A 4ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, através do acórdão publicado em 14/05/2021, nos autos do processo TST-RR-1001791-47.2017.5.02.0054, deu provimento ao Recurso de Revista de uma empresa de transporte de cargas e logística e reformou a decisão do TRT/2ª Região (São Paulo) para anular um auto de infração por descumprimento da cota de contratação de aprendizes e determinou a exclusão do motorista da base de cálculo acolhendo as alegações da empresa de que se trata de função que possui habilitação específica e não demanda formação profissional, entendendo que a decisão do TRT/2ª Região que manteve inalterada a sentença que julgou improcedente a ação, incorreu em violação dos artigos 428 e 429 da CLT.
A empresa foi autuada pela fiscalização do trabalho por deixar de empregar aprendizes em número equivalente a 5%, no mínimo, dos empregados existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional”, indicando como capitulação o artigo 425, “caput”, da CLT.
Após não ter obtido êxito na elaboração de defesa e recurso administrativo, visando anular o auto de infração a empresa ajuizou ação anulatória na Justiça do Trabalho da 2ª Região (SP) alegando, dentre outros fundamentos jurídicos, o de que a atividade de motorista é desenvolvida, obrigatoriamente dentro de um veículo, sendo que no caso da autora, é para dirigir caminhões, veículos pesados e semi-pesados, e que demandam treinamento técnico especializado e o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) proíbe que menores de 18 anos dirijam automóveis, além de que, no caso das empresas de transporte RODOVIáRIO de cargas, se trata de motoristas de caminhão, veículo com peso superior três mil e quinhentos quilos e aquele que possuir 18 anos e estar habilitado, deve cumprir um período de 12 meses na categoria “B”, para somente após esse período estar habilitado para poder dirigir veículos de carga, pois a condução dos veículos de grande porte, exige a carteira de habilitação na categoria “E”, cujo artigo 145 do CTB, exige que o condutor tenha mais de 21 anos e que tenha experiência de 3 anos de trabalho nas categorias anteriores, o que inviabiliza a contratação de aprendizes para essa profissão. A empresa também defendeu a tese de que o cálculo do número de aprendizes, indicado pelo Auditor Fiscal do Trabalho encontra-se equivocado, pois a função de motorista não deve ser computada, pois de acordo com os artigos 145 e 147 do CTB se depreende que a atividade de motorista tanto de caminhões quanto de ônibus exige “habilitação profissional” que se distingue de “formação metódica”.
O TRT/2ª Região, mantendo inalterada a sentença da 54ª VT/SP que julgou improcedente a ação, negou provimento ao Recurso Ordinário da empresa entendendo que a função de motorista demanda formação profissional e está incluída na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), elaborada pelo Ministério do Trabalho, e não faz parte das exceções previstas no artigo 10, § 1º, do Decreto 5.598/2005 existindo a possibilidade de a função de motorista ser exercida pelos próprios aprendizes, na medida em que o contrato de aprendizagem pode se dar, em regra, até os 24 anos de idade, o que afasta qualquer justificativa de que tais requisitos possam excluir tal função da base de cálculo do número de contratos de aprendizagem.
Inconformada, interpôs a empresa Recurso de Revista, requerendo a exclusão dos motoristas da base de cálculo da contratação aprendizes. Demonstrou a existência do requisito da transcendência e indicou divergência jurisprudencial e afronta aos artigos 1º, § 2º, 145, 147 e 149, do CTB, 5º, 6º e 22, XI, da Constituição Federal, 2º da Lei nº 13.103/15, 51, § 1º, do Decreto nº 9.579/2018, 10º, §1º, do Decreto nº 5.598/2005 e 428 e 429, 430 e 431 da CLT.
