Flat Preloader Icon
Ministério da Economia eleva projeção de alta do PIB de 3,20% para 3,50%

Ministério da Economia eleva projeção de alta do PIB de 3,20% para 3,50%

O Ministério da Economia revisou para cima sua projeção para a recuperação da economia em 2021, e espera agora uma alta de 3,50% no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, de 3,20% estimado no Boletim Macrofiscal de março. A previsão consta na grade de parâmetros da Secretaria de Econômica (SPE), divulgada nesta terça-feira.

De acordo com a SPE, pode-se destacar a expectativa do bom resultado da atividade econômica no primeiro trimestre, “mesmo diante do aumento das regras legais de distanciamento e a despeito do fim do auxílio emergencial”.

O órgão destaca ainda que setor de serviços tem apresentado recuperação em 2021 e está mais próximo do nível pré-crise.

Para 2022, a estimativa de alta no PIB permaneceu em 2,50%.

O ministério manteve ainda as projeções de crescimento da economia de 2023, 2024 e 2025 – todas também em 2,50%.

No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram uma alta de 3,45% para o PIB de 2021. Para 2022, a estimativa é de crescimento de 2,38%.

Ministro da Infraestrutura recebe representantes da NTC&Logística em audiência

Ministro da Infraestrutura recebe representantes da NTC&Logística em audiência

O presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio esteve em Brasília ontem (17), em audiência com o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

A reunião teve como objetivo discutir pautas importantes sobre o segmento, como as concessões de rodovias, implantação de pedágios e tecnologias para buscar menores tarifas para o usuário.

Na oportunidade, também comentaram, juntamente com Martin Rojas, Conselheiro Sênior para as Américas da IRU, via videoconferência, a adesão do Brasil a Convenção de Transporte de Cargas da IRU, com a implantação do Convênio TIR no transporte internacional, que é um sistema de trânsito aduaneiro internacional com facilidade máxima para movimentar mercadorias. A equipe da entidade na pessoa da Ana Taliberti, Consultora Jurídica de Serviços de Trânsito da IRU (via videoconferência) e Lucas Lagier, Gerente Sênior de Serviços de Trânsito (via videoconferência), também acompanharam a conversa.

Outros representantes do Minfra também participaram ativamente das reuniões, como Marcello da Costa Vieira, Secretário Nacional de Transportes Terrestres, Marcelo Sampaio, Secretário Executivo, Helder Gonzales, Chefe da Assessoria de Assuntos Institucionais;
Alan Macabeu, Assessor do Ministro.

Também acompanharam o encontro, Vander Costa, presidente da CNT, Eduardo Rebuzzi, Vice-Presidente da NTC e presidente da Seção de Cargas da CNT; Danilo Guedes, Vice-Presidente Extraordinário das Relações Internacionais entidade; Roberto Mira, Vice-Presidente Extraordinário de Segurança; Edmara Claudino dos Santos, Diretora-Executiva; Marcos Aurélio Ribeiro, Diretor-Executivo Jurídico (via videoconferência). Marcelo Rodrigues, Diretor Financeiro, e Gabriel Valderra, Assessor.

“O encontro foi muito produtivo, fomos muito bem recebidos pelo Ministro e toda a sua equipe, acreditamos que em breve teremos resultados positivos deste encontro, para fortalecer ainda mais o transporte de cargas”, destacou Pelucio.

Presidente Vander Costa recebe homenagem da NTC e COMJOVEM

Presidente Vander Costa recebe homenagem da NTC e COMJOVEM

Anualmente a NTC&Logística por meio da COMJOVEM homenageia no Encontro Nacional da comissão pessoas e projetos que contribuíram para o setor e as iniciativas do grupo que tem abrangência nacional em sua atuação diária.

A CNT, SEST SENAT e o ITL receberam ontem (17), em Brasília, por meio do presidente Vander Costa e pelas mãos do presidente da NTC, Francisco Pelucio e do coordenador nacional da COMJOVEM, André de Simone placas de homenagem pela atuação dos órgãos em apoio aos projetos da entidade e também na contribuição por um setor cada vez melhor.

O encontro havia sido adiado algumas vezes por conta de agenda e também devido às medidas restritivas.

Acompanharam a entrega, Eduardo Rebuzzi, Vice-Presidente da NTC e presidente da Seção de Cargas da CNT; Roberto Mira, Vice-Presidente Extraordinário de Segurança e Marcelo Rodrigues, Diretor Financeiro da entidade.

Agronegócio e mineração lideram investimentos, avançam em tecnologia e puxam outros setores

Agronegócio e mineração lideram investimentos, avançam em tecnologia e puxam outros setores

Considerando cadeias de insumos, indústria e serviços ligados a produtos do campo, agropecuária já responde por 26,6% do PIB, diz USP

O agronegócio e a mineração, setores da economia considerados primários, ganham força no país em meio à crise econômica provocada pela pandemia. Turbinados pelo câmbio favorável e pela alta da demanda por commodities nos países que se recuperam do baque da Covid-19, sobretudo a China, os dois segmentos aumentam seu peso no Produto Interno Bruto (PIB).

