Aumento deveria ter ocorrido em julho, mas foi adiado este mês
A partir da meia-noite de amanhã, sexta-feira (16), os pedágios de São Paulo vão sofrer um reajuste, podendo ficar até quase 12% mais caros. O reajuste nas tarifas de pedágios foi autorizado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e a decisão foi publicada ontem (14) no Diário Oficial do Estado.
O reajuste vai variar entre 10,72% (que considera o reajuste pelo Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M) e 11,73% (que considera o reajuste pela evolução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA).
Com isso, nas estradas administradas pelas concessionárias Tebe, Intervias, Triângulo do Sol, Renovias e Colinas, o aumento será de 10,72%, valor que foi baseado na evolução do IGP-M entre junho de 2021 e maio de 2022.
Já para as rodovias sob concessão das empresas Autoban, Rota das Bandeiras, ViaOeste, Cart, ViaRondon, SPVias, Rodovias do Tietê, Ecovias, Ecopistas, Rodoanel Oeste e Rodoanel trechos Sul e Leste, o aumento na tarifa será 11,73%. Esse percentual considera a evolução do IPCA de junho de 2021 a maio de 2022. O reajuste nas tarifas de pedágios estava previsto para ocorrer em julho deste ano, mas foi adiado pelo então governador de São Paulo, Rodrigo Garcia. Segundo a Artesp, o adiamento ocorreu por causa da “sensível conjuntura econômica existente na ocasião, com alta inflação e alta desenfreada dos preços, em especial de combustíveis, que causaram efeito cascata no bolso do consumidor”. Rodrigo Garcia disputou a reeleição para governador paulista e foi derrotado.
Transporte RODOVIáRIO de cargas foi um dos segmentos que impactou no resultado
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo portal E-Commerce Brasil, o e-commerce contribui para avanço de 1,7% do setor de serviços. O impacto do comércio eletrônico no resultado foi avaliado pelo gerente da pesquisa. Com isso, um dos segmentos que influenciou essa alta da atividade foi o transporte rodoviário de cargas, que se tornou ainda mais forte na pandemia da Covid-19. Destacou-se, ainda, que esse foi o segundo crescimento seguido do indicador, bem como o patamar mais elevado desde maio de 2015.
A pesquisa ainda mostra que os serviços se encontram 7,2% acima do patamar de fevereiro de 2020. Na comparação com março do ano passado, o segmento apresentou alta de 11,4%. Em contrapartida, no acumulado do ano, houve 9,4%; no de 12 meses, 13,6%. Juntamente a isso, o agronegócio também impactou positivamente o resultado, bem como o transporte aéreo de passageiros. “Isso ocorreu não só por conta do aumento do fluxo de passageiros, mas pela queda do preço das passagens aéreas observadas no mês de março”, justifica o gerente da pesquisa.
Dentre outras atividades que tiveram crescimento, estão a informação e comunicação (1,7%); profissionais, administrativos e complementares (1,5%); prestados às famílias (2,4%) e outros serviços (1,6%). Em relação ao turismo, houve crescimento em todas as bases de comparação do instituto, sendo 4,5% em relação ao mês de fevereiro, 75,6% a março de 2021 e 42,2% no acumulado do ano.
VENDAS NO VAREJO AVANÇAM 20,5% EM ABRIL
Ainda sobre vendas, que podem ser influenciadas a partir de um divulgador de notícias, segundo a Cielo, pelo portal E-Commerce Brasil, em abril deste ano, as vendas do setor varejista avançaram 20,5%, descontada a inflação, ante o mesmo mês do ano passado. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas notadas pelo varejista, o índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) teve crescimento de 37,9%.
Segundo a empresa, assim como em meses anteriores, o avanço está associado à base comparativa. Em abril de 2021, o comércio sofreu com as medidas de isolamento, decorrentes da pandemia da Covid-19. Efeitos no calendário também impactaram: um sábado a mais e uma quinta-feira a menos, dia forte e fraco no comércio, respectivamente, ante abril de 2021. Além disso, as mudanças nos feriados de abril também influenciaram positivamente.
“Abril marcou o sexto mês seguido de crescimento nas vendas. Esse quadro está associado a um comércio com menos portas fechadas. A alta dos preços também influenciou no índice nominal. Os setores de serviços continuam puxando a retomada”, explica o Head de Inteligência da Cielo.
A Petrobras anunciou hoje (10) um reajuste de 24,9% no diesel. Mais uma mudança para uma situação crítica para o transportador, que ainda está negociando com os seus clientes o repasse dos quase 50% de aumento que aconteceram em 2021.
Acreditava-se que, com a previsão de término da pandemia, os preços voltassem a ficar mais estáveis, porém a guerra entre Rússia e Ucrânia vem acarretando elevação do preço do barril de petróleo nunca vista, com graves reflexos no diesel.
O Conselho Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado da NTC&Logística (CONET), em sua última reunião de fevereiro deste ano, constatou a necessidade da recomposição do preço do frete em razão dos aumentos dos insumos do transporte. Na ocasião, foram apurados os índices a serem aplicados no serviço de cargas fracionadas (18,58%) e, na carga lotação (27,65%). O aumento de hoje do preço do diesel, da ordem de 24,9%, acarreta a necessidade de reajuste adicional no frete de, no mínimo, 8,75%, fator este que deve ser aplicado emergencialmente nos fretes, acumulando um reajuste total de 28,96% na carga fracionada e 38,82% na carga lotação.
A NTC&Logística reitera a importância do transportador negociar a inclusão nos contratos antigos e colocar nos novos contratos um gatilho para os aumentos do diesel.
Esta é a única solução para o problema trazido pelos constantes aumentos no preço do diesel e para os altos índices de reajuste que vem ocorrendo.
Destacamos que o diesel é um dos maiores custos nos insumos da atividade de transporte, chegando a média de 35% para uma transportadora e podendo chegar a 50%.
Brasília, 10 de março de 2022
Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística – NTC&Logística
O número de empregos no setor de transporte de cargas cresceu 18.1% em 2021. Isso na comparação com 2020. As empresas fizeram 617.720 contratações e 522.982 demissões. Ou seja, o saldo positivo foi de 94.738 novos postos de trabalho. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) compilados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).
De acordo com o levantamento, o segmento de transporte RODOVIáRIO puxou o bom resultado. Conforme os dados da CNT, de janeiro a dezembro de 2021, essas empresas contrataram 438. 546 profissionais. Por sua vez, houve 84.436 demissões. Seja como for, o saldo positivo foi de ´´41.685 postos de trabalho.
Na análise por região, o Sudeste se destacou. E somou a criação de 54.010 postos de trabalho em 2021. Em seguida, aparece a região Sul, com 11.324 contratações. Depois, vem o Nordeste com 11.324 novos empregos. Já no Centro-Oeste foram contratadas 7.090 pessoas. Por fim, no Norte do Brasil foram abertas 3.721 vagas.
Transporte de passageiros foi o que mais demitiu
As empresas de transporte rodoviário de passageiros estão em crise desde o início da pandemia. Houve uma grande retração no número de viajantes. Sobretudo no segmento de turismo. E, com a queda no número de viagens, caiu também a oferta de empregos.
De acordo com os dados do Caged, as empresas que atuam em operações urbanas são as que mais sofreram em 2021. Assim, de janeiro a dezembro foram contratadas 66.997 pessoas. Porém, fizeram 90.908 demissões. Como resultado, o saldo ficou negativo em 23.812 postos de trabalho.
As companhias do setor de transporte rodoviário de longas distâncias apresentaram situação parecida. Ao longo de 2021, fizeram 24.750 contratações e dispensaram 27.371 profissionais. O único que apresentou resultado positivo foi o segmento de transporte rodoviário por fretamento.
Isso tem a ver com a volta gradual do trabalho presencial. Por causa da necessidade de manter o distanciamento, as empresas tiveram de colocar mais veículos para transportar o mesmo número de passageiros. Assim, houve 43.390 contratações e 36.719 demissões. Ou seja, o saldo positivo foi de 6.671 postos de trabalho.
No trânsito, nem sempre é fácil ter o controle de tudo, já que todos são responsáveis por atitudes que podem proteger a própria vida e a de outras pessoas. E não é preciso ser especialista em trânsito para ter consciência da necessidade de respeitar os limites dos envolvidos no cenário: na relação entre um caminhão e uma moto, por exemplo, a vulnerabilidade de quem está sob duas rodas é clara. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as regras relacionadas à vulnerabilidade dos usuários do trânsito fazem sentido, principalmente, quando se levam em conta dados divulgados pela Opas (Organização Pan-Americana da Saúde): mais da metade de todas as mortes no trânsito ocorre entre usuários vulneráveis das vias – pedestres, ciclistas e motociclistas.
Quando se trata de acidentes envolvendo caminhão e moto, a preocupação é ainda maior devido à diferença de tamanho e ao nível de proteção dos condutores. Em 2020, 10% dos acidentes fatais nas rodovias brasileiras envolveram caminhões e motocicletas, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal.
Pensando nisso, o SEST SENAT, em parceria com a Raízen, licenciada da marca Shell, lançará, no mês de fevereiro, o movimento Pilotos pela Vida. A iniciativa também conta com o apoio do IFood, do Ministério da Cidadania, do Ministério da Infraestrutura, da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), do ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária) e da Transjordano. O movimento tem como objetivo conscientizar motoristas sobre os principais riscos envolvendo motocicletas no trânsito e sobre como mitigar esses riscos. Assim, busca engajar esses públicos na tomada de atitudes práticas que podem preservar vidas no trânsito e torná-los multiplicadores dessas informações.
A campanha destaca que acidentes não são causados somente por imprudências, e, sim, que existem outros fatores a serem considerados no trânsito: o ponto cego é um deles, principalmente quando se fala de veículos grandes, como caminhões e ônibus. Eles possuem pontos cegos à frente, em razão da altura; atrás, por causa do tamanho; e dos lados, devido à altura e à limitação dos espelhos. Dessa forma, a campanha mostra que, nas vias, não existem “vilões e mocinhos”, pois todos são responsáveis por um trânsito mais seguro; e a prática de direção defensiva por parte do motorista de caminhão e do motociclista pode salvar vidas.
Qualquer empresa ou pessoa pode aderir ao movimento Pilotos pela Vida. A campanha conta com material que pode ser compartilhado nas redes sociais e no WhatsApp e também está disponível para impressão.
Veja as principais dicas para pilotos e motoristas trafegarem em segurança
Motociclista
– Nunca queira competir. Se perceber uma intenção de manobra, sempre espere a sua vez.
– Não ultrapasse pelo lado direito.
– Sempre mantenha uma distância de segurança e tente se posicionar do lado esquerdo da via.
– Ultrapasse totalmente o caminhão antes de desacelerar.
– Tente fazer contato visual com o motorista e faça-se ser visto, sem ferir as leis de trânsito.
– Ao perceber qualquer aproximação suspeita, buzine!
Motorista de caminhão
– Fique atento aos pontos cegos.
– Seja prudente e, quando necessário, dê preferência a motociclistas e outros veículos menores.
– Sinalize mudanças na pista e tente sempre se posicionar para manter condutores próximos no seu campo de visão.
Atuação em favor da vida
O SEST SENAT e a Raízen já são parceiros em outros projetos que promovem ações e treinamentos de segurança, com o objetivo de zerar a ocorrência de acidentes envolvendo caminhões.
O SEST SENAT atua na formação e na qualificação de profissionais do transporte para o mercado de trabalho. Para isso, oferece cursos especializados, presenciais e a distância que abrangem diferentes áreas do conhecimento, relacionadas desde a atividades operacionais de transporte e logística até a gestão dos negócios. As capacitações são desenvolvidas e ministradas com metodologias inovadoras de ensino e com o uso de equipamentos tecnológicos que dinamizam e aumentam a aprendizagem. Além disso, cuida da saúde dos trabalhadores do transporte por entender que o bem-estar deles é essencial para garantir um transporte mais eficiente, mais seguro e com mais qualidade.
A Raízen prioriza a segurança em todas as frentes em que atua; e a segurança rodoviária é uma das mais importantes dentro de suas operações, por ter milhares de motoristas realizando o transporte diário de produtos.
Acompanhe a campanha nas redes sociais do SEST SENAT
A Daimler AG, a partir de agora, será chamada de Mercedes-Benz Group AG. Após a separação das empresas Daimler Truck e Mercedes-Benz Group, e a entrada da primeira no mercado de ações em dezembro, decidiu-se pela renomeação para reforçar o foco nos segmentos de automóveis de luxo e vans.
A mudança traz a alteração no símbolo da empresa na bolsa de valores, de DAI para MBG. No entanto nada muda para os acionistas, e os papéis seguem listados no índice de ações DAX na Alemanha.
No Brasil desde janeiro de 2020 a Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil foi criada seguindo a diretiva global com o foco nos negócios de automóveis de luxo e vans para o mercado nacional.
Em nota distribuída na terça-feira, 1º, o presidente do conselho de administração do Mercedes-Benz Group, Ola Källenius, afirmou que a renomeação deixa mais claro o objetivo da companhia de “construir os automóveis mais desejáveis do mundo”. Disse também que a estrela da Mercedes sempre foi uma promessa para o futuro: mudar o presente para melhor:
“Queremos continuar esse legado de nossos fundadores, assumindo a liderança em mobilidade elétrica e softwares para veículos”.
A marca Mercedes-Benz foi criada em 1926, quando as empresas predecessoras de Carl Benz e de Gottlieb Daimler foram fundidas “com o objetivo de revolucionar a produção automobilística”.
A Daimler Mobility AG, empresa que oferece serviços de mobilidade para automóveis e vans nas áreas de financiamento, leasing e seguros, também mudou o nome, para Mercedes-Benz Mobility AG. Essa divisão permite que os clientes usem seus veículos “de forma flexível por meio de modelos de aluguel e assinatura, gerenciamento de frota e serviços digitais para cobrança e pagamento”.
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