A 4ª Turma do TST deu provimento ao Recurso de Revista da empresa entendendo que de fato o artigo 429 da CLT estabelece obrigações às empresas de empregar e matricular aprendizes nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem nas funções que exijam formação profissional. Entretanto, essa regra não se aplica à atividade de motorista, a qual não pode ser incluída na base de cálculo do número de aprendizes a serem contratados pela empresa de transporte de carga, pois para conduzir veículo de transporte coletivo de passageiros, de escolares, de emergência ou de produto perigoso, uma das exigências previstas no artigo 145, I e II, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é a de que o condutor tenha, no mínimo, 21 anos de idade, além de ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento de prática veicular em situação de risco, em conformidade com normas editadas pelo CONTRAN, o que leva à conclusão de que, a princípio, nenhum menor de 21 anos poderá sequer apresentar-se para frequentar curso de especialização. Outro argumento acolhido pelo TST foi o de que o artigo 428 da CLT trata de “formação técnico-profissional metódica, compatível com o desenvolvimento físico, moral e psicológico” e há distinção entre função que exija formação técnico-profissional, de função que exija habilitação profissional. Além disso, a decisão do TST dispõe que o intérprete da lei há que ter muito cuidado ao proceder à leitura dos dispositivos que cuidam da matéria objeto de interpretação, posto que o artigo 10 do Decreto nº 5.598/05, ao estabelecer que “Para a definição das funções que demandem formação profissional, deverá ser considerada a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego”, pois no caso do motorista de transporte coletivo de passageiros, de escolares, de emergência ou de produto perigoso não se enquadra na formação técnico-profissional, mas, sim, em habilitação profissional e treinamento específicos para o desempenho da atividade. De acordo com a decisão “se o trabalhador já estivesse eventualmente “pronto” para o exercício das atividades de motorista profissional, após todas as etapas previstas nas normas legais e administrativas que cuidam da matéria, não mais seria, data vênia, “aprendiz”, senão o próprio “profissional habilitado” para o desempenho das funções de motorista de transporte coletivo de passageiros, de escolares, de emergência ou de produto perigoso. Sendo assim, não há como incluir a função de motorista na base de cálculo dos aprendizes.”
Para o advogado Narciso Figueirôa Junior, assessor jurídico da NTC&Logística, que defendeu os interesses da empresa de transporte no referido processo, “embora não se trate de decisão inédita no TST, possui relevância os fundamentos e a conclusão da 4ª Turma no sentido de que a função de motorista não deve ser incluída na base de cálculo da cota de aprendizagem, pois a referida função exige habilitação específica que não se confunde com formação técnico-profissional metódica, sendo equivocado o entendimento de que a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) seja fundamento legal para se concluir que o motorista de transporte de cargas e de passageiros possa ser aprendiz. Ademais, o exercício das funções de motorista exige idade mínima de 21 anos, habilitação nas categorias “D” e “E” e aprovação em cursos e treinamentos de prática veicular, requisitos que os candidatos a aprendiz, para essa função, não conseguem atender. Portanto, a função de motorista exige qualificação específica, conforme previsto no artigo 149 do CTB, o que inviabiliza o exercício da atividade de motorista por aprendizes, sem contar que, uma vez habilitado o motorista nas categorias “D” ou “E”, o mesmo já é considerado pela legislação de trânsito como profissional, não havendo espaço na própria Lei para enquadrá-lo como aprendiz.”
Já se preparando para entrar na sexta década de vida, a Jamef Encomendas Urgentes – empresa com origem em Divinópolis, na região Centro-Oeste – comemora os 58 anos apostando em uma mistura de valores tradicionais e investimento em tecnologia e novas práticas de gestão.
Enfrentando a pandemia com a típica cautela mineira, está fazendo o patrimônio crescer, diversificando o atendimento, adequando o dia a dia aos novos hábitos de consumo da população e necessidades dos parceiros.
Em 2020, renovou e ampliou toda a sua frota com a aquisição de mais de 100 equipamentos como cavalos mecânicos, trucks e carretas; inaugurou novas unidades no Rio de Janeiro (RJ), Bauru (SP) e Brasília (DF); aumentou o quadro de profissionais; investiu em sistemas de relacionamento com o cliente; iniciou a implantação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), entre outras ações.
Este ano, a empresa, que é especializada no transporte de cargas fracionadas, já inaugurou unidades em Itajaí (SC) e João Pessoa (PB). De acordo com o presidente da Jamef, Ricardo Botelho, a empresa deve chegar também a Uberlândia, no Triângulo Mineiro; Maringá (PR), Aracaju (SE) e Natal (RN), entre outras.
