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CNT publica Transporte em Foco sobre sinalização rodoviária

CNT publica Transporte em Foco sobre sinalização rodoviária

O informe traz um breve histórico desse importante elemento para orientar e disciplinar o trânsito

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) lança, nesta terça-feira, 18, o novo informe da série Transporte em Foco. A publicação traz um histórico da sinalização rodoviária no Brasil e no mundo e relata como tudo começou, além de destacar a importância desse componente para orientar e disciplinar o trânsito de veículos e pedestres. Sua padronização – essencial num contexto de deslocamentos complexos, que ultrapassam os limites regionais – tem sido discutida em nível internacional há mais de um século, por governos e especialistas, sempre visando à segurança e à facilitação do tráfego.

Esses dispositivos de comunicação estão evoluindo constantemente. A sinalização vem passando por adaptações de cores e formas ao longo dos anos e hoje envolve uma série de códigos universalmente reconhecidos. Fazem parte do grupo de sinais também os semáforos e painéis de mensagens variáveis. Estes últimos informam ao motorista, em tempo real, sobre acidentes, rotas alternativas, congestionamentos e condições climáticas, por exemplo.

A origem do hábito de sinalizar as vias remete ao século 2 depois de Cristo, quando os romanos faziam marcos nas estradas para indicar a distância entre as cidades mais importantes à época. Com o advento do automóvel e a expansão da indústria automobilística, entre o final do século 19 e o início do século 20, surgiu a necessidade de regulamentar o tráfego e códigos de trânsito passaram a ser criados. A tentativa era de harmonizar a circulação viária e a relação de condutores de veículos automotores e de tração animal, além de pedestres. A partir daí, as legislações foram evoluindo de forma mais intensa, assim como a busca por padronização, uma vez que o automóvel se apresentou como um meio de transporte capaz de vencer distâncias para além das fronteiras de cada país.

Diversas conferências e convenções internacionais foram realizadas até a utilização dos sistemas de sinalização atuais. As modificações propostas por esses eventos foram sendo incorporadas à legislação brasileira, que evoluiu até a publicação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em 1997, e dos Manuais Brasileiros de Sinalização de Trânsito, a partir de 2007. No início do século 21, o sistema de sinalização brasileiro já se encontrava praticamente consolidado, porém até hoje passa por constantes revisões, sob responsabilidade do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Um aspecto curioso da sinalização é retratado pela história do semáforo. O primeiro modelo surgiu na Inglaterra. Movido a gás, só funcionava por meio de manipulação humana e uma explosão acidental retirou o dispositivo de cena. Hoje existem equipamentos mais tecnológicos, geridos em tempo real por computadores ligados a câmeras e sensores que os fazem funcionar de acordo com o fluxo do trânsito, levando em consideração a hora do dia – são os denominados semáforos inteligentes.

A edição do Transporte em Foco sobre sinalização reúne essas e outras particularidades de um dos elementos que buscam informar e orientar os usuários do sistema de trânsito. Além de contribuir para evitar acidentes e para a organização da mobilidade nas cidades e nas rodovias, a sinalização, bem como o respeito a ela, garante um trânsito mais organizado, fluido e seguro para condutores, ciclistas e pedestres.

Acesse o Transporte em Foco

TRC é destaque no mercado de trabalho do transporte com saldo positivo de empregos em 2021

TRC é destaque no mercado de trabalho do transporte com saldo positivo de empregos em 2021

CNT atualiza Painel do Emprego no Transporte com dados de agosto deste ano

O transporte, em agosto, apresentou saldo positivo de 13.235 postos de trabalho, na diferença entre o total de admissões (68.596) e demissões (55.361) do mês. Trata-se do 7º mês consecutivo com bom resultado após uma longa queda nos postos de trabalhos iniciada em março de 2020. Os dados foram atualizados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), no Painel do Emprego no Transporte.

As informações elaboradas pela CNT são as mais recentes, disponíveis a partir do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. A ferramenta apresenta a movimentação do mercado de trabalho formal no Brasil.

