O presidente do Conselho Regional do SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) do Rio Grande do Sul, Afrânio Kieling, entregou nesta quinta-feira (17), no fim da tarde, o projeto da obra da nova unidade do SEST SENAT em Porto Alegre para o prefeito da capital, Sebastião Melo, e para o vice-prefeito, Ricardo Gomes. O documento inclui as plantas da instalação da estrutura da nova sede. Também participaram da solenidade secretários municipais e representantes do setor de logística e transporte de cargas (TRC).
Esta será a segunda unidade na cidade, que já tem uma no bairro Humaitá. Desta vez, a estrutura ficará no Porto Seco, considerado um local estratégico para o setor de logística e transporte RODOVIáRIO de cargas para Porto Alegre e Região Metropolitana. É, aliás, conhecido como o hub a logística.
Segundo Kieling, que também é presidente do Sistema FETRANSUL (Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no RS), este é um momento muito importante: “É uma luta de mais de vinte anos, um sonho antigo. O prefeito Sebastião Melo é nosso parceiro nesse projeto desde quando era vereador da capital. Estamos entregando o projeto para que seja aprovado, confiamos no apoio do prefeito, e logo depois já queremos iniciar a construção. São 25 milhões de reais só para esta unidade que, quando pronta, vai gerar mais de 40 empregos fixos, além de oferecer cursos para os profissionais do transporte e, assim, qualificar ainda mais nosso setor. É uma etapa vencida, uma vitória e estamos muito felizes”.
Além das autoridades já citadas, estavam presentes Rodrigo Lorenzoni, secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Vicente Perrone, secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Idenir Cecchim, vereador de Porto Alegre, Roberto Machado, diretor de gestão do SETCERGS, Paulo Mazzardo, José Antonio Cincos, diretor do Sistema Fetransul, assessor legislativo do Sistema Fetransul, Elso Kruger, vice-presidente do Porto Seco, Pedro Fabrin, diretor da unidade já existente do SEST SENAT Porto Alegre, Jefferson Rocha, gerente da filial Expresso São Miguel em Porto Alegre e Jair Siqueira Meireles da Expresso Meireles.
Índice revela alta de 2,1% em junho, considerando ajuste sazonal
O indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgado hoje (21) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ficou em 67,5 pontos, revelando alta de 2,1% em junho, considerando o ajuste sazonal. De acordo com a CNC, apesar do aumento, esse foi o menor nível desde agosto de 2020 (66,2 pontos) e o pior junho da série histórica iniciada em 2010. Em comparação a junho do ano passado, o ICF baixou 2,6%.
A economista da CNC responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro da Silva, disse a Agência Brasil que todos os indicadores tiveram crescimento. “Todos eles colaboraram de alguma forma”. Apontou que as famílias registraram expectativas positivas sobre o mercado de trabalho tanto no curto quanto no longo prazo, o que permitiu a retomada no consumo. O ICF de junho repetiu o número obtido em maio, mas teve uma melhora em função do ajuste sazonal, explicou a economista. Catarina chamou a atenção para a parte do emprego, que foi o maior indicador do mês. “Tanto o emprego atual, como em perspectiva profissional tiveram aumento”.
Segundo ela, isso tem a ver com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) que estão vindo positivos nos últimos meses. “ Isso está animando os consumidores e a renda atual também, que teve crescimento com o auxílio emergencial, que está sendo disponibilizado e está amenizando as dificuldades das famílias, incentivando o consumo”.
Retomada
O indicador de renda atual cresceu 1,5% no mês, mesmo atingindo seu menor nível histórico (74,2 pontos). Por outro lado, o indicador de perspectiva de consumo (64,3 pontos), que apresentou o maior avanço em junho (+6,5%), teve redução na percepção de menor expectativa de compra (56,9 pontos). Enquanto isso, o indicador de emprego atual permaneceu como o maior índice do mês (86,4 pontos), seguido por perspectiva profissional, com 76,3 pontos.
Para que haja uma retomada do consumo, Catarina Carneiro da Silva afirmou que a população precisa estar totalmente vacinada. “Para reativar totalmente o consumo, as pessoas que estão inseguras para sair precisam estar vacinadas e precisam estar seguras também em relação à economia, ter seu emprego e seu salário normalizado. Só com vacinação que tudo vai se normalizar e as pessoas vão poder consumir tanto quanto gostariam”, sinalizou.
De acordo com a pesquisa da CNC, do total de 18 mil famílias consultadas, a maioria dos entrevistados (43,2%) apontou que a renda de sua família piorou em relação ao ano passado, contra 42,9% no mês anterior e 37,9% em junho de 2020. No entanto, com o ajuste de sazonalidade, o índice apresentou crescimento de 1,5%. A maior parte dos entrevistados (35,5%) respondeu que se sente tão segura com seu emprego quanto no ano passado, maior percentual da série histórica e uma proporção acima do mês anterior (34,3%) e do que em junho passado (31,3%). Ao contrário de maio passado, quando o item havia sido destaque negativo, em junho o tema voltou a ser o maior marco do mês.
Catarina lembrou que a pandemia começou no Brasil em março de 2020 e, em junho, o país já estava com problemas no mercado de trabalho. “Então, é uma melhora mas, de qualquer maneira, bom mesmo seria quando chegasse na parte mais segura”. Disse que, em fevereiro, a maior parte das famílias se sentia insegura. De março em diante, essa parcela passou a se tornar mais segura e maioria. “Ou seja, a gente já está melhorando. Desde então essa parcela vem melhorando e se sobressaindo. O mercado de trabalho está se fortalecendo e puxando o consumo”.
O governo federal destacou algumas ações em apoio ao transporte RODOVIáRIO de cargas para comemorar os 900 dias da atual gestão.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) promoveu leilão da BR-153/414/080/TO/GO (foto); homologou o resultado do leilão para a exploração do trecho objeto da subconcessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), que compreende o segmento ferroviário entre os municípios de Ilhéus e Caetité, ambos no estado da Bahia; e publicou o edital para licitação do sistema rodoviário composto pelas BR-163/230/MT/PA.
Em outras frentes, a Agência simplificou o transporte de oxigênio medicinal durante a crise da Covid-19, aprovou reajuste na tabela dos pisos mínimos de frete e adotou novas medidas do programa Gigantes do Asfalto para melhorar a qualidade de vida e a segurança dos motoristas caminhoneiros.
Apenas 12,4% de toda malha rodoviária brasileira é pavimentada, algo que faz o país perder uma grande vantagem do seu privilégio agrícola
Independentemente da região ou do clima, o território brasileiro é extremamente privilegiado para a agricultura. O calendário de plantio e de colheita varia de acordo com o produto, mas há produção o ano inteiro, de norte a sul do país.
Na teoria, isso deveria garantir um alimento barato na mesa das pessoas, porém, na prática, o agronegócio do Brasil tem um grande inimigo que deveria ser um aliado: as estradas.
Responsável por movimentar mais de 60% das mercadorias no Brasil, o transporte RODOVIáRIO tem graves problemas de infraestrutura, pois somente 12,4% de toda a malha rodoviária é pavimentada, segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte). São 25,1 km de rodovias pavimentadas para cada 1.000 km² de área.
Deste total, a maioria está mais próxima dos grandes centros urbanos. Portanto, nas regiões agrícolas, as condições são muito piores. É ai que começam os problemas da logística dos alimentos.
Km de rodovias pavimentadas para cada 1.000 km²Estados Unidos438,1 kmChina359,9 kmRússia54,3 kmBrasil25,1 kmFonte: Confederação Nacional do Transporte
O primeiro deles é a velocidade média de um caminhão no Brasil, muito menor do que na Europa ou nos Estados Unidos. Enquanto lá essa velocidade média fica em torno de 80 Km/h, aqui o número cai pela metade. Ou até mais.