Em um país como o nosso, uma empresa completar 58 anos é mesmo um feito. Ao longo desse tempo, passamos por várias provas e crises, mas esse momento da Covid-19 é uma experiência muito forte. O drama humano é assustador. Para encarar 2020, nos valemos do que nos trouxe até aqui. Temos uma plataforma muito importante de valores e princípios e uma condução muito prudente em relação às nossas condições financeiras e de respeito ao fluxo de caixa. Isso nos fez entrar na crise em uma condição favorável. Outro pilar importante foram os nossos parceiros e clientes. É uma carteira de clientes muito boa e diversa. Vimos que alguns sentiram mais que outros. Mesmo em um cenário de potencial redução de cargas, resolvemos bancar o nosso nível de serviço”, relembra Botelho.
E como em logística ninguém faz nada sozinho, o empresário credita o sucesso ao time que tem mais de 3,1 mil colaboradores diretos. Esforço acrescido pela falta de mão de obra qualificada crônica no Brasil.
“Foi fundamental o engajamento da equipe. Em uma situação tão inesperada, em uma operação com muita dificuldade em vários locais, a única maneira de manter a energia é com engajamento. Não tínhamos, sequer, como prever padrões quando tudo começou. A questão da mão de obra é sensível, hoje, para a maioria dos setores. A solução passa pela retenção. É preciso promover condições de trabalho, reconhecer e avaliar”, pontua.
A digitalização das relações e da economia afetaram em cheio o setor. Para o empresário, é o consumidor que puxa as mudanças que são cada vez mais aceleradas. Cada vez menos tolerante à frustração, é ele que faz subir o nível dos serviços. E, por enquanto, atender com excelência todo o mercado nacional é o maior desafio da Jamef.
“A pandemia acelerou em anos a digitalização e precisamos acompanhar. Em 2018, no nosso mais recente exercício estratégico, identificamos a necessidade de nos capacitarmos tecnologicamente. A partir daí realizamos uma série de projetos na área. O Brasil tem muitos países dentro dele e é aqui que vamos seguir investindo. Existem oportunidades tentadoras fora do País, mas aí voltamos aos nossos princípios, vamos dar os passos de acordo com o planejamento”, afirma.
Responsabilidade
Com uma atividade de alto impacto ambiental e uso intensivo de mão de obra, a empresa tem investido também em responsabilidade social e ambiental. O investimento em segurança é constante e a frota é monitorada em tempo integral. É também através dos cuidados com equipamentos e funcionários que se desenvolvem ações que visam o equilíbrio ambiental.
Um dos projetos é o “Motorista Empreendedor”, pelo qual condutores autônomos de carros leves que querem ser empreendedores podem se associar à Jamef. Eles passam por seleção, treinamento e validação.
“É um projeto do qual gosto muito, tem um aspecto social e de trabalho em rede. Em termos tecnológicos temos o que há de mais moderno na eficiência da frota. Quanto mais eficiente, menos roda e menos impacto gera. Tem também o aspecto social que é a segurança dos nossos funcionários, especialmente dos motoristas. Temos um processo avançado com monitoramento através de sensores de sono capazes de apontar o perigo mesmo que o motorista use óculos escuros, só através dos gestos. Investimos também em treinamento e tratamento daqueles que apresentam dificuldades. Monitoramento em tempo real de todos os motoristas, reduzindo dramaticamente o índice de acidentes”, relata o presidente da Jamef.
A Educação a Distância é alternativa para dar continuidade ao aprendizado em meio à pandemia
O Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST SENAT) está com inscrições abertas para diversos cursos gratuitos em sua plataforma EAD, nas áreas de Administração, Financeira e Logística. Os cursos têm certificado gratuito e a carga horária varia para cada opção.
A Educação a Distância (EAD) tem sido a principal alternativa para dar continuidade ao aprendizado em meio à pandemia. Assim, os cursos on-line e gratuitos são uma oportunidade para conseguir qualificação profissional em uma modalidade de ensino mais flexível. O aluno do EAD pode escolher os dias e horários mais adequados para se dedicar aos estudos com total atenção, essencial para o aproveitamento pleno do curso.