No acumulado de janeiro a agosto de 2021, foi ocupado um total de 61.906 vagas de emprego no setor. Nesse período, o número de admissões em 2021 cresceu 38,6% em relação ao mesmo período de 2020. Já para as demissões, este percentual de crescimento foi de 2,1%.

“O saldo de empregos deste ano acaba sendo uma compensação em comparação com o ano passado, quando o mercado de trabalho no transporte sofreu o impacto da pandemia. No geral, a recuperação na segunda metade deste ano já é uma realidade, porém é necessário que o país promova um ambiente de negócios propício à geração de novas vagas em massa”, ressalta o presidente da CNT, Vander Costa. Para ele, estamos em um momento de reinvenção em decorrência da pandemia. “Novos caminhos e novas oportunidades, inclusive no mercado de trabalho no transporte”, conclui.

Considerando o balanço de admissões e desligamentos de empregos formais do transporte nos oito primeiros meses de 2021, o estado do Rio de Janeiro foi o que apresentou a maior perda de postos de trabalho (-3.350), seguido de Pernambuco (-1.007) e Sergipe (-232). Já o melhor desempenho em termos de geração líquida de empregos formais na área no período foi alcançado pelos estados de São Paulo (+30.502), Minas Gerais (+8.243) e Santa Catarina (+5.962).

Ao considerar os diferentes modais de transporte no acumulado de janeiro a agosto de 2021, é possível identificar que o maior saldo na criação de empregos formais (+82.434) ocorreu no segmento de transporte de cargas (TRC). Em realidade oposta está o transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano, que vem desde o início da pandemia em tendência negativa. Nos primeiros oito meses deste ano, foram fechadas 21.447 vagas de trabalho somente nesse segmento. A mesma situação ocorre no grupo rodoviário de passageiros de longo curso (-7.152).

O objetivo da CNT com o Painel do Emprego no Transporte é disponibilizar às empresas do transporte e à sociedade opções para consulta dinâmica e análises de informações do transportador. O Painel do Emprego contribui com um panorama da situação de ocupações no setor, fonte significativa de referência durante a pandemia do novo coronavírus.

No Painel, é possível aplicar filtros para as diferentes modalidades de transporte e para todos os estados, além de acessar os mesmos dados por tipos de ocupação. Os números possibilitam desde uma visão abrangente até recortes e cruzamentos para pesquisas específicas e segmentadas.

Acesse aqui o Painel do Emprego no Transporte

Serviços e comércio operam acima do patamar pré-pandemia, mas indústria segue abaixo, diz IBGE

Serviços e comércio operam acima do patamar pré-pandemia, mas indústria segue abaixo, diz IBGE

Foto: José Paulo Lacerda/CNI

Pressão de um mercado de trabalho com mais de 14 milhões de desempregados, dificuldade de renda e desorganização da estrutura produtiva são exemplos de influências na indústria, diz pesquisador

Os serviços e o comércio operavam, em agosto, acima do patamar pré-pandemia, enquanto a indústria se encontrava abaixo, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os três principais setores da economia se recuperaram em ritmos diferentes dos efeitos mais intensos da pandemia, já estiveram todos operando acima de fevereiro de 2020, mas agora apresentam dinâmicas diferentes.

O comércio foi o primeiro com retomada mais intensa e já em julho do ano passado seu nível estava acima do pré-pandemia. Foi seguido pela indústria, que ultrapassou em setembro de 2020 o patamar observado em fevereiro. Já os serviços, mais afetados pelo caráter presencial de suas atividades, só cruzaram o patamar pré-pandemia em fevereiro deste ano, quase um ano depois do início dos efeitos da crise sanitária.

Só que a indústria vem sofrendo, ao longo de 2021, com a desorganização da cadeia produtiva, com falta de matérias-primas e encarecimento de insumos, o que levou a perder nível de produção. Em agosto de 2021, o patamar estava 2,9% abaixo do pré-pandemia, enquanto serviços e comércio estão 4,6% e 2,2% acima, respectivamente.

Gerente da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), Rodrigo Lobo lembra que a reação do comércio foi beneficiada tanto pelo efeito substituição – em que houve troca do consumo de serviços pelo consumo de bens, especialmente de alimentos – e também pelo auxílio emergencial, principalmente nos primeiros meses, com valores maiores.

“O comércio se recupera de uma forma mais rápida. O maior efeito foi em abril, mas já em julho de 2020 ultrapassa o nível pré-pandemia. Já o setor industrial, que também atravessou seu momento mais agudo em abril de 2020, chegou ao seu ápice em janeiro de 2021, quando operava 3,5% acima do nível pré-pandemia, mas em função dos acontecimentos recentes, seja por pressão de um mercado de trabalho com mais de 14 milhões de desempregados e dificuldade de renda, e a própria desorganização da estrutura produtiva, opera 2,9% abaixo de fevereiro de 2020. E por último o setor de serviços, foi o que mais demorou para ultrapassar o nível pré-pandemia, em função do caráter presencial das atividades, mas agora vem sido favorecido pelo avanço da vacinação e pelo aumento da mobilidade”, explica ele.

ANTT realizará processo de participação e controle social sobre pisos mínimos de frete

ANTT realizará processo de participação e controle social sobre pisos mínimos de frete

Novos valores serão válidos para o próximo ciclo, com início em 20 de janeiro de 2022

Com o objetivo de refletir melhor os custos de transporte na definição do piso mínimo de frete, a ANTT realizará Processo de Participação e Controle Social (PPCS) referente à proposta de revisão da tabela vigente, cujos novos valores serão válidos para o próximo ciclo, com início em 20 de janeiro de 2022.

Basicamente, o novo cálculo considera dois tipos de informação: coleta de dados de mercado, para atualização do valor das principais variáveis que compõem os custos de transportes – a citar o preço do óleo diesel, pneus, salário do motorista e valores de aquisição dos veículos; e, aplicação do IPCA, para os demais parâmetros. Desta forma, será possível conferir maior aderência da tabela de piso mínimo às variações de mercado ocorridas no ciclo vigente.

A proposta será colocada em consulta pública muito em breve. Acompanhe as notícias pelo site e faça sua contribuição.

Os Pisos Mínimos de Frete (PMF) – A Lei nº 13.703, de 08 de agosto de 2018, que instituiu a Nacional de Pisos Mínimos do Transporte de Cargas (PNPM-TRC), determinou que compete à Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT publicar norma com os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas definidas no art. 3º da Lei.

O parágrafo 1º do artigo 5º da Lei nº 13.703/2018 estabelece que a ANTT deverá publicar nova tabela com os coeficientes de pisos mínimos atualizados, até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano, estando tais valores válidos para o semestre em que a norma for editada. Por sua vez, o parágrafo 2º do artigo 5º estabelece que na hipótese de a norma não ser publicada nos prazos estabelecidos no § 1º, os valores anteriores permanecerão válidos, atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ou por outro que o substitua, no período acumulado.

Investimentos em infraestrutura abrem novos caminhos de produção e torna MS competitivo

Investimentos em infraestrutura abrem novos caminhos de produção e torna MS competitivo

Ao completar 44 anos de criação, Mato Grosso do Sul sustentou a sua vocação como celeiro de alimentos, mas foi em pouco mais de seis anos que transformou sua matriz econômica, saindo do binômio boi-soja para o processo de diversificação, da industrialização da matéria-prima com destaque para a celulose. Hoje é um dos maiores exportadores de commodities para os mercados asiáticos e europeus, exigindo grandes investimentos em infraestrutura e logística.

Ao promover um novo perfil econômico e de desenvolvimento regional, o governador Reinaldo Azambuja estabeleceu como prioridade abrir novos caminhos de produção, reduzindo os custos de transporte e criando cenários favoráveis no competitivo mercado externo. Mais de 1.000 quilômetros de estradas foram pavimentados, interligando os parques industriais e o agronegócio com as principais rotas de escoamento rodoviária e hidroviária.

A de fomento à industrialização e aumento da produção e competitividade do Estado é formada em um leque de tomada de decisões estratégicas, onde, junto com a melhoria da malha rodoviária e reativação da Hidrovia do Rio Paraguai, o Governo do Estado criou um ambiente favorável aos negócios com reformas profundas para recuperar a capacidade financeira e manter os investimentos em áreas prioritárias, como educação, segurança e saúde.

