O SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) inaugurou nesta quinta-feira (12) uma nova unidade no litoral do Paraná, instalada no município de Paranaguá. O valor total de investimento é de R$ 15,5 milhões. A cerimônia contou com autoridades do setor de transporte de cargas e dos poderes executivo e legislativo e seguiu os protocolos sanitários recomendados pelas autoridades de saúde.
A nova estrutura tem capacidade para realizar mais de 53 mil atendimentos ao ano. Trabalhadores do transporte e a comunidade poderão usufruir, na área de desenvolvimento profissional, de treinamentos no simulador de direção de caminhão, carreta e ônibus — tecnologia de ponta utilizada no aperfeiçoamento de motoristas profissionais, com foco na prevenção de acidentes e na condução eficiente e econômica. Na área da saúde, de atendimentos de psicologia; nutrição; odontologia e fisioterapia. Todos os serviços são gratuitos para os trabalhadores do transporte das empresas contribuintes e transportadores autônomos também contribuintes.
O presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte) e dos Conselhos Nacionais do SEST e do SENAT, Vander Costa, explica que, com a inauguração da nova unidade, o SEST SENAT reforça seu compromisso de contribuir com o desenvolvimento do transporte no país. “A nova unidade permite ampliar a eficiência das empresas de transporte no estado do Paraná. Temos a convicção de que a capacitação profissional aliada à qualidade de vida, oferecida pelos nossos serviços de saúde, é capaz disso. Queremos continuar induzindo o desenvolvimento regional e contribuindo para o aprimoramento do setor e dos trabalhadores do transporte do país”, afirma.
“Trabalhamos intensamente neste projeto. O litoral do Paraná merece uma unidade deste porte. Paranaguá é uma cidade estratégica, um ponto de convergência de muitos profissionais do transporte devido ao Porto. Ficamos felizes que motoristas terão mais um ponto de atendimento de ponta e com infraestrutura moderna a seu dispor”, comemora o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná e do Conselho Regional do SEST SENAT no Paraná, Coronel Sérgio Malucelli.
Estrutura
A nova estrutura tem 1.826,70 metros quadrados de área construída e conta com sala de treinamento no simulador de direção, com capacidade para 15 alunos; três salas de aula com capacidade para 25 alunos cada; e um laboratório de informática, com capacidade para 18 alunos.
Na área de saúde está equipada para prestar atendimentos em fisioterapia, psicologia, nutrição e odontologia clínica em quatro consultórios. A unidade também oferece um centro de eventos
Expansão
A unidade de Paranaguá será sétima a ser inaugurada no Brasil em 2021 e a segunda no Paraná. Ao todo, o país já conta com 159 unidades, sendo 13 delas no Paraná. A inauguração desta quinta-feira (12) integra o plano de expansão e melhoria da rede física do SEST SENAT em todo o Brasil. A ampliação das unidades permite ao SEST SENAT oferecer mais e melhores serviços aos trabalhadores do setor e, assim, garantir mais eficiência para as empresas.
Estimativa da Antaq para este ano é de aumento de 5,5% no setor
A movimentação de cargas no setor portuário cresceu 9,4% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, informou hoje (12) a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Segundo a agência, os portos organizados, terminais autorizados e arrendados movimentaram 591,9 milhões de toneladas no período. As informações constam do painel Estatístico Aquaviário da Antaq.
O painel destaca que, na comparação com o primeiro semestre do ano passado, houve crescimento em relação ao perfil da carga. O aumento foi de 6,4% na movimentação de granel sólido, 11,6% no granel líquido, 16,3% em contêineres e 19,1% na carga geral solta.
No primeiro semestre, foram movimentadas 343,2 milhões de toneladas de granel sólido, representando 58% do total no período. O destaque foi o minério de ferro, que movimentou 171,8 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 12% em comparação ao mesmo período de 2021. Em segundo lugar, veio o petróleo, cuja movimentação cresceu 8%, somando 97,2 milhões de toneladas.
Já o granel líquido, responsável por 28% da carga, movimentou 153,5 milhões de toneladas; os contêineres, responsáveis por 11% da carga, responderam por 65,4 milhões de toneladas. As cargas em geral movimentaram 29,7 milhões de toneladas, correspondendo a 5% do total das cargas.