A modalidade EAD permite a flexibilidade entre tempo e espaço, fator de integração dos profissionais que desejam agregar conhecimentos e valor ao currículo. Nesse contexto, os cursos on-line e gratuitos SEST SENAT são ofertados em um ambiente virtual de aprendizagem moderno e interativo.
Abaixo, separamos três opções de cursos disponíveis na plataforma EAD, para quem deseja adquirir novos conhecimentos e habilidades. Para conferir todos os cursos disponíveis e realizar a inscrição gratuita, os interessados devem acessar o site: https://ead.sestsenat.org.br/cursos.
1 – Administração Financeira com Foco em Investimento
O estudante desse curso on-line e gratuito do SEST SENAT irá conhecer, de forma prática, sobre balanço patrimonial e fluxo de caixa, observando os objetivos do demonstrativo de resultados e analisando seus dados, a fim de promover o sucesso do seu negócio.
2 – 5S no Escritório
O conteúdo desse curso tem como objetivo ensinar a deixar o ambiente de trabalho limpo e organizado, utilizando a metodologia japonesa dos 5S e como é possível mudar o comportamento a fim de manter a limpeza e a organização no escritório ou em outros espaços profissionais.
3 – Administração de Terminais e Armazéns
Durante o curso, o estudante aprenderá sobre as funções dos terminais e armazéns, como estão classificados e a importância da sua organização para a estocagem e armazenagem. Compreenderá, ainda, o que é necessário para tomar decisões corretas sobre o gerenciamento de um armazém ou terminal.
Bolsas de estudo para EAD
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Desse volume, segundo Tarcísio Freitas, R$ 260 bilhões serão da área em transportes e ocorrerão até fim de 2022
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse nesta terça-feira ser possível antever um segundo semestre interessante e um ano de 2022 muito forte em termos de transferência de ativos para a iniciativa privada. Ele citou vários projetos a serem leiloados e passarem por concessões no período, como portos, aeroportos e rodovias, privatização do metrô de Belo Horizonte e da Eletrobras, ativos na área de saneamento e leilões de linhas de transmissão, entre outros.
“Mais de R$ 1 trilhão serão contratados nos próximos meses em infraestrutura”, previu o ministro durante sua participação no segundo dia do Fórum de Investimentos Brasil 2021 (BIF), um evento internacional sobre atração de investimentos estrangeiros para o Brasil, organizado pela Apex-Brasil, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e governo federal.
Desse volume, segundo ele, R$ 260 bilhões serão da área em transportes e ocorrerão até fim de 2022. “Isso promoverá maior transformação da logística da nossa história”, enfatizou a potenciais investidores domésticos e internacionais.
Boa parte da outorga, segundo o ministro, será investida em questões ambientais, como no caso de despoluição de rios. “O que está por vir é grande, é da magnitude do Brasil.”
Capital estrangeiro
O ministro da Infraestrutura ressaltou que o Brasil tem conseguido atrair capital estrangeiro para o País e disse que, apesar de todos terem sido pegos de surpresa pela pandemia, o Brasil não se abateu. Falando para potenciais investidores domésticos e estrangeiros, ele citou a realização de 70 leilões no governo de Jair Bolsonaro e perguntou ironicamente: “E aí, pessimistas? O Brasil está dando certo?”
Segundo o ministro, a afirmação de que o País caminharia pelo rumo certo foi feita no mesmo evento, na edição de 2019 – no ano passado, o BIF foi suspenso por causa da pandemia. E agora, de acordo com Tarcísio, não há dúvidas de que isso esteja ocorrendo. “Estamos indo no caminho certo, da eficiência logística”, enfatizou.
O ministro continuou seu discurso dizendo que, mesmo com a pandemia, o crédito cresceu no Brasil e que 2020 se encerrou com um saldo positivo de geração de empregos formais. Para este ano, ele citou novas criações de vagas, revisões para cima do mercado privado para o Produto Interno Bruto (PIB) e arrecadação recorde. “2021 começou trazendo boas novas, com crescimento acima do esperado”, pontuou.
