Muita emoção marcou a solenidade da entrega da Medalha do Mérito do Transporte RODOVIáRIO de Carga Paulista Adalberto Panzan, realizada pela FETCESP, na sexta-feira (17). Devido a pandemia o evento foi híbrido com transmissão pelo Canal FETCESP no Youtube . A solenidade marcou o Dia Nacional do Transportador Rodoviário de Carga.
O presidente da FETCESP, Carlos Panzan, iniciou o evento comentando o importante momento do retorno de atividades presenciais. Destacou que durante o período de pandemia o TRC não parou e da mesma forma a FETCESP. “Durante este tempo temos atuado junto ao governo do estado buscando obter medidas para os problemas enfrentados pelas empresas. Da mesma forma atuamos em conjunto com as nossas entidades nacionais, em defesa de medidas que possam minimizar a grave crise econômica”. Carlos Panzan destacou o trabalho incansável das entidades diante de outras demandas como o frete mínimo, multas do vale pedágio e excesso de peso aplicadas pela ANTT e a novidade da criação do DT-e.
Carlos Panzan encerrou com uma mensagem. “Quero deixar uma mensagem de otimismo com o futuro do nosso país e do setor de transporte rodoviário de cargas. vamos superar a pandemia. a retomada econômica virá e com ela o crescimento das nossas empresas que seguirão contribuindo para o desenvolvimento do país, a geração de empregos e de riqueza para os brasileiros”.
O presidente da CNT, Vander Costa, falou dos trabalhos da Confederação na representação do setor, destacando algumas reuniões com parlamentares e integrantes do executivo nacional, para tratar da desoneração da folha, DT-e e outras questões.
Medalhas
O presidente da FETCESP, Carlos Panzan, acompanhado dos vice-presidentes Urubatan Helou e Laercio Lourenço, fez as entregas das Medalhas Mérito do TRC Paulista Adalberto Panzan.
Na Categoria Líder Classista do TRC, recebeu a Medalha o presidente do Conselho Superior e de Administração do SETCESP (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região), Tayguara Helou.
A Medalha na Categoria Empresário do TRC foi entregue ao presidente do Conselho de Administração da Morada Logística, Renato Magnani,
Na Categoria Personalidade Pública, foi homenageado o coordenador do Procarga/SP, Waldomiro Pompiani Milanesi.
A Medalha na Categoria Profissional do TRC foi entregue ao assessor jurídico do SETCARP (Sindicado das Empresas de Transporte de Cargas de São José do Rio Preto e Região), Antonio Nelson Caires.
Homenagem
A FETCESP ainda fez duas homenagens. Para marcar o aniversário de 58 anos da NTC&Logística, o presidente Carlos Panzan entregou placa comemorativa ao presidente da Associação, Francisco Pelucio.
Outra homenagem foi para o presidente da West Air Cargo Ltda, Hélio José Rosolen, como reconhecimento da FETCESP aos importantes serviços prestados na distribuição de insumos e vacinas da Covid-19 de forma gratuita para o governo de São Paulo.
Com a participação de reduzido número de pessoas, prestigiaram o evento presencial, entre outras autoridades, o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa; o deputado Federal Vanderlei Macris; o deputado Coronel Telhada; o presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio; o vice-presidente da CNT, Flávio Benatti; presidente da seção de cargas da CNT, Eduardo Rebuzzi; o presidente da ABTLP, José Maria Gomes; e os presidentes de entidades estado de São Paulo: Sérgio Rubens Figuerôa Belmonte, (Setcata – Araçatuba), Natal Arnosti Júnior (Setcar – Araraquara), José Alberto Panzan (Sindicamp – Campinas), André Luís Neiva (Sindisan – Litoral Paulista), André Juliani (Sindecar – Porto Ferreira, Kagio Miura (Setcarp – São José do Rio Preto), Tayguara Helou – homenageado (Setcesp – São Paulo), Natal Antonio de Plácido (Setcarso – Sorocaba) e Carlos Eduardo Bueno (Sindivapa – Vale do Paraíba).
Parceiros
O evento, realizado pela FETCESP contou com o patrocínio da Mercedes-Benz, Raízen – Shell e Volkswagen Caminhões e apoio institucional da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Sest Senat, Instituto de Transporte e Logística ( ITL) e NTC&Logística.