As evidências aparecem na forte alta das exportações, no pagamento de impostos, nos balanços financeiros das companhias do setor e na atração de investimentos.

Isso acontece em um momento de dificuldades para a indústria e os serviços, mais afetados pelas restrições sanitárias. O aumento do peso do setor primário é ruim para o país? Não necessariamente, dizem os economistas.

Se esses setores já foram tratados como básicos, com pouca capacidade de gerar emprego, tecnologia e oportunidades de desenvolvimento, essa realidade está mudando.

Especialistas lembram que há muito mais tecnologia no campo e nas minas, aumentando o valor agregado do que produzem e gerando benefícios econômicos em outras áreas.

— É cada vez mais tênue a linha entre o setor primário e a indústria e os serviços. Novas tecnologias ampliam impactos econômicos do agro e da mineração — diz o economista Rafael Cagnin, do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

Cláudio Considera, pesquisador do Ibre/FGV e responsável pelo Monitor do PIB, diz que o peso da agropecuária na economia passou de 6,8%, no primeiro trimestre de 2016, para 12,6% em igual período deste ano.

Já a participação do extrativismo mineral na economia passou de 0,9% para 3,5% do PIB na mesma comparação.

Setores atraem investimentos estrangeiros

Com metodologia mais abrangente, que inclui as cadeias de insumos, serviços e a indústria ligada aos produtos do campo, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq (USP) estima que o agronegócio respondeu por 26,6% do PIB do país no ano passado — o maior patamar desde 2004.

E este percentual deve crescer em 2021. Para se ter uma ideia do salto, em 2014 o setor representava 18,7% da economia.

— Em 2020, vimos o maior salto da participação do agro na série, de 20,5% do PIB, em 2019, para 26,6% — diz Nicole Rennó Castro, pesquisadora da Cepea-Esalq. — Em 2021, a participação do agronegócio no PIB deve avançar mais um pouco, não no mesmo ritmo do ano passado, tanto pela produção quanto pelo preço.

Dados do Banco Central compilados pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet) indicam que a fatia da agropecuária e do extrativismo mineral no investimento estrangeiro no Brasil dobrou na última década. Representa agora mais de metade do ingresso das empresas.

“ Agropecuária e mineração podem se tornar um eixo para o crescimento da indústria do país. Não há uma dicotomia”

RAFAEL CAGNIN

economista do iedi

Os empréstimos intercompanhias destes setores passaram de 25,7% em 2010 para 54,9% no primeiro trimestre de 2021, quando se analisa os dados de forma ampla, incluindo os investimentos na indústria relacionada aos dois segmentos.

— O que a gente percebe é que o setor primário passou a ser o mais importante entre todos os setores, em detrimento do industrial, que inverteu de importância relativa com o setor primário dentro dos investimentos diretos. E quando olhamos com lupa, parte importante dele é decorrente do beneficiamento de produtos agrícolas — afirma Luís Afonso Lima, presidente da Sobeet.

País precisa de estratégia para se beneficiar

Para Cagnin, do Iedi, para se beneficiar de fato do seu potencial extraordinário no campo e nas minas, o Brasil precisa ter uma estratégia clara:

— A indústria e os serviços podem crescer utilizando os avanços dos setores primários, onde o país tem uma vantagem competitiva. O desafio é ampliar a industrialização dos produtos destes setores, pois é isso que gera valor agregado e difunde os ganhos econômicos para todo o país.

O economista acrescenta: — Agropecuária e mineração podem se tornar um eixo para o crescimento da indústria do país. Não há uma dicotomia, há uma convergência.

Arrecadação da mineração mostra aquecimento

Somente nos três primeiros meses de 2021, os impostos decorrentes da mineração cresceram 101%, um indicativo de aceleração do setor, após alta de 36% em 2020.

O minério de ferro voltará ao topo da pauta de exportações do país este ano, retomando o lugar perdido para a soja em 2015, prevê José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB):

— Até abril, a soja ainda esteve à frente, mas quando acabar o embarque, o minério a ultrapassará.

De janeiro a abril, as exportações de soja atingiram US$ 13,4 bilhões, alta de 22,4%. No mesmo período, as de minério de ferro somaram US$ 12,6 bilhões, valor 103,6% superior ao registrado nos quatro primeiros meses de 2020.

A bonança estimulou a recente abertura de capital da CSN Mineração, com ganho líquido de R$ 2,5 bilhões para a siderúrgica, e se refletiu no lucro de US$ 5,5 bilhões da Vale no primeiro trimestre, alta de mais de 2.000%. A alta das ações consolidou a mineradora como a empresa mais valiosa da América Latina.

Os investimentos do setor mineral devem crescer 110% entre 2021 e 2025, na comparação com o ciclo 2017-2020. Estimulam os projetos o alto potencial, já que apenas 3% do território do país foram mapeados.