Tarcísio comentou que instituições financeiras estão revisando suas projeções para o PIB para intervalo de 4,3% a 4,5%, as que atuam de forma conservadora, e até de 5% para 2021. “Tudo nos leva ao caminho do crescimento, da vitória. Não está sendo diferente na infraestrutura.”
Sustentabilidade
O ministro da Infraestrutura avaliou que incorporar a questão de sustentabilidade aos projetos brasileiros é algo “inescapável” e que está ligado ao risco de imagem. “Temos trazido sustentabilidade para dentro da estruturação dos nossos projetos. Os fluxos financeiros estão ligados a questões ambientais e é isso inescapável. Temos que lembrar que o Brasil é líder na sustentabilidade”, disse.
Ele citou projetos na Amazônia, enfatizou que grande parte da energia usada no País é renovável e disse que o Brasil é uma potência agroambiental. “Cada projeto nosso é olhado com muito empenho e vigor para preservação de mata nativa, combate a processos erosivos, preservação da vida selvagem, comunidades vulneráveis de indígenas, quilombolas”, enumerou. “Nossos ativos serão certificáveis. O objetivo é, além de preservar imagem dos investidores, obter o selo verde. Queremos ter acesso ao novo bolso, que é o do ‘green finance’”, continuou.
Aviação
O ministro da Infraestrutura deu grande ênfase ao setor aéreo durante sua participação no segundo dia do Fórum de Investimentos Brasil 2021. “O mercado de aviação crescerá muito e o investidor olha para longo prazo”, disse ele. Tarcísio de Freitas salientou que os leilões do setor realizados durante o governo de Jair Bolsonaro foram muito bem-sucedidos, apesar de a indústria ter sido uma das que mais sofreram com pandemia de coronavírus em todo o mundo. “Um total de 34 aeroportos foram transferidos para a iniciativa privada, mais do que o total do que foi feito por todos os outros governos”, comparou.
Empresa promove campanha de arrecadação de alimentos junto aos colaboradores das unidades de São Bernardo do Campo e Campinas (SP) e Juiz de Fora (MG);
No total, Empresa e funcionários doaram mais de 11 toneladas de alimentos aos três municípios para atender as famílias mais necessitadas;
Também foram doados dois geradores a hospitais de Juiz de Fora (MG) e 53 cilindros de oxigênio foram emprestados para atendimento em hospitais de todo o País
A Mercedes-Benz do Brasil, com base em seu compromisso com a responsabilidade social, mantém seus esforços para promover ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19. Sensível e solidária com as demandas sociais, a Empresa organizou uma série de iniciativas que engajam tanto os colaboradores de suas fábricas em São Bernardo do Campo (SP), Campinas (SP) e Juiz de Fora (MG), quanto parceiros e terceiros em diversas ações.
Entre as iniciativas realizadas, a Mercedes-Benz mobilizou seus mais de 10 mil funcionários para uma campanha de arrecadação de alimentos, que somou quase 2 mil kilos (2 toneladas) de produtos não perecíveis. Ao mesmo tempo, a Empresa doou o equivalente a quase 10 mil kilos (10 toneladas) em cestas básicas. No total, foram quase 12 toneladas de alimentos, já entregues aos três municípios para atendimento das famílias mais necessitadas.
“Desde o início da pandemia, estamos reunindo esforços e adotando medidas que possam amenizar seus efeitos negativos, seja com as nossas ações internas de proteção e prevenção da doença entre colaboradores, parceiros e fornecedores, seja externamente, para as comunidades em que estamos presentes. Nós temos como propósito fazer a diferença na vida das pessoas”, afirma Karl Deppen, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina.
Parcerias pelo bem
Além da campanha de arrecadação de alimentos, outras ações estão sendo realizadas em apoio às comunidades neste momento mais difícil de pandemia, como a doação de dois geradores de energia para dois hospitais em Juiz de Fora (MG) e a entrega de 9 mil faceshields para hospitais localizados no ABC Paulista, Campinas e Juiz de Fora. Além disso, a Mercedes-Benz também cedeu 53 cilindros de oxigênio da Air Liquid que estavam em suas fábricas para serem utilizados em vários hospitais pelo País.
Uma doação de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pela unidade de Campo de Provas em Iracemápolis (SP) para um hospital local também está em andamento.
Desde março de 2020, quando a pandemia da Covid-19 chegou ao Brasil, a Mercedes-Benz tem se prontificado a ajudar em diversas frentes doando itens de segurança para outros cinco hospitais e um respirador ao hospital Irmandade de Misericórdia de Jahu, em Jaú (SP).
Com sua expertise industrial, a Companhia também apoiou a produção de respiradores junto à KTK Indústria e Comércio de Equipamentos Hospitalares, de São Paulo, em um projeto que envolveu outras empresas do setor automotivo, como ABB, Bosch, Caoa Chery, General Motors, Flex e Toyota.
Cerca de 50 funcionários voluntários, além de um gerente líder de projeto, trabalharam diretamente com a KTK nos processos de linha de montagem final e na cadeia de fornecedores. A Mercedes-Benz colocou à disposição suas instalações, recursos e sua força de trabalho voluntária a fim de contribuir em todas as frentes possíveis. O projeto, realizado entre 11 de maio e 24 de junho de 2020, fabricou mais de 3 mil respiradores.
Em outra ação, também apoiou na manutenção de respiradores que estavam inoperantes em 17 hospitais do País, em um projeto coordenado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Finalizado em 31 de julho do ano passado, foram reparados 47 respiradores e entregues de volta às unidades de saúde.
Além disso, a Mercedes-Benz se uniu ao Instituto Mauá para desenvolver e produzir respiradores mecânicos, também conhecidos como ventiladores mecânicos, eficazes e de baixo custo, utilizando como matéria-prima peças da indústria automotiva. Outro projeto, também em parceria com o Instituto Mauá e a Universidade de São Paulo (unidade de São Carlos/SP), foi possível contribuir com o desenvolvimento e produção de máscaras de proteção em impressoras 3D da própria Empresa e do Instituto Mauá. Os itens foram doados para os profissionais de saúde em hospitais da região do ABC.
Um incentivo da Empresa também garantiu a produção de 40 mil máscaras pelas costureiras da Comunidade da Escola de Samba Rosas de Ouro: todo o material foi doado às comunidades carentes.
Solidariedade das estradas
Aos caminhoneiros, que não deixaram o País parar, os concessionários Mercedes-Benz de vários estados, em parceria com seus colaboradores, distribuíram kits lanche, marmitex, garrafas de água, produtos de higiene e álcool gel aos motoristas, tanto em pontos da estrada, quanto em postos da Polícia Rodoviária ou nas instalações da própria revenda.
O Sest-Senat foi um dos parceiros que contribuíram com algumas iniciativas dos concessionários ao orientar os motoristas sobre a Covid-19 e formas de proteção.
Também para o motorista, a Mercedes-benz lançou o Estrelas das Estradas, uma nova plataforma de cursos profissionalizantes totalmente gratuitos, abrangendo conceitos essenciais para a vida profissional e pessoal, de modo interativo e com linguagem acessível.
Como alternativa ao isolamento, a Empresa lançou ainda o Showroom Virtual, a plataforma digital da Mercedes-Benz que leva os clientes para dentro das concessionárias de caminhões, ônibus e Linha Sprinter de todo o Brasil dedicada à comercialização de veículos novos e também dos seminovos SelecTrucks, além da oferta de peças e serviços, incluindo Banco e Consórcio da marca. Um jeito prático e seguro para atender às necessidades dos clientes que mantiveram suas atividades profissionais.
Já para o segmento de ônibus, a Mercedes-Benz criou e está fortalecendo cada vez mais a campanha ‘Vá de ônibus. Vá seguro’, com incentivo às ações de saúde e segurança desenvolvidas pelas empresas de transporte de passageiros, reconhecendo as boas práticas das companhias do setor e também das encarroçadoras do transporte urbano e RODOVIáRIO. O site da campanha reúne mais de 30 vídeos de curta duração, que apresentam as diferentes medidas de higienização e sanitização adotadas por empresas de ônibus e parceiros. O objetivo é comprovar que os ônibus, uma vez com todas os protocolos de saúde adotados, podem ser seguros mesmo em período de pandemia.
“Todas as ações que realizamos neste momento de pandemia reafirmam o nosso comprometimento com o bem-estar e a saúde dos nossos colaboradores, clientes, parceiros e comunidade da qual fazemos parte em qualquer situação”, conclui Deppen.
Sobre a Mercedes-Benz do Brasil
Presente no País há quase 65 anos, a Mercedes-Benz do Brasil é a maior fabricante e exportadora de caminhões e ônibus da América Latina. É também líder no desenvolvimento de tecnologias para o transporte de cargas e de passageiros.
A Empresa possui unidades de produção de caminhões, de chassis de ônibus e de agregados em São Bernardo do Campo (SP) e de cabinas de caminhões em Juiz de Fora (MG), além da unidade de Peças e Serviços ao Cliente, Logística de Peças e Global Training em Campinas (SP).
Em 2018, a Companhia inaugurou a primeira linha de caminhões no conceito 4.0 do País e lançou seu Campo de Provas, o maior do hemisfério sul para veículos comerciais. Em 2019, na segunda fase da Indústria 4.0, a Empresa iniciou as operações em uma nova linha de cabinas e lançou o Novo Actros, caminhão mais inteligente, conectado, eficiente e seguro do País. Em 2020, foi a vez de inaugurar a fábrica 4.0 de chassis de ônibus. Dando continuidade aos investimentos no Brasil, a Empresa está implementando aporte de R$ 2,4 bilhões entre 2018 e 2022.
As PMEs criaram três vezes mais postos de trabalho do que as médias e grandes empresas no primeiro trimestre de 2021
Entre janeiro e março deste ano, as micro e pequenas empresas criaram 587.000 novos postos de trabalho com carteira assinada no Brasil. Esse número representa 70% do total de empregos gerados no período. Por outro lado, as médias e grandes empresas (MGE) foram responsáveis por 190.000 ocupações formais. As MPE criam três novos postos de trabalho a cada um gerado pelas MGE, conforme levantamento feito pelo Sebrae com base nos dados do Caged do Ministério da Economia.
Na visão do presidente do Sebrae, Carlos Melles, os resultados positivos do primeiro trimestre de 2021 refletem claramente a importância dos pequenos negócios na economia brasileira e o potencial para retomada do crescimento. “A receita das MPE para combater a crise causada pela pandemia é a geração de empregos. Quando comparamos com o primeiro trimestre de 2020, os dados do Caged apontam que a evolução dos empregos gerados teve aumento de 400%. São números extremamente representativos da força dos pequenos negócios” destacou.
O setor de serviços foi o que mais criou vagas entre as micro e pequenas empresas entre janeiro e março deste ano, com 224.300 novos empregos formais. As cinco atividades que apresentaram maior saldo líquido na geração de emprego foram transporte RODOVIáRIO de carga, serviços de escritório e apoio administrativo, locação de mão de obra temporária, serviços de engenharia e serviços para apoio a edifícios. Em segundo lugar na geração de novas vagas ficou o setor da Indústria, com 152.800 postos de trabalho, seguido do Comércio, com 105.100, depois a Construção Civil, com 75.300 e por último, a Agropecuária, com 23.900.
Recorte estadual
Os estados brasileiros que proporcionalmente mais contrataram graças aos pequenos negócios foram Mato Grosso, que lidera com 56,1 novos postos de trabalho a cada 1.000 já existentes; seguido do Rio Grande do Norte, com 49,7 e Santa Catarina, com 48,9. No outro extremo, o Amazonas teve saldos negativos em janeiro e fevereiro, mas recuperou em março. Mesmo assim, o estado continuou com 3,3 novos empregos gerados a cada 1.000 já existentes. Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera com 135.000 novas vagas no primeiro trimestre deste ano.
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