Transmissão
Para conferir todos os detalhes Medalha de Mérito do Transporte Rodoviário de Carga Paulista Adalberto Panzan, comemorativo ao Dia Nacional do Transportador Rodoviário de Cargas, acesse o Canal FETCESP no Youtube : https://youtu.be/AhLmj7VyFmM
Afrânio Kieling diz que uso de máquinas como drones aumentará – FETRANSUL/DIVULGAÇÃO/JC
Não são apenas as companhias logísticas que estão buscando o seu aprimoramento, as instituições que representam o setor também estão atrás dessa meta. O Sistema Fetransul (Federação das Empresas de Transporte e Logística do Estado do Rio Grande do Sul), por exemplo, está organizando a elaboração de uma startup ligada à entidade para desenvolver ações dentro da ideia da logística 4.0.
“Estamos em fase de confecção do acordo com o Instituto Caldeira para que tenhamos um ponto lá dentro”, informa o presidente do Sistema Fetransul, Afrânio Kieling. O objetivo é materializar a iniciativa ainda neste ano. O Instituto Caldeira é uma associação sem fins lucrativos, que conecta empresas, universidades, startups e diferentes interessados na transformação digital dos seus negócios. Kieling enfatiza que a logística 4.0 tem evoluído muito no País. Porém, o dirigente comenta que as companhias que possuem mais recursos, avançam mais rapidamente. “Porque o investimento em tecnologia é prioridade”, destaca.
Outra ferramenta de aprimoramento citada pelo empresário e que foi viabilizada recentemente pelo governo federal, contando com o apoio do Sistema Fetransul na sua construção, é o Documento Eletrônico de Transportes (DT-e). Essa documentação será gerada antes da execução da operação de transporte de carga e tem como função unificar, reduzir e simplificar dados e informações, além de registrar e caracterizar cada operação logística. “É algo fantástico e futurista, pois diminui burocracia e aumenta a agilidade dos processos, fica tudo eletrônico” destaca Kieling. Para ele, trata-se de uma grande conquista do setor de transportes, que aumentará a produtividade das empresas que atuam no segmento.
Para o presidente do Sistema Fetransul, a logística 4.0 envolve a transformação digital e já é possível visualizar a versão 5.0 do tema, onde haverá cada vez mais o uso de máquinas, como drones, para agilizar as entregas de mercadorias. Porém, uma evolução que é mencionada no cenário mundial, para Kieling ainda irá demorar a ser adotada no Brasil: a utilização de caminhões autônomos. Um dos obstáculos seriam as precárias condições das estradas nacionais. No entanto, o que o dirigente vê como uma tendência são os pedágios cobrados eletronicamente, sem a necessidade de o motorista parar em algum ponto físico e com a cobrança sendo feita proporcionalmente ao trecho percorrido.
O Sest Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) esta semana completou 28 anos de atuação.
Criado em 14 de setembro de 1993, pela Lei nº 8.706/93, o Sest Senat conta com 159 unidades e está presente em todas as regiões do Brasil, sendo referência na prestação de serviços de qualificação profissional e de assistência à saúde para os trabalhadores do transporte.
A entidade oferece vários cursos presenciais e a distância para todas as áreas do setor de transportes coletivo por ônibus e de cargas. Escola de motoristas, qualificação de cobradores, simulador de direção, gestão, segurança na operação do transporte de carga e eficiência energética são alguns dos cursos disponíveis no Sest Senat. Na área de saúde e qualidade de vida, a instituição oferece atendimentos de odontologia, fisioterapia, psicologia e nutrição, atividades de esporte e lazer, programa de prevenção de acidentes, programa de economia de combustível e redução da emissão de poluentes (Despoluir), ações de enfrentamento à Covid, entre outras coisas.
Acesse o site https://www.sestsenat.org.br e saiba tudo sobre a entidade criada para atender o setor de transporte brasileiro.
O SEST SENAT realiza workshop com o consultor John Davis, pioneiro na abordagem de Family Business. Evento é gratuito e oferecido com exclusividade a empresários do transporte
Entre os dias 14 e 15 de outubro, os empresários do setor transportador têm um encontro marcado com um dos maiores especialistas em Family Business da atualidade: John A. Davis. Fundador e presidente do Cambridge Family Enterprise Group, Davis é um dos palestrantes do Workshop Family Business, que ocorrerá na sede do Sistema CNT, em Brasília. O evento é gratuito e oferecido com exclusividade a empresários do transporte contribuintes do SEST SENAT.
John Davis é responsável pelos programas de Empresas Familiares no MIT Sloan School of Management e um dos autores do Modelo dos Três Círculos, desenvolvido com o professor Renato Tagiuri na Havard Business of School. Baseado nas interações entre os domínios da Família, do Negócio e da Propriedade, esse modelo vem ajudando as famílias empresárias a administrar conflitos há mais de quatro décadas.
No Workshop Family Business, Davis apresentará esses e outros conceitos, com ênfase nos desafios envolvidos na sucessão do negócio, com a saída de cena de um líder bem-sucedido e carismático. Em algum momento, o patriarca ou a matriarca precisará “passar o bastão” para os mais jovens. “Essa é uma ótima metáfora para a sucessão familiar”, enfatiza o pesquisador.
“A passagem de uma mão à outra precisa ser firme. Lembrem-se: é uma passagem de propriedade e de responsabilidade. Para dar certo, ambas as gerações precisam estar no mesmo passo. Os novos não podem esperar os antigos ficarem cansados. Existe um momento certo. É uma arte”, continua o consultor. Mas como saber qual é esse momento?
A resposta não é simples, reconhece Davis. O ideal é que o líder esteja no auge, ao passo que o sucessor esteja em ascensão. Como essa avaliação envolve fatores subjetivos, o especialista sugere uma saída acordada, que é a elaboração de um detalhado Plano de Sucessão. Se bem estruturado, esse plano revela oportunidades de crescimento e premia os envolvidos, colocando em primeiro lugar o legado da família. Davis afirma que as transições mais bem-sucedidas costumam ser aquelas guiadas pelo dono do negócio.
O especialista considera ainda que a longevidade do negócio depende da disposição em aproveitar os talentos da família e driblar os fatores de estresse. O sucessor precisa ser identificado o quanto antes para que possa ser treinado. Afinal, ele personificará a cultura da empresa. Nem sempre esse nome surgirá do “núcleo duro” do clã, mas da “família ampliada”. Será um genro, um cunhado ou um parente distante. Na ausência dessa figura, deve-se pensar seriamente em buscar, no mercado, um gestor profissional.
Procedimento foca em metodologias produtivas para o bem-estar dos colaboradores e para o alcance de bons resultados
É desafiador encontrar um ambiente de trabalho que priorize o bem-estar de todos os colaboradores e que possua processos produtivos que incentivem o desenvolvimento pessoal e profissional para alcançar bons resultados, metas e harmonia.
Por isso, as empresas estão se preocupando ainda mais com a humanização em sua metodologia e acreditando que, quanto mais colaboradores satisfeitos, menos serão os gastos com rotatividade e maior será o resultado para a companhia.
Segundo uma pesquisa idealizada por pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC USP), há uma satisfação 240% superior por parte dos clientes e níveis 225% maiores de bem-estar entre os colaboradores quando isso é posto em prática. Em um período de quatro a 16 anos, as empresas humanizadas alcançaram mais que o dobro de rentabilidade financeira em comparação à média das 500 maiores empresas do país.
Um exemplo é a Transportadora Andrade. Antônio Lodi, CEO da empresa, conta como é essa operação dentro da companhia: “A gestão humanizada sempre foi pauta presente em nossa empresa, desde o gerenciamento de meu avô e de minha mãe, com conceitos básicos de escuta ativa e proximidade com os colaboradores. Recentemente atualizamos essa concepção com referências mais atuais, buscando ajuda com profissionais especializados no assunto e no setor de psicologia”.
Quando um colaborador recebe o estímulo adequado e é motivado diariamente, a tendência é que a produtividade aumente e que essa pessoa, consequentemente, apresente melhores resultados. Por mais que as empresas saibam que esse método é a forma mais eficaz de atingir esses objetivos, perceber que está na hora de colocá-lo em prática pode ser, ainda, gradativo.