— A mineração brasileira passa por mais um de seus ciclos positivos, o que é bom para incrementar seus esforços voltados a aperfeiçoar indicadores de sustentabilidade e de segurança — afirma Flávio Ottoni Penido, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

Vendas e dólar em alta

Coordenador do Núcleo Econômico da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), Renato Conchon, destaca que, enquanto o PIB do Brasil encolheu 1,2% na última década, com uma queda na indústria de 12,8%, a atividade agropecuária expandiu 25,4%.

— O setor agropecuário vem dando bons resultados e a expectativa é que isso continue. O Brasil fez investimentos tecnológicos para aumentar a produtividade no campo, o que alavanca a produção — disse o coordenador da CNA.

Riscos ambientais

Desafios climáticos e ambientais estão entre os principais riscos, vide a seca mais severa no Centro-Sul do país este ano e os desastres recentes com barragens da Vale. A resposta a essas vulnerabilidades, por outro lado, passa por mais investimentos em tecnologia, o que gera oportunidades, principalmente no setor de serviços.

Incidentes diplomáticos com a China e eventuais boicotes movidos pelo descontentamento internacional com a gestão do meio ambiente no Brasil também podem atrapalhar.

Sem esses obstáculos, José Carlos O´Farrill Vannini Hausknecht, sócio da MB Agro Consultoria, prevê ao menos três boas safras para o setor, devido à retomada econômica e a fenômenos como a segunda onda da peste suína, que ameaça o plantel chinês, com dólar alto:

— Talvez não seja um ciclo tão longo como nos anos 2000, mas com uma situação inédita: agora, por questões fiscais e políticas, a entrada extra de dólares não está derrubando as cotações. Há preços elevados, safra grande e dólar valorizado. A rentabilidade dos produtores está em patamar elevadíssimo.

Conheça o portal Iveco On com app associada

Conheça o portal Iveco On com app associada

A Iveco lançou um novo portal e uma app associada, Iveco On, que não só eleva o nível de experiência digital dos clientes como garante o acesso a um vasto conjunto de serviços conectados da marca.

A Iveco lançou um novo portal Iveco On que garante o acesso a um conjunto vasto de serviços conectados da marca, desenvolvidos para ajudar os clientes a gerir as frotas e a sua atividade de forma mais eficiente.

O novo portal foi concebido para proporcionar uma experiência conectada e integra uma navegação mais fácil, além de um conjunto de novas tecnologias. O desenvolvimento beneficiou da tecnologia avançada e do conhecimento técnico da equipa de especialistas em sistemas digitais da marca de Turim. A app Iveco On, por sua vez, recebeu novas funcionalidades.

As melhorias introduzidas na experiência do utilizador incluem um desenho revisto e orientado para uma navegação fácil e intuitiva, um processo simplificado de registo e ativação, assim como criação de uma secção dedicada à gestão das permissões relacionadas com a utilização de funcionalidades como, por exemplo, os comandos do habitáculo.

O novo portal Iveco On disponibiliza ainda funcionalidades de condução segura, concebidas para melhorar a segurança da condução, com a inclusão de novos indicadores principais de desempenho baseados em sistemas avançados de assistência ao condutor (ADAS) do veículo. Esta atualização teve o objetivo de enriquecer os relatórios gerados para ajudar ops motoristas a adotar um estilo de condução mais seguro, permitindo aos gestores de frota implementar uma cultura de condução segura nas empresas.

Em complemento, a Iveco atualizou a app Iveco On Easy Way, introduzida na gama Iveco S-Way, que apresenta melhorias na experiência do utilizador, destacando-se a simplificação do registo e do login, assim como o emparelhamento automático do veículo com dispositivos móveis Android e iOS, ligação automática e navegação intuitiva.

CNT e diversas entidades se posicionam sobre o teor de biodiesel no óleo diesel comercializado à sociedade

CNT e diversas entidades se posicionam sobre o teor de biodiesel no óleo diesel comercializado à sociedade

Em nota, instituições alertam que a evolução obrigatória do percentual de biodiesel no diesel implicará maiores custos para o transporte de cargas e de passageiros

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) manifesta, por meio de nota divulgada nesta quinta-feira (13), sua preocupação quanto às discussões sobre a evolução compulsória do teor de biodiesel no óleo diesel comercializado no Brasil – atualmente a mistura está em 13%. Subscrevem o documento nove entidades que representam mais de 200 mil transportadoras, empresas produtoras, distribuidoras, importadoras e revendedoras, além de indústrias relacionadas ao consumo de diesel.

De acordo com a nota, a evolução prevista do percentual de mistura implicará maiores custos para o transporte de cargas e de passageiros, o que aumentaria os preços de produtos para toda a sociedade. Segundo o posicionamento, essa elevação também poderá provocar danos a máquinas e motores, diminuição da sua vida útil e baixa performance de equipamentos.

O documