Foram entregues 18 obras que garantiram mais mobilidade, economia e segurança para a região, além da concessão à iniciativa privada da rodovia Dutra, com redução do preço do pedágio
Região com os principais terminais para exportação de produtos brasileiros, o Sudeste do país recebeu importantes investimentos em infraestrutura de transportes no ano de 2021. Além de obras realizadas com verbas do Orçamento da União, também ocorreram concessões à iniciativa privada que vão garantir avanços em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos nos quatro estados.
São exemplos desses avanços na região a relicitação da rodovia Dutra, uma das mais importantes do país, que terá investimentos de R$ 14,8 bilhões durante a duração dos contratos. Deste valor, R$ 1,5 bilhão serão aplicados somente na região de Guarulhos (SP) para solucionar gargalos e facilitar o acesso ao aeroporto internacional de São Paulo, o maior da América da Sul e a principal saída aérea do continente para a Europa.
Outro avanço foi no porto de Santos, que teve o maior leilão da história do setor portuário com o arrendamento do terminal STS08A. São R$ 678,3 milhões para aprimorar a infraestrutura para movimentar mais de 140 milhões de toneladas de petróleo e seus derivados. Além de gerar mais de 12 mil empregos, a concessão garante abastecimento de combustível para toda a região.
No setor portuário, o Governo Federal apresentou o projeto de desestatização da Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa), que trará investimentos aproximados de R$ 330 milhões. Com a concessão à iniciativa privada, os portos de Vitória e de Barra do Riacho terão sua capacidade aumentada, tornando-se uma alternativa viável para o transporte de cargas de longo trajeto.
Escoamento de safras
Somados recursos públicos e privados, foram investidos R$ 1,8 bilhão entre janeiro e dezembro em 18 obras, sendo 11 rodovias federais, dois aeroportos, três ferrovias, uma hidrovia e três novos empreendimentos no porto de Santos, incluindo a terceira linha do sistema ferroviário que integra o terminal portuário.
Essencial para ligar Goiás, um grande estado produtor de commodities, ao porto de Santos, a Ferrovia Norte-Sul, teve 172 quilômetros de linha férrea entregues em março de 2021 para auxiliar no escoamento das safras de soja produzidas na região. São R$ 711 milhões totais investidos, sendo R$ 145 milhões para a parte em Estrela D’Oeste, em São Paulo, e o restante em São Simão, Goiás. Segundo projeção da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a previsão é de que a Norte-Sul movimente 22,73 milhões de toneladas de cargas até 2055.
Para isso, é fundamental investir no maior porto da América do Sul. O Governo Federal trabalhou para entregar três novos empreendimentos no Porto de Santos: a 3ª Linha do Paquetá, que integra o sistema ferroviário do terminal (Portofer); inauguração do píer da Ageo, na Ilha do Barnabé; e as obras de extensão e aprofundamento do Cais do Tecon. O investimento de R$ 600 milhões na construção da linha férrea e na ampliação de dois cais privados terão impacto no aumento no processamento de cargas a serem escoadas pelo porto e é reflexo da POLíTICA pública do Governo Federal em conceder ativos para a iniciativa privada.
Ligações rodoviárias
Entre as principais obras do setor RODOVIáRIO, a restauração na Travessia Urbana de Itaperuna, no Rio de Janeiro, garantiu mais conforto e segurança para os motoristas que trafegam pela via e para ciclistas e pedestres, que contam agora com ciclovia e novas calçadas.
E a inauguração da Avenida Portuária do Rio de Janeiro, na BR-101/RJ, facilitou o acesso rodoviário para caminhões entre a Avenida Brasil e o Porto do Rio de Janeiro. A expectativa é de que trafeguem, diariamente, 2,6 mil veículos, diminuindo consideravelmente o tráfego na região.
Já em Minas Gerais o Complexo do Taiaman, na BR-365/MG, em Uberlândia, melhorou o trânsito para os moradores da região com a implantação de uma trincheira com pistas duplicadas para o tráfego de veículos da rodovia, em desnível com dois viadutos superiores, que proporcionam a passagem do trânsito urbano, além de passagens de pedestres.
Foi entregue também o novo terminal de passageiros do Aeroporto de Uberlândia, aumentando a capacidade total do local de 1,7 milhão para 3,9 milhões de passageiros por ano. O aumento de capacidade é fundamental para absorver a demanda crescente que virá pelo agronegócio, pela agroindústria, pelo conjunto de infraestrutura que vai atender a região.
A participação do PIB do agronegócio na produção nacional pode ficar em torno de 28% no ano
Entre janeiro e setembro de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro teve um incremento de R$ 238 bilhões sobre o mesmo período em 2020. O montante equivale a 10,79%. Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Quando levado em consideração apenas o terceiro trimestre o crescimento foi modesto, de apenas 0,4%. Com alta de 17%, a agricultura alavancou os resultados. O bom desempenho foi puxado pelos segmentos de insumos e o primário (agricultura). Nos insumos houve alta importante dos preços, sobretudo fertilizantes e máquinas agrícolas. Por sua vez, o excelente resultado da agricultura no período se deve exclusivamente ao alto patamar real dos preços agrícolas.
Ao mesmo tempo, a pecuária recuou aproximadamente 5% (4,76%). O segmento sofreu com a alta dos preços nos insumos. Isso se deu porque a alta dos custos foi mais intensa que as elevações dos valores dos produtos e houve menor produção de bovinos no campo.
A participação do PIB do agronegócio na produção nacional pode ficar em torno de 28% no ano, conforme estimam os pesquisadores.
Com a mudança de comportamento do mercado em decorrência da pandemia da Covid-19, muitos setores foram impactados, entre eles, o da logística, que ampliou sua capacidade, principalmente em função do elevado consumo por meio do e-commerce. Esse movimento faz com que a adoção da gestão automatizada se torne essencial para os processos tributários, área sensível nas empresas devido à sua complexidade.
E, neste caminho de plena ascensão, adaptabilidade e transformação acelerada, o segmento logístico precisou criar rotas para dar vazão às novas demandas do mercado e para suprir as necessidades do novo perfil de consumidor, que se tornou mais digital.
Entre os atores responsáveis pelo avanço deste setor está o e-commerce, que registrou um crescimento expressivo no Brasil de 73,88% em 2020, segundo dados do índice MCC-ENET, resultado de uma parceria formada entre o Compre & Confie e a camara-e.net. Como era de se esperar, o ano de 2021 segue o mesmo cenário de contínua evolução batendo recorde de vendas no primeiro semestre com volume de R$ 53,4 bilhões, um crescimento de 31% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo o levantamento realizado pela Ebit | Nielsen.
Esse movimento refletiu num impulsionamento estratégico da cadeia de suprimentos, que precisou se reinventar inclusive para atender ao abastecimento de vacinas e insumos hospitalares. Tudo isso ocorreu diante de desafios como o isolamento social, a retração da atividade econômica, a queda do PIB (Produto Interno Bruto), os problemas de infraestrutura e, claro, do complexo cenário fiscal.
De acordo com o boletim Custo Brasil, produzido pelo Observatório Nacional de Transporte e logística (ONTL), dentre os diversos entraves enfrentados pelo setor logístico no País, a redução da carga tributária é uma prioridade para 60,3% dos transportadores.
Para se ter uma ideia sobre o peso fiscal que incide sobre o segmento logístico em nosso País, dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) apontam que os impostos consomem 20% da receita bruta das empresas de transporte RODOVIáRIO de carga, que responde por mais de 60% desse mercado no Brasil.
Ampliando a análise, o ILOS (Instituto de Logística e Supply Chain) indica que o custo logístico representa cerca de 12,3% do PIB nacional e cerca de 7,6% da receita líquida das empresas, considerando transporte, estoque e armazenagem.
Entre os três principais tributos que mais incidem sobre a receita bruta das empresas de transporte, de acordo com a Confederação Nacional dos Transportes, estão o ICMS (aplicado apenas em transportes intermunicipais), as contribuições previdenciárias e o PIS/Cofins.
Considerando a extensa carga tributária e a complexidade da legislação fiscal, como o setor pode acompanhar o impulso do crescimento forçado pelo novo cenário de mercado e pela retomada do crescimento econômico? Enquanto não há uma simplificação do nosso sistema tributário – considerado um dos mais complexos do mundo – por meio da aprovação de uma reforma, a saída encontrada pelas empresas para evitar autuações e multas é optar pela digitalização dos processos fiscais.
A maneira de otimizar a operação, mitigar erros e se manter em conformidade fiscal é investir em um planejamento tributário que reúna inteligência fiscal e tecnologia de ponta para automatizar processos. É preciso considerar neste processo a capacidade de cálculo e determinação de impostos, os controles contínuos de transação (CTC), a geração das obrigações fiscais e o acompanhamento em tempo real das mudanças na legislação tributária.
Além disso, é preciso dispor de soluções que ajudem a interpretar as regras tributárias, que são alteradas a todo momento no Brasil, considerando que, desde a Constituição de 1988, foram editadas mais de 300 mil novas normas tributárias, além de contemplar uma infraestrutura em nuvem para suportar a evolução do setor e proporcionar a transformação digital do negócio, um modelo que permite agilidade e eficiência dos processos diante da maturidade digital da fiscalização, que segue cada vez mais evoluída, sem contar as questões segurança no armazenamento das informações.
A digitalização de tributos é capaz de gerar uma economia de até 5% na carga de impostos das empresas, que gira em torno de 34% atualmente no Brasil. Na prática, uma organização que fatura R$ 3 bilhões no ano, ao implementar soluções de tecnologia fiscal, pode experimentar economias de aproximadamente R$ 55 milhões por meio da correta utilização e enquadramento tributário.
Se considerarmos, por exemplo, o desafio das empresas de logística em relação à emissão e recepção do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), documento digital específico deste setor que é exigido no transporte de mercadoria e cargas em qualquer modal, quando há inteligência fiscal atribuída ao sistema, validando corretamente o cálculo da tributação do CT-e, é possível obter uma informação íntegra para o envio ao governo, além de permitir o exato recolhimento do imposto.
Essa automatização permite às empresas agilidade, redução de custos com equipes internas e de riscos nos erros da tributação, evitando autuações e até mesmo a apreensão de mercadorias numa fiscalização durante o trânsito dos produtos.
Mesmo sendo um dos maiores produtores do segmento, estado ainda possui 64% da malha rodoviária em condições não apropriadas
Ao contrário dos Países mais desenvolvidos, o Brasil é altamente dependente do transporte RODOVIáRIO de cargas. O setor é responsável por cerca de 65% de tudo que é transportado no país segundo dados da “Pesquisa CNT de Rodovias 2021” realizada pela Confederação Nacional dos Transportes. Porém, levando em consideração sua relevância, a realidade da pavimentação nas estradas vai contra o desenvolvimento do segmento: ainda segundo a pesquisa, 26,2% das rodovias do país apresentam problemas de pavimentação.
No Centro-Oeste, a situação se reflete, visto que, mesmo sendo uma das regiões que detêm uma produtividade expressiva no agronegócio, enfrenta inúmeros problemas de infraestrutura que afetam toda a cadeia logística. A região é essencial ao escoamento da produção agrícola por sua localização privilegiada, que atinge todos os cantos do país. Por isso, é de suma importância que a qualidade das estradas em que os produtos são transportados reflita o valor que o transporte rodoviário de cargas do Centro-Oeste traz para todo o Brasil.
Um indicador disto é o Mato Grosso (MT), líder na produção das três principais commodities brasileiras: milho, soja e algodão. Mesmo com sua grande importância para o agronegócio nacional, o estado possui apenas 35,9% de sua malha rodoviária em boas ou ótimas condições, já que 64,1% das estradas do estado foram consideradas regulares, ruins ou péssimas segundo a pesquisa da CNT.
Além disso, o estado enfrenta problemas de infraestrutura que interferem no trabalho e na distribuição desses produtos. Um reflexo disso são seus mais de 22 mil quilômetros de rodovias não pavimentadas. Desses, 51,9% da extensão de sua malha rodoviária apresentam problemas, 48,1% estão em condição satisfatória e 0,2% está com o pavimento totalmente destruído.
O presidente da Fenatac – Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas, Paulo Afonso Lustosa, reflete sobre como a qualidade das estradas afetam diretamente o negócio do transporte rodoviário de cargas em relação aos custos com os quais as transportadoras precisam arcar pelo mau estado das vias.
“Há projeções que dizem que uma estrada com má pavimentação pode onerar o custo do transporte em até 30%. Para que as empresas possam desempenhar melhor seu papel, é fundamental que os estados invistam mais em infraestrutura nas suas rodovias”, afirma Lustosa.
Para mudar este cenário, o Matogrosso vem recebendo investimentos promissores nas suas estradas pelo governo estadual. A Secretaria do Estado de Infraestrutura e Logística (SINFRA) apresentou Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) 2022 à Assembleia Legislativa com um orçamento estimado em cerca de R$ 26 bilhões (ou exatamente R$ 26.585.827.900,00). Destes, a previsão é que R$ 356 milhões sejam destinados à pavimentação de rodovias de um modo geral, e a restauração das estradas já pavimentadas tem custo previsto de R$ 100,1 milhões.
Segundo Guilherme Blatt, assessor de imprensa da SINFRA, o estado já recebeu 1.000 km de asfalto e, no momento, cerca de 1.660 km de contratos de pavimentação estão em andamento. Para o futuro, aproximadamente 900 km serão licitados em breve, e outros 2.900 km de estradas com projetos estão sendo elaborados.