Na Europa há grandes investimentos para reduzir os aclives das estradas e assim fazer com que os caminhões tenham uma velocidade média cada vez maior. No Brasil, além de asfalto péssimo, as rodovias são marcadas por muitos aclives.
“Aclives são grandes inimigos dos caminhões porque fazem as reduções de velocidades serem muito constantes. Na Alemanha, onde há essa preocupação em reduzir os aclives, o peso bruto total de um caminhão é de no máximo 40 toneladas, enquanto aqui o número salta para 74 toneladas”, explica Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas e Marketing Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil.
O peso bruto ser maior no Brasil não é um problema, já que ele permite transportar mais mercadoria. O problema é justamente o solo. É essa a grande barreira no transporte que gera impacto direto no preço final dos alimentos.
“Caminhões carregados cruzam pontes de madeira, enfrentam rodovias perigosas, estradas de terra, travessias por balsas, enfim, isso atrapalha toda a logística, aumenta o tempo de transporte dos alimentos, eleva o custo do frete, aumenta o consumo de combustível e gera maior necessidade de manutenção do caminhão. Quanto maior a dificuldade, maior será o preço da comida”, conta Leoncini.
Além de todo esse problema de infraestrutura que existe há décadas, as fabricantes precisam fazer adaptações em seus caminhões para que os motoristas consigam enfrentar essas estradas com mais segurança. E isso também vai refletir no preço final do veículo, encarecendo toda a cadeia até chegar ao alimento.
A Mercedes-Benz, marca que mais vendeu caminhões em 2020, com 30.081 emplacamentos, faz grandes revoluções em seus caminhões para rodar em solo brasileiro e atender ao agronegócio. O Actros, lançado em 2019, passou por modificações nos freios, embreagem, suspensão, ar-condicionado, sistema de arrefecimento, para-choque e tecnologias de segurança.
“Se tivéssemos estradas melhores e mais seguras, a logística do agronegócio seria muito melhor, a frota de um produtor seria uns 30% menor, o consumo de combustível seria menor, o tempo de transporte seria menor, o valor do frete seria menor, o preço da comida seria menor e muitas vidas seriam salvas, mas essa realidade é distante e a pandemia deixou o cenário ainda pior”, ressalta Leoncini.
Dos 63.447 acidentes registrados em rodovias federais em 2020, 17,6% envolveram caminhões, segundo a CNT. As vidas perdidas, os caminhões destruídos e a perda de mercadoria também contribuem para o valor do produto final subir.
O preço dos alimentos subiu 15% na comparação entre o primeiro trimestre de 2020 e o primeiro trimestre de 2021, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número é quase o triplo da inflação geral do país no mesmo período, que foi de 5,20%. Claro que a pandemia do coronavírus teve influência no número.
Por que a comida está ainda mais cara?
“O problema das rodovias é antigo, porém, permanece atual porque não melhora. Somado a tudo isso, o cenário atual ainda tem a alta do dólar, o que acarreta em um combustível mais caro e na escassez de suprimentos na importação, deixando a manutenção e o frete dos caminhões ainda mais caros. E o preço da comida acompanha a alta”, analisa Josian Teixeira, Gestor da Lifetime Asset, empresa que atua no mercado financeiro.
Enquanto o preço dos alimentos subiu 15%, o dólar subiu 10% neste mesmo período. Em março do ano passado a média da moeda era de R$ 4,64, enquanto em março deste ano ficou em R$ 5,70. Atualmente, a moeda está em R$ 5,06, em média, mas o preço do alimento continua em alta por todos os reflexos criados durante este último ano.
Muitos alimentos consumidos pelos brasileiros são derivados de grandes commodities, tais como milho, soja, trigo, e derivados de animais, como aves, carnes bovina e suína. Todos sofreram muito com a desvalorização do real em relação ao dólar.
“Outro fenômeno que acontece também é que o agricultor, em muitos casos, prefere exportar o alimento porque ele vai receber em dólar e não vai ter todos esses problemas na logística que o abastecimento interno traz, tais como longas jornadas em rodovias altamente perigosas e consumo de combustível muito elevado. Isso faz diminuir a oferta interna e subir o preço da comida”, diz Josian.