De acordo com o painel, o porto que mais se destacou foi o de Vitória, que registrou crescimento de 30,6% no primeiro semestre e movimentou 3,7 milhões de toneladas de cargas.
Segundo a Antaq, a expectativa para o segundo semestre é que os portos brasileiros movimentem 626 milhões de toneladas. Para este ano, a estimativa é de 1,218 bilhão de toneladas, o que representa aumento de 5,5% do setor em relação ao ano passado.
Anúncio foi feito pelo presidente da entidade, Mário Cezar de Aguiar, em entrevista coletiva. A Federação promete investir 70% desse valor na área educacional
Investimentos de R$ 510 milhões para os próximos anos, a situação do setor industrial catarinense, o risco de apagão energético e a qualificação profissional, foram alguns dos assuntos comentados pelo presidente da Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina), Mario Cezar de Aguiar, durante entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (12) na sede da entidade.
Aguiar tomou posse na noite desta quinta, ao lado do vice-presidente Gilberto Seleme, e de toda diretoria, para o segundo mandato à frente da Federação.
O presidente da Fiesc disse que com o objetivo de aumentar a participação da indústria na geração de riquezas no estado, as entidades ligadas a Federação: CIESC (Centro das Indústrias do Estado de Santa Catarina), SESI (Serviço Social da Indústria), SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e IEL (Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina) investirão R$ 510 milhões nos próximos anos, a maior parte durante o segundo mandato dele.
Mario Cezar enalteceu o potencial da indústria catarinense.“Somos sim um estado industrializado, com maior diversidade industrial do país”. O presidente da Fiesc destacou a movimentação de carga de contêiner, no qual Santa Catarina detém mais de 20% do fluxo desse tipo de carga no Brasil.
Ele lembrou que o estado sozinho movimenta mais contêineres do que a Argentina. “Isso mostra que somos um estado importante para economia brasileira.”
Para o presidente da Fiesc, a pandemia mostrou que houve uma decisão equivocada da indústria mundial de concentrar parte dos parques fabris Ásia e expôs a grande dependência do continente asiático. Mário Cezar disse que Santa Catarina, pela diversidade e qualidade de sua indústria, pode ser uma das alternativas aos produtos asiáticos.
Incentivos a setores e crise energética
Segundo Mario Cezar, a Fiesc iniciará trabalhos para potencializar os setores têxtil e de confecção. “É o que mais emprega no estado.E sabemos que esse setor poderá melhorar sua participação”, informou, ao destacar que foi formado um grupo, para discutir quais são as potencialidades,as demandas para incrementar valores a esse setor.
Ele também se mostrou preocupado com a indústria de movelaria. “Importante na exportação, Santa Catarina é o terceiro na exportação de móveis”, completou.
A possibilidade de um apagão energético preocupa o presidente da Fiesc. Ele lembrou as 96 horas que a cidade de Caçador, no Oeste catarinense, ficou sem energia. “Mostrou que não tinha alternativa para o problema. Algumas empresas em regiões do estado não podem expandir o parque fabril por falta de energia elétrica”, salientou.
Qualificação profissional
O presidente da Fiesc também comentou sobre a qualificação profissional no Brasil e disse que falta interesse dos jovens nesse tipo de estudo. “Essa é uma questão que estou procurando resposta, trabalhado muito no sentido de fazer que o jovem se interesse em estudar, em se capacitar”, disse.
“Temos alguns cursos, até gratuitos, que oferecemos e as pessoas não se mostram interessadas. Temos vários cursos que temos vagas e não temos alunos. Há um trabalho em conjunto com a sociedade e fazer com que os jovens entendam que é sim uma boa formação.”, destacou.
Após aproximadamente dois anos desativado, o núcleo da COMJOVEM de Maringá reiniciou suas atividades no último mês de julho. Aproveitando o momento de recuperação econômica ocasionada pela vacinação contra a Covid-19, os empresários voltaram a atuar para aperfeiçoarem suas atividades e melhorar o desempenho de suas empresas.