“Chegamos à maturidade com o Estado projetando-se para o futuro. Avançamos em quatro décadas, sobretudo neste governo, com indicativos econômicos e sociais relevantes”, afirma Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar. “Somos exemplo para o país em sustentabilidade e produtividade, temos um dos maiores parques florestais e uma missão: trabalhar o conceito do carbono neutro”.

Integração regional

Um programa de incentivos fiscais para atração do capital privado gerou mais de R$ 33 bilhões de investimentos em 2015-2021, tornando Mato Grosso do Sul um Estado de oportunidades com crescimento consolidado. O governo implementa outras ações fundamentais para promover o desenvolvimento de forma sustentável e transparente, em direção ao Estado de carbono neutro até 2030, e mantém um programa arrojado de obras em todas as áreas.

“O nosso compromisso é com o crescimento harmônico e equilibrado, para gerar emprego e renda para nossa gente e tornar o Estado mais competitivo”, disse o governador Reinaldo Azambuja. “Para isso, avançamos com um modelo agroindustrial, deixando de ser apenas boi e soja, e buscamos ampliar a nossa capacidade de escoamento com a interligação das regiões produtivas, concentrando grandes investimentos em infraestrutura de transportes.”

Os principais eixos rodoviários de Mato Grosso do Sul são as rodovias federais BR-163 (Sonora-Mundo Novo), BR-267 (Ourinhos-SP a Porto Murtinho, fronteira com o Paraguai), BR-060 (Chapadão do Sul-Bela Vista) e BR-262 (Corumbá a Vitória-ES). A malha rodoviária estadual possui 12,6 mil quilômetros e 98% dos municípios estão interligados por estradas asfaltadas. Por meio da Agesul, o Estado mantém transitável o ano todo as vias de revestimento primário.

Abrindo as fronteiras

Hoje, Mato Grosso do Sul está à frente de grandes projetos estruturantes binacionais, dentre os quais a Rota Bioceânica Atlântico-Pacífico, onde o Estado é o centro estratégico da ligação rodoviária sonhada há décadas com os portos do Chile por Porto Murtinho, na fronteira com o Paraguai. O novo caminho, que se consolida com a construção da ponte sobre o Rio Paraguai, vai reduzir em 7 mil quilômetros a distância aos mercados asiáticos e o custo em 30%.

“A logística é fundamental para potencializarmos o Estado”, sustenta o governador. “Estamos avançando com o nosso vizinho Paraná a implantação de um novo corredor ferroviário, ligando Cascavel a Maracaju, e temos a garantia do governo federal na retomada do processo de reconstrução da Malha Oeste, que nos liga ao Pacífico pela fronteira com a Bolívia, uma rota que torna a nossa Corumbá um importante eixo de escoamento de riquezas”, pontua.

A localização de Mato Grosso do Sul é estratégica, com uma logística rodo-hidro-ferroviária eficiente e fácil conexão para os 260 milhões de consumidores do Mercosul. Uma condição – próximo de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Paraná e Minas Gerais, Paraguai e Bolívia – que faz do Estado um ambiente propício para todo tipo de investimento. O Estado conta ainda com portos secos em Corumbá e Três Lagoas e um terceiro será instalado em Ponta Porã.

Com apoio da NTC&Logística, PRF realizou entrega noturna de coletes refletivos na Dutra

Com apoio da NTC&Logística, PRF realizou entrega noturna de coletes refletivos na Dutra

Público-alvo, romeiros que transitavam em direção à Aparecida, foram orientados sobre formas de caminhar com mais segurança.

Na última madrugada, a PRF realizou a entrega de 1300 coletes refletivos para romeiros na Rodovia Presidente Dutra, no trecho entre Pindamonhangaba e Aparecida.

A iniciativa, realizada com apoio da Associação Nacional dos Transporte de Carga e Logística (NTC&Logística), conseguiu alcançar uma quantidade importante de pessoas que realizavam peregrinação noturna pela rodovia.

MAIOR VISIBILIDADE

O colete traz maior visibilidade dos romeiros aos motoristas que trafegam na rodovia, sendo um equipamento de segurança importante nessas condições.