Autoesporte conversou com José Antônio Gorgen, o Zezão, diretor presidente do Grupo Risa, que possui quase 45 mil hectares de plantações de soja e milho, com a maior parte no Piauí e extensões menores no Maranhão.
“Os políticos não imaginam toda a dificuldade que existe no transporte. Se eles passassem uma semana acompanhando as plantações e os transportes, entenderiam a necessidade de melhores condições, e isso ajudaria muito na logística do agronegócio e no preço final dos alimentos. O Brasil precisa de uns 50 anos de muito trabalho para melhorar nossas rodovias”, conta Zezão.
Para se ter uma ideia, da fazenda do Grupo Risa que conhecemos no Piauí, em Baixa Grande do Ribeiro, a 600 km de Teresina, até o Porto de São Luís, no Maranhão, todo o percurso de deslocamento dos caminhões é feito por estrada de terra e por trechos de pouca pavimentação em condições precárias. Ao todo, são mais de 800 km.
De acordo com dados divulgados pela Mercedes-Benz, se pegarmos dois caminhões, um no Brasil e outro nos Estados Unidos, e traçarmos um trajeto com a mesma distância, aqui o tempo levado será três vezes maior para ser completado.
O pavimento usado no asfalto mais comum no país tem vida útil estimada entre 8 e 12 anos, mas esse número é muito menor em rodovias onde o fluxo de caminhões carregados é intenso. Grande parte das estradas brasileiras foram construídas na década de 1960 e estão exatamente iguais até hoje, sem qualquer manutenção, de acordo com a CNT.
Os estragos são tão grandes que boa parte da malha precisaria ser feita do zero novamente. A principal alternativa que temos são os programas de concessão das rodoviárias para a iniciativa privada feitas por meio de leilões.
O Programa de Privatização das Rodovias começou a crescer em 1995 com a gestão presidencial de Fernando Henrique Cardoso. Atualmente, a maioria está concentrada nas regiões Sul e Sudeste, principalmente. Como Zezão disse, se houver um trabalho intenso, serão necessários pelo menos 50 anos até nossa malha ser devidamente pavimentada e segura.
Fora as rodovias, o transporte no Brasil sofre com falta de infraestrutura hidroviária e ferroviária, excesso de impostos e barreiras políticas há décadas. Enquanto isso, teremos grande parte dos privilégios da produção agrícola no Brasil afetados pelas condições precárias das estradas. E quem vai continuar pagando a conta por tudo isso? A comida que está na sua mesa.
A FETCESP (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo), a FTTRESP (Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo) e a FETRABENS (Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo) enviaram, na sexta-feira (11 de junho), ofício ao governador do Estado de São Paulo, João Doria, reiterando pedido de priorizar os profissionais do TRC na vacinação contra a covid 19
No documento as entidades avaliam a situação. “Incompreensível o não reconhecimento pelo Governo do Estado de São Paulo da situação de vulnerabilidade e o risco a que o motorista de transporte está submetido, deixando até agora de acolher o pedido de inclusão da categoria na lista de prioridade de vacinação, proporcionando indispensável proteção ao profissional fundamental para a continuidade de circulação de bens no País e que inclusive leva a vacina aos locais de vacinação, mas dela não lhe é permitido usufruir. Por isso, as entidades em conjunto resolveram reiterar pedido anteriormente encaminhado à Vossa Excelência desde dezembro de 2020, no sentido de priorizar o atendimento e vacinação dos motoristas profissionais empregados das empresas de transporte RODOVIáRIO de cargas e do motorista autônomo de veículos de carga, fazendo assim justiça com a categoria e reconhecendo a relevância dos serviços por eles prestados a toda a sociedade.”
Íntegra do documento
A FETCESP – Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo, a FTTRESP – Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo e a FETRABENS – Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo são entidades que representam as empresas e seus motoristas empregados e autônomos que dirigem veículos de transporte de carga no Estado de São Paulo.
