Com avanços do mundo corporativo, transportadoras estão a cada vez mais envolvidas em processos de modernização e capacitação de seus profissionais
Segundo um estudo do LinkedIn, mídia social focada em conexões para o mercado de trabalho, em 2020, a profissão de motorista apareceu na décima posição no ranking de profissões em alta. Nos últimos cinco anos, a demanda por profissionais do transporte teve um aumento de aproximadamente 68%.
O mercado de trabalho está cada vez mais exigente, e consequentemente o nível de qualificação vem se tornando maior. No segmento do transporte RODOVIáRIO, a capacitação de motoristas é essencial para diminuir os custos e para promover uma distribuição eficiente de mercadorias. Hoje, não basta ter uma habilitação, é necessário treinamento. De acordo com o LinkedIn, o motorista que deseja obter sucesso deve conhecer técnicas de relacionamento com o cliente e dominar conceitos tecnológicos com facilidade.
De acordo com Joyce Bessa, head de gestão estratégica, finanças e pessoas da TransJordano, transportadora especializada em transporte de combustíveis, o treinamento é fundamental para o motorista entender os processos da empresa. “Assim eles estarão capacitados para entender a dinâmica da empresa, como funciona a operação que ele atenderá, quais serão as regras que ele vai cumprir, o que a transportadora espera dele e qual o propósito e a missão da transportadora. Tudo isso também serve como forma de engajar esse profissional e fazer com que ele se sinta parte da empresa em que atuará”.
O setor de transporte rodoviário de cargas é responsável por aproximadamente 7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Além disso, o segmento é o principal meio de abastecimento do mercado e da indústria e movimenta cerca de 65% de tudo o que é produzido no país. Isso cria uma enorme responsabilidade para os profissionais da estrada e pede que eles estejam devidamente treinados para atender às crescentes demandas vindas do mercado.
Esse desafio do treinamento também é das transportadoras, que precisam criar uma estrutura especializada para desenvolver esses profissionais. Segundo Bessa, o treinamento precisa ser oferecido por profissionais especializados, com acompanhamento constante durante o período. “Na TransJordano, o motorista fica uma semana em treinamento teórico, no qual ele estuda desde assuntos gerais, como regras de saúde e dicas e normas de segurança, até questões de comportamento e atendimento ao cliente. Todo esse processo é acompanhado por um profissional específico. Depois disso, o motorista ainda passa por um período de treinamento prático, que é acompanhado por um padrinho e por um motorista monitor”.
O mundo corporativo opera como um ciclo, e preparar funcionários faz com que as empresas se desenvolvam e alcancem o sucesso. As transportadoras estão cada vez mais envolvidas em processos de modernização, de capacitação de seus profissionais e principalmente de treinamentos dos motoristas.
“O setor de transporte de cargas é de fundamental importância para o desenvolvimento econômico do país, razão pela qual cada vez mais os clientes exigem das transportadoras profissionalismo, tecnologia e gestões eficazes. Para isso, as empresas precisam se aprimorar, e isso passa fundamentalmente pelo treinamento adequado dos motoristas. Esse processo é de grande importância para o sucesso das transportadoras”, finaliza a executiva.
Há três anos disponível gratuitamente no Portal Embrapa, o Sistema de Inteligência Territorial Estratégica da Macrologística Agropecuária Brasileira (SITE-MLog) já foi acessado por mais de 100 mil usuários.
O impacto econômico promovido pela plataforma é estimado em até R$ 150 milhões.
A primeira parte desse valor, R$ 5,6 milhões, corresponde à redução do tempo gasto pelos usuários para obter as mesmas informações em outras fontes.
A segunda, estimada em R$ 143,9 milhões, é atribuída à diminuição de custos para o setor agropecuário, a partir de políticas públicas influenciadas por estudos logísticos derivados do sistema.
O SITE-MLog reúne dados dispersos em mais de 20 órgãos e instituições. Mais do que disponibilizá-los todos em um só local, a equipe da Embrapa Territorial (SP) responsável pelo desenvolvimento padronizou, categorizou e espacializou as informações.