Com a inserção do núcleo de Maringá, a COMJOVEM possui agora 24 núcleos distribuídos pelas cinco regiões do Brasil: norte, nordeste, sul, sudeste e centro-oeste. Desenvolvido pela NTC&Logística, a Comissão de Jovens Empresários da entidade já atua há 14 anos capacitando e aprimorando o networking entre os jovens transportadores por meio da inserção deles em atividades com os sindicatos e os eventos de promoção do setor.
A nova coordenadora do núcleo de Maringá, Luana Jaloto Gonçales, que atua também como Coordenadora do Sistema de Gestão Integrada (SGI) da Jaloto Transportes, acredita que a reabertura é uma ótima oportunidade, ainda mais em um período pós-pandemia. “No meu ponto de vista é uma chance para os jovens empresários do TRC de Maringá. O desenvolvimento profissional, a interação e a preparação que a COMJOVEM traz é enorme. Além disso, a retomada do setor após a pandemia é uma oportunidade de crescimento para os jovens empresários do seguimento.
Ela abrirá novas integrações e a preparação de novos projetos que irão somar e contribuir com o nosso ramo”.
Um dos valores assumidos pela COMJOVEM e trabalhados pelos seus integrantes é o compromisso ético. A nova coordenadora destaca que o transporte de cargas é um setor que necessita transmitir a imagem de confiança entre os empresários e os colaboradores das empresas. Luana complementa dizendo que “em uma empresa de transporte, a ética se encontra em todos os setores, seja na diretoria, na manutenção, nos gestores ou, sobretudo, para mim, nos motoristas. Devemos ser exemplo, buscando sempre a integridade e a direção certa para o transporte de carga existir”.
Para Andre de Simone, coordenador nacional da COMJOVEM, a reabertura do núcleo de Maringá é de extrema importância para a região e para a composição da comissão em todo o Brasil. “Estamos muito felizes com o interesse e disposição da coordenadora Luana de atuar em favor do setor de transportes na sua região por meio dos jovens empresários e executivos, com certeza ela fará uma gestão inspiradora e continuará o legado iniciado por outros grandes nomes em Maringá”.
Com o objetivo de ser uma figura feminina de referência no transporte de cargas em Maringá e no Brasil, Luana busca inspirações em exemplos de sucesso na área. “Sempre observei as mulheres da minha família (em especial a minha mãe), a frente de setores dentro da Jaloto que me serviu e ainda serve de inspiração para meu crescimento profissional e pessoal. Gosto de tomar como base o trabalho das mulheres referência dentro do transporte, como a nossa vice-coordenadora nacional da COMJOVEM, Joyce Bessa, e espero que algum dia eu também seja inspiração às outras mulheres no transporte de cargas” – conclui a nova coordenadora.
Ela enxerga com otimismo a presença das mulheres nos cargos de gestão no ambiente corporativo, em particular no TRC – em que, cada vez mais, funções operacionais e de diretoria são assumidas por gestoras qualificadas que apresentam diariamente resultados positivos.
O presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio reforça, “A COMJOVEM precisa continuar evoluindo o transporte de cargas por todo o país e estamos felizes com a reabertura do núcleo, que com certeza irá contribuir ainda mais com a região de Maringá, e todo o Paraná, que tem uma grande importância para o transporte brasileiro, desejo sucesso nas atividades e continuem contando com a NTC”.
No último dia 3 de agosto, o Grupo do Mercosul, que reúne entidades e empresários que atuam no transporte RODOVIáRIO internacional de cargas, se reuniram para analisar os principais problemas que vêm afetando o segmento e, bem como, buscar soluções para os mesmos.
Estiveram presentes várias entidades lotadas na Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Brasil, sendo que a NTC e a ABTI representaram nosso país.
Vários temas foram levantados pelos representantes dos países do Mercosul, em especial em relação à desburocratização dos procedimentos para liberação das cargas, o tratamento a ser dado às empresas que possuem o OEA; a vacinação dos motoristas em face da COVID-19; entre outros assuntos.
No que tange à desburocratização, várias questões foram levantadas quanto à documentação para se fazer o transporte internacional entre os países, destacando que cada nação tem suas peculiaridades, e que se deve conciliá-las no âmbito do que dispõe o ATIT – Acordo de Transporte Internacional Terrestre, que no Brasil está normatizado pelo Decreto nº 99.704/1990. Ou seja, qualquer exigência local, tem que estar em consonância com o ATIT, fora dele é exigência que não pode ser imposta a qualquer empresa habilitada na forma da lei para fazer o transporte internacional de cargas no Mercosul.
Entretanto, por exemplo, na Argentina há a exigência de que alguns documentos dos veículos sejam traduzidos para o espanhol, mas, a priori, tal exigência não encontra guarida nas regras do ATIT, mas é legal a exigência naquele país. Assim, foi deliberado que se faça levantamentos das exigências de cada país no tange à documentação exigida para o transporte internacional terrestre de cargas, a começar pelas licenças originárias, e aos poucos ir se dissipando dúvidas e problemas, e ir se harmonizando exigências.
No que tange à OEA, que no caso em tela são os benefícios que os transportadores internacionais de cargas têm quando são credenciados como Operadores Econômicos Autorizados, já que na prática nenhum benefício tem sido conferido aos mesmos, os membros do Grupo do Mercosul debateram a necessidade de se avançar nesse tema. Qual a vantagem de ser um OEA se na prática a empresa é tratada como qualquer outra que não o possui? Não seria o caso de terem maior agilidade na liberação dos veículos e das cargas nas fronteiras? Indagações, entre outras, que permearam o debate no citado grupo. Na realidade, se precisaria levantar os ARMs – Acordos de Reconhecimentos Mútuos que porventura existam entre os países do Mercosul e buscar aí um entendimento sobre as medidas a serem deferidas às empresas que possuem o título de OEA. Trabalho que agora entra no foco do Grupo do Mercosul.
Por fim, foi debatido o grave problema dos motoristas que atravessam a fronteira e que necessitam ter testes de PCR com validade de 72 horas que, muitas vezes, este prazo de validade não é suficiente para se concluir a operação de transporte. Também aqui vai se buscar uma uniformização de procedimentos, em que pese as solicitações feitas junto aos países membros do Mercosul. Os desencontros entre autoridades têm trazido elevados custos às empresas, e desrespeitos humanitários a vários motoristas que adentram os países do bloco.
Para Danilo Guedes, Vice-Presidente para assuntos internacionais da NTC, “a iniciativa deste encontro foi muito importante para que se busque soluções para os graves problemas que assolam nossa atividade comercial de abastecimento do Mercosul. E, em que pese não ter sido possível analisar toda a pauta, foi priorizado o que há de mais urgente para o momento.”
Maiores detalhes podem ser obtidos pelo e-mail internacional@ntc.org.br com o Dr. Adauto.
Confederação Nacional do Transporte acredita que o projeto, já aprovado pelo Senado Federal, deve estar entre as prioridades para auxiliar as empresas afetadas pela crise da covid-19 e preservar empregos e renda
A CNT (Confederação Nacional do Transporte) defende celeridade na aprovação final do projeto de lei n.º 4.728/2020, em função do agravamento da crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus e da necessidade de dotar as empresas brasileiras de capacidade para retomar a geração de empregos e renda.
Aprovado no Senado Federal na última semana, por meio de parecer apresentado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), o PL que reabre o prazo de adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, e possibilita o parcelamento com descontos de dívidas com a União segue para apreciação da Câmara dos Deputados e, depois, para sanção presidencial.
O Brasil está diante de uma necessidade primordial de geração de renda, e isso exige medidas para a sobrevivência dos negócios. O país já soma quase 15 milhões de desempregados e não possibilitar o parcelamento de débitos junto ao governo federal é agravar ainda mais essa situação. Sem a aprovação do texto, as empresas de transporte, que desempenham um serviço essencial para o país, terão dificuldades de acesso a crédito, o que é fundamental para a continuidade da atividade transportadora nesse momento de crise.
A CNT acredita que, ao se preservarem as atividades econômicas, preserva-se também a saúde financeira dos cidadãos, principalmente daqueles de menor renda, que são diretamente afetados pela crise em face de demissões, suspensão de contrato de trabalho e redução de jornada e de salário.
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