Para Blatt, investir na malha rodoviária é elevar as expectativas do desenvolvimento do estado, dos municípios e, principalmente, da qualidade de vida do cidadão. “As rodovias levam ao desenvolvimento e fazem a economia girar. É um investimento que fazemos para possibilitar viagens intermunicipais, o comércio regional, o transporte escolar, o escoamento da produção e a transferência de pacientes para hospitais mais estruturados”, ressalta.
A LOA- Lei Orçamentária Anual segue em trâmite no parlamento do estado e já foi discutida em duas audiências públicas. A previsão é que sua primeira votação aconteça até o final de dezembro. Para Lustosa, cada vez mais investimentos como esse devem ser um dos pontos centrais dos governos estaduais e federais para ajudar o negócio do transporte rodoviário de cargas a continuar com o crescimento.
“Estima-se que cada R$ 1 investido em infraestrutura retorna R$ 1,44 para a economia. É questão matemática. Por isso, precisamos que no futuro haja uma melhora no montante de investimento em infraestrutura, sobretudo no transporte; aí sim nós teremos condições de crescimento”, conclui.
A expansão e o desenvolvimento da infraestrutura de transportes e logística no Brasil ganha uma aliada estratégica, após a concretização do leilão do 5G: a partir de agora, mais rodovias brasileiras terão conectividade. O sinal de internet chegará a 35,7 mil quilômetros de estradas, cobrindo trechos de rodovias importantes como a BR-116 (a maior do país), a BR-101 (que acompanha o litoral), a BR-163 (fundamental para o escoamento de grãos) e a BR-230 (Transamazônica). Todos os estados brasileiros serão beneficiados com a chegada da conexão, que irá otimizar custos do setor e aumentar a produtividade econômica do país.
O investimento para levar cobertura 4G será feito pela Winity II – empresa que arrematou a faixa de radiofrequência de 700 MHz (megahertz). No edital, já era previsto o compromisso de cobertura de 1.185 trechos de rodovias, totalizando 31,4 mil km. Outros 1.164 trechos (equivalentes a outros 4,3 mil km) foram adicionados às obrigações, após a conversão do ágio desse lote, que excedeu em R$ 1,2 bilhão (805%) o preço mínimo estipulado. Com os investimentos, todas as rodovias federais pavimentadas passarão a ter internet disponível.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, enfatizou a importância do leilão para assegurar recursos que beneficiem brasileiros. “Já temos mais de R$ 40 bilhões para investimentos nas estradas, vamos ampliar a conectividade em todas as BRs, em escolas, postos de saúde e em outros espaços públicos”, salientou. O valor econômico total obtido com a licitação foi R$ 47,2 bilhões. Dos quais, R$ 42,4 bi serão revertidos em compromissos.
ESTRADAS CONECTADAS
Receberão cobertura de internet móvel as rodovias que ainda não contam com infraestrutura de conectividade. A região que mais terá malha rodoviária conectada será o Nordeste (11,2 mil km), seguida do Centro-Oeste (7,5 mil km), Norte (7,2 mil km), Sudeste (5,2 mil km) e Sul (4,4 mil km).
Entre os estados, Minas Gerais lidera o ranking com 4,5 mil km de rodovias indicados para receber cobertura 4G. Serão conectados trechos que passam por cidades relevantes para a produção agrícola, como as da região do Triângulo Mineiro – entre elas, Uberlândia, Ituiutaba, Frutal e Prata. A conectividade contribui para otimizar o setor de transportes, permitindo melhor monitoramento de cargas e uso de tecnologias que reduzam o desperdício nos trajetos.
Alta é 10% em relação à produção prevista para este ano
A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar 2022 com recorde 278 milhões de toneladas, uma alta de 10% em relação à produção prevista para este ano. Esse é o segundo prognóstico para a safra do ano que vem sendo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A estimativa divulgada hoje (9) é ainda mais otimista do que a divulgada no primeiro prognóstico, no mês passado, ao aumentar em 2,7%, ou 7,3 milhões de toneladas, a previsão para 2022.
São esperadas, para o ano que vem, altas de 3,4% para a soja, 13,9% para a primeira safra do milho, 28,4% para a segunda safra do milho e de 4,3% para o algodão herbáceo. Por outro lado, são estimadas quedas de 4,2% para o arroz e de 8,5% para o trigo.
A previsão é que a safra de 2022 se encerre com 25,2 milhões de toneladas a mais do que neste ano, que deve fechar em 252,8 milhões de toneladas, ou 0,5% abaixo da produção de 2020.
Apesar das altas de 10,5% para a soja, de 4,9% para o arroz e de 26% para o trigo, este ano deve fechar com quedas de 14,6% para o milho e de 17,6% para o algodão herbáceo.
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