A categoria é composta de trabalhadores abnegados que não mediram esforços e aceitaram o risco de continuar exercendo sua atividade durante mais de um ano de pandemia, mantendo o escoamento da produção no Estado e o abastecimento de toda a cadeia de produção e consumo, assegurando o abastecimento ao consumidor de bens essenciais como remédios, alimentos e todos os gêneros de primeira necessidade, inclusive hospitais e estabelecimentos da saúde.
Incompreensível o não reconhecimento pelo Governo do Estado de São Paulo da situação de vulnerabilidade e o risco a que o motorista de transporte está submetido, deixando até agora de acolher o pedido de inclusão da categoria na lista de prioridade de vacinação, proporcionando indispensável proteção ao profissional fundamental para a continuidade de circulação de bens no País e que inclusive leva a vacina aos locais de vacinação mas dela não lhe é permitido usufruir.
Por isso, as entidades em conjunto resolveram reiterar pedido anteriormente encaminhado à Vossa Excelência desde dezembro de 2020, no sentido de priorizar o atendimento e vacinação dos motoristas profissionais empregados das empresas de transporte rodoviário de cargas e do motorista autônomo de veículos de carga, fazendo assim justiça com a categoria e reconhecendo a relevância dos serviços por eles prestados a toda a sociedade.
Ao ensejo, apresentamos a Vossa Excelência nossos protestos de elevada estima e consideração.
Atenciosamente,
CARLOS PANZAN
Presidente da FETCESP – Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo
VALDIR DE SOUZA PESTANA
Presidente da FTTRESP – Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo
NORIVAL DE ALMEIDA SILVA
Presidente da FETRABENS – Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo
Companhias aéreas, que sofreram na pandemia, confirmam a expectativa de uma alta temporada com boom de viagens e até demanda superior à oferta de hotéis
Nos últimos dias, empresários de diversos setores reforçaram o otimismo com a recuperação econômica. Presidente do Conselho de Administração da Península Participações e membro do Conselho de Administração do Grupo Carrefour, Abilio Diniz disse em entrevista ao site Mercado&Consumo que “o momento não é de retomada, mas de explosão da economia.”
Na mesma linha, Leonel Andrade, presidente da CVC, maior operadora de turismo do país, destacou que a volta à normalidade vai coincidir com a alta temporada. Segundo o executivo, o resultado será um “boom de viagens (foto) a ponto de provocar a falta de hotéis e aviões”. As companhias aéreas, que sofreram horrores na pandemia, confirmam a expectativa.
“Estamos posicionados para um crescimento significativo dos lucros, na medida em que o aumento da imunização e o início da alta temporada impulsionam o crescimento da demanda por viagens aéreas”, disse o presidente da Gol, Paulo Kakinoff. Como se vê, a economia parece pronta para decolar.
12,4% foi quanto aumentou o consumo de energia elétrica no Brasil em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O número confirma a retomada econômica.
Mudanças climáticas ameaçam agronegócio
Estudo realizado pelo International Centre for Trade and Sustainable Development (ICTSD), instituto que se dedica ao desenvolvimento de projetos sustentáveis, calculou os danos financeiros provocados pelas mudanças climáticas no agronegócio. Todos os anos, US$ 10 bilhões são perdidos como resultado de secas prolongadas ou chuvas excessivas. O cenário pode piorar. Se nada for feito por empresas, produtores e comunidade científica, os prejuízos anuais chegarão a US$ 30 bilhões.
Na Volkswagen, Caminhões ligados na tomada
Após longo período de testes, a alemã Volkswagen produzirá caminhões elétricos em série no Brasil. Com o sugestivo nome de e-Delivery, o veículo de 11 toneladas é fruto de investimentos que chegaram a R$ 150 milhões para a adaptação da fábrica em Resende (RJ). O primeiro cliente do projeto é a cervejaria Ambev, que encomendou 100 unidades para entrega ainda em 2021, além de outras 1.600 que serão despachadas até 2023. Depois de carregado, o e-Delivery tem autonomia para 200 quilômetros.
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