De qualquer modo, Antônio afirma como a implementação desse método pode trazer grande diferença no desenvolvimento: “A empresa que possui em seus pilares a gestão humanizada cumpre efetivamente seu papel perante a sociedade, gerando valor para os colaboradores e criando consciência profissional, emocional e social. Saber compreender sua equipe em sentido amplo contribui para a produtividade e para a felicidade de todos, gerando significado completo ao seu trabalho. Isso, sem dúvidas, deve agregar no setor de transporte de cargas também, colocando-o como referência em gestão de pessoas e garantindo realizações profissionais”.
O sucesso de todas as empresas cresce com base no desempenho de seus profissionais, e investir em uma boa gestão humanizada é garantir que esse crescimento ocorra com excelência.
Custos do setor de logística rodoviária têm alta de 22,47%, em 12 meses até agosto, para cargas fracionadas — Foto: Marcelo Regua/Agência O Globo
Empresas de transporte RODOVIáRIO buscam repassar custos, mas negociações são difíceis
A alta do preço de combustíveis tem pressionado fortemente o setor de transporte de carga. As transportadoras tentam encontrar soluções para reduzir seus custos e travam negociações duras com seus clientes, para repassar ao menos parte da inflação.
No acumulado de 12 meses até agosto de 2021, os custos do setor de logística rodoviária subiram, em média, 25,31% para cargas fechadas e 22,47% para cargas fracionadas (em quantidades menores), segundo índice calculado pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística).
A inflação do setor é generalizada, com altas também nos preços de pneus, de peças e dos caminhões. O combustível, porém, é um dos principais item, com um peso de 30% a 40% no valor dos fretes, segundo as empresas. Nas rotas de maior distância, o impacto pode chegar a até 60%.
O repasse do aumento tem acontecido, porém, com negociações bastante duras, afirma Janaína Araújo, presidente da empresa de logística Tora, que opera com uma frota própria de 700 caminhões, além de 3 mil carretas. “O mercado de transporte logístico é muito pulverizado, enquanto muitos dos clientes são grandes indústrias. Alguns contratos já têm gatilhos para reajuste de acordo com o preço do diesel, mas em outros casos é preciso negociar”, diz ela.
A JSL Logística, líder do segmento, também tem renegociado preços. A companhia já havia procurado seus clientes em fevereiro deste ano – época em que, em geral, há reajustes no setor. Porém, menos de seis meses depois, teve que buscar uma nova negociação, diante da forte escalada dos custos da operação.
O grupo tem buscado fazer um repasse “dentro de um modelo justo para toda a cadeia de valor” e com “condições contratuais viáveis”, afirmou em nota o presidente da JSL, Ramon Alcaraz.
A lenta retomada da economia é outro fator que dificulta os repasses de custo, afirma Lauro Valdivia, assessor técnico da NTC&Logística. “O mercado tinha uma expectativa grande para o segundo semestre, mas em geral os volumes de carga estão bem abaixo do esperado”, afirma. “No início do ano já houve reajustes, de 9%, 10%, mas hoje essas altas se mostraram insuficientes diante da inflação.”
Outro agravante é a idade média da frota brasileira, de 15 anos – uma idade avançada, o que significa maiores custos de manutenção e maior consumo de combustível. Porém, até mesmo a renovação dos caminhões tem sido prejudicada pela crise global de logística gerada pela pandemia, segundo Araújo. “Hoje o prazo de entrega de novos veículos vai de dez a doze meses”, diz ela.
Diante das dificuldades, as transportadoras têm buscado medidas para reduzir seus custos. Entre as iniciativas estão a maior consolidação de carga para os mesmos destinos em longas distâncias e a utilização de veículos com propulsões alternativas, como a elétrica, a gás natural e, em grandes centros urbanos, bicicletas para rotas curtas, segundo a Associação Brasileira de Operadores Logísticos (Abol).
No caso da Tora, a companhia também tem ampliado as bases próprias de abastecimento, em que os combustíveis são comprados diretamente dos distribuidores. “Com isso, conseguimos ganhos de escala e uma pequena redução do custo, o que já gera uma economia”, afirma a presidente.
Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja bem com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Cookie settingsACEITAR
Política de Cookies e Privacidade
Privacy Overview
This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.