A plataforma permite gerar 500 mil mapas, além de fazer o download, em diferentes formatos, de dados sobre a logística dos dez produtos agropecuários que respondem por cerca de 90% das cargas no Brasil.
Em 2019, o uso sistemático por agentes públicos de dois ministérios e equipes de entidades de classe gerou economia de tempo e recursos estimada em R$ 3,1 milhões.
Isso não inclui as milhares de pessoas anônimas que acessam o SITE-MLog diariamente.
Para calcular o valor desse uso, a equipe de avaliadores considerou o número de usuários da plataforma até dezembro de 2020, o tempo gasto por eles navegando pelo sistema e o valor de uma consultoria na área.
Chegou-se, assim, a uma economia de mais de R$ 2,5 milhões.
Direcionar investimentos
No setor privado, os dados e os cruzamentos também têm sido utilizados para análises de mercado e direcionamento de investimentos.
Foi o caso do gerente de regulação de meio ambiente do Terminal Graneleiro da Babitonga (TGB), Bruno Christofoli.
Ele conta que a plataforma foi importante para entender os corredores de logística nos quais poderia haver área de influência para atrair cargas.
Atualmente em fase de preparação do terreno para início da construção, o terminal fica em São Francisco do Sul, no litoral de Santa Catarina, e tem previsão de inauguração em 2024.
“Ter todas as informações disponíveis em um único ponto ajuda bastante para estudos de demanda e algumas questões mais estratégicas para viabilização de investimento”, avalia. “Entender a curva de crescimento das exportações brasileiras em cada região e da produção foi muito importante”, complementa.
Nesta quarta-feira (21), a FETRANSCARGA, SINDICARGA e representantes do Setor Portuário participaram de uma importante reunião com o Secretário Estadual de Governo do Rio de Janeiro. Rodrigo Bacellar.
A meta do governador Cláudio Castro é trabalhar pela desburocratização, gerando mais 30 mil empregos e R$ 200 milhões em arrecadação até o final de 2022. Estas conquistas virão com a recuperação inicial de movimento Portuário, na ordem de 45 mil contêineres/ano.
A ação do governo faz parte do programa Rio Importa + (Dec. 46781/19 e Lei 9025/20), que altera regras de tributação de produtos importados pelos portos e aeroportos do Estado. A expectativa é transformar o Rio de Janeiro em um grande Hub Logístico, para atendimento às cargas de importação e exportação das regiões Sudeste e Centro-Oeste, principalmente.
Participaram do encontro, Filipe Coelho – Diretor de Assuntos Portuários e Rafael Giro – Jurídico da FETRANSCARGA, Silvio Carvalho, presidente do SINDICARGA, Roberto Lopes e Thomas Klien da Terminais Portuários e Beatriz Pereira, da Abradisti.
Governador Gladson Cameli sancionou lei que isenta categoria de pagar pelo imposto. Documento foi publicado na edição desta terça-feira (20) do DOE.
A partir de agora, os prestadores de serviços de transporte intermunicipal de cargas estão isentos do pagamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).
É que a lei Nº 3.761 de 19 de julho de 2021 foi sancionada pelo governador Gladson Cameli (Progressistas) e publicada na edição desta terça-feira (20) do Diário Oficial do Estado (DOE).
O projeto de lei foi um dos mais de 20 aprovados pelos deputados estaduais na última sessão ordinária do primeiro semestre de 2021, ocorrida na quinta-feira (15), na Assembleia Legislativa do Acre.
Conforme a norma, a desoneração concedida abrange somente itinerários que comecem e terminem dentro do território acreano.
Além dos prestadores de serviço de transporte, a lei também se aplica às empresas optantes pelo regime especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições, devidos pelas microempresas e empresas de pequeno porte, no caso, o Simples Nacional.
A primeira edição traz informações sobre o uso do biometano como fonte energética para o setor
Incentivar a redução do consumo de combustível fóssil e tornar mais eficientes veículos pesados, como caminhões e ônibus, além de promover o uso de tecnologias menos poluentes. Esses são alguns dos principais propósitos da nova série do Programa Despoluir que a Confederação Nacional do Transporte (CNT) lança nesta terça-feira, 20. A publicação Energia no Transporte terá periodicidade semestral e vai retratar diversos tipos de energias, principalmente as oriundas de combustíveis renováveis e fontes limpas.
A edição inaugural da série traz informações sobre o biometano. Trata-se de um biocombustível gasoso obtido a partir do processamento do biogás, produto originário da decomposição de matéria orgânica por micro-organismos em um meio onde não há a presença de oxigênio (digestão anaeróbica). Desse processo resultam, majoritariamente, metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2). Depois de purificado, o biogás é transformado em uma mistura gasosa rica em metano, fonte de energia limpa que dá origem ao biometano.
Ponto importante de se destacar é que as emissões de veículos movidos a biometano são menores em comparação com veículos do ciclo diesel e gás natural. A média geral de redução de emissão é de 64%, com destaque para o percentual de redução de ônibus, que foi de 75% em relação ao diesel.
A publicação mostra que existem veículos rodoviários no país que já possuem tecnologia própria para receber esse tipo de combustível. No Brasil, a produção, o uso e a comercialização de biometano estão previstos em atos normativos. Embora o decreto que estabelece o uso do gás natural em veículos automotores e motores estacionários tenha sido editado em 1966, somente em 2017 essa utilização foi regulada tecnicamente e padrões para aprovação do controle de qualidade foram estabelecidos.
Existem hoje cerca de 700 usinas instaladas no Brasil que produzem biogás para diversos fins, tais como aplicações térmicas, elétricas e mecânicas; no entanto, apenas 16 delas fabricam o biometano veicular. O estado de São Paulo é o maior produtor de biometano para fins veiculares no país, com mais de 155 milhões de Nm³ (normal metro cúbico) ao ano, concentrando cerca de 55% de toda a produção nacional.
O objetivo desse novo trabalho da CNT é levar ao conhecimento das empresas de transporte o que está em implementação e o que se discute sobre fontes energéticas e alternativas de combustíveis. A expectativa é que as próximas edições abordem outros temas relativos a energias limpas, como eletromobilidade, óleo vegetal hidrotratado (HVO, na sigla em inglês), hidrogênio verde e células a combustível.
A ideia principal da série é mostrar as alternativas de energia limpa que são produzidas e o contexto internacional e nacional da adoção dessas novas tecnologias. Sob o contexto de descarga de gases do efeito estufa, serão mencionados o saldo de emissão de poluentes de cada tipo de energia, bem como as vantagens e desafios de sua adoção, além dos aspectos técnicos e ambientais de cada um.
O presidente da República, Jair Bolsonaro (crédito: Marcos Corrêa/PR/Fotos Públicas)
O Diário Oficial da União desta terça-feira traz nomeações para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Para a ANTT, o presidente Jair Bolsonaro nomeou Rafael Vitale Rodrigues para o cargo de diretor-geral, no lugar de Mario Rodrigues Junior, cujo mandado terminou. Rodrigues ficará até 18 de fevereiro de 2025 no comando da ANTT.
Também foi nomeado Guilherme Theo Rodrigues da Rocha Sampaio para cargo de diretor da ANTT na vaga aberta com a saída de Marcelo Vinaud Prado. Ele ficará até 18 de fevereiro de 2026. Também ocupará cargo de diretor na autarquia Fábio Rogério Teixeira Dias de Almeida Carvalho, em substituição a Weber Ciloni, que renunciou. Carvalho poderá ocupar a vaga até 18 de fevereiro de 2022. Já Alexandre Porto Mendes de Souza ocupará diretoria na ANTT na vaga aberta com o fim do mandato de Elisabeth Alves da Silva Braga. Seu mandato vai até 18 de fevereiro de 2025.
Na Antaq, Bolsonaro nomeou Flávia Morais Lopes Takafashi para exercer o cargo de diretora, com mandato até 18 de fevereiro de 2026 na vaga que foi aberta com o término do mandato de Francisval Dias Mendes.
E, na Anvisa, Bolsonaro nomeou Romison Rodrigues Mota para o cargo de diretor, na vaga aberta com a saída de Alessandra Bastos Soares, e com mandato até 19 de dezembro de 2025.
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