprova projeto que suspende pagamento de tributos para quem não demitir durante pandemia

Comissão aprova projeto que suspende pagamento de tributos para quem não demitir durante pandemia

Para relatora, dificuldades econômicas decorrentes da pandemia ainda persistem

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que suspende o pagamento de tributos federais, estaduais e municipais de empresas que não promovam demissões durante a pandemia de Covid-19. O texto exclui casos de demissão por justa causa e inclui parcelamentos de dívidas tributárias.

O Projeto de Lei 950/20, do ex-deputado JHC, foi aprovado na forma de um substitutivo da relatora, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC). “A pandemia de Covid-19, ainda em 2021, continua a afetar a saúde”, observou Carmen Zanotto. “As dificuldades econômicas decorrentes da pandemia também persistem. Assim, ainda faz sentido considerar as medidas de proteção aos contribuintes sugeridas pela proposição.”

O substitutivo mantém o teor do texto original, mas deixa de relacioná-lo à Lei 13.979/20, que trata do enfrentamento à pandemia. O objetivo é evitar insegurança jurídica, já que essa lei está vinculada a outra norma que não está mais totalmente vigor.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Equipe do Despoluir da FETCESP se reúne em São Paulo

Equipe do Despoluir da FETCESP se reúne em São Paulo

FETCESP cria premiação do Programa Despoluir para valorizar as empresas de transportes no estado de São Paulo

Os coordenadores e técnicos do Programa Despoluir da FETCESP se reuniram, na última quinta-feira (9), para definir metas para 2022. Uma importante iniciativa definida no encontro foi a criação do projeto “PremiAr – Transportando um Mundo Verde”.

“Com tal ação queremos valorizar as empresas do setor comprometidas com o meio ambiente e que utilizam o Programa Despoluir para o controle da emissão dos poluentes de suas frotas”, comenta a assessora da diretoria da FETCESP, Tânia Aparecida Guimarães. O regulamento e outros detalhes da premiação serão divulgados em breve.

O coordenador do Programa Despoluir da FETCESP, Flávio Teixeira Júnior, parabenizou a equipe pelo desempenho e cumprimento das metas estabelecidas pelo Conselho Nacional. “O trabalho que realizamos ao longo destes 14 nos tem se destacado e conquistado o reconhecido por importantes órgãos, como a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)”, avaliou Teixeira.   

As unidades móveis do Despoluir estão sediadas nas seguintes cidades e entidades:  Bauru (Sindbru); Campinas (Sindicamp); Ribeirão Preto (Sindetrans); São Caetano do Sul (Setrans); São José do Rio Preto (Setcarp); São Paulo (FETCESP) e Sorocaba (Setcarso).

Despoluir

Por ser certificado pela Cetesb, o Programa Despoluir da FETCESP oferece as empresas parceiras a possibilidade de recurso em caso de autuação por excesso de fumaça preta, reduzindo em 70% o valor da multa após a comprovação das devidas manutenções e restabelecimento dos limites permitidos de emissões.

O Programa Ambiental do Transporte, desenvolvido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pelo SEST SENAT, realiza, desde 2007, atividades práticas, em parceria com FETCESP, que visam a solucionar os impactos ambientais advindos do transporte.

Ao longo da sua trajetória, foram mais de 3,4 milhões de avaliações veiculares ambientais, atendendo mais de 55 mil transportadores, engajando-os em ações de responsabilidade ambiental e contribuindo para a melhoria da qualidade do ar, especialmente nos grandes centros urbanos.

Mais informações:

E-mail: coordenacaodespoluir@fetcesp.com.br

Whatsapp: (11) 98492-7304.

Telefone: (11) 2632-1022

Ministério da Infraestrutura prevê internet para 36 mil quilômetros de rodovias

Ministério da Infraestrutura prevê internet para 36 mil quilômetros de rodovias

Foto: Trucão

A expansão e o desenvolvimento da infraestrutura de transportes e logística no Brasil ganha uma aliada estratégica, após a concretização do leilão do 5G: a partir de agora, mais rodovias brasileiras terão conectividade. O sinal de internet chegará a 35,7 mil quilômetros de estradas, cobrindo trechos de rodovias importantes como a BR-116 (a maior do país), a BR-101 (que acompanha o litoral), a BR-163 (fundamental para o escoamento de grãos) e a BR-230 (Transamazônica). Todos os estados brasileiros serão beneficiados com a chegada da conexão, que irá otimizar custos do setor e aumentar a produtividade econômica do país.

O investimento para levar cobertura 4G será feito pela Winity II – empresa que arrematou a faixa de radiofrequência de 700 MHz (megahertz). No edital, já era previsto o compromisso de cobertura de 1.185 trechos de rodovias, totalizando 31,4 mil km. Outros 1.164 trechos (equivalentes a outros 4,3 mil km) foram adicionados às obrigações, após a conversão do ágio desse lote, que excedeu em R$ 1,2 bilhão (805%) o preço mínimo estipulado. Com os investimentos, todas as rodovias federais pavimentadas passarão a ter internet disponível.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, enfatizou a importância do leilão para assegurar recursos que beneficiem brasileiros. “Já temos mais de R$ 40 bilhões para investimentos nas estradas, vamos ampliar a conectividade em todas as BRs, em escolas, postos de saúde e em outros espaços públicos”, salientou. O valor econômico total obtido com a licitação foi R$ 47,2 bilhões. Dos quais, R$ 42,4 bi serão revertidos em compromissos.

ESTRADAS CONECTADAS

Receberão cobertura de internet móvel as rodovias que ainda não contam com infraestrutura de conectividade. A região que mais terá malha rodoviária conectada será o Nordeste (11,2 mil km), seguida do Centro-Oeste (7,5 mil km), Norte (7,2 mil km), Sudeste (5,2 mil km) e Sul (4,4 mil km).

Entre os estados, Minas Gerais lidera o ranking com 4,5 mil km de rodovias indicados para receber cobertura 4G. Serão conectados trechos que passam por cidades relevantes para a produção agrícola, como as da região do Triângulo Mineiro – entre elas, Uberlândia, Ituiutaba, Frutal e Prata. A conectividade contribui para otimizar o setor de transportes, permitindo melhor monitoramento de cargas e uso de tecnologias que reduzam o desperdício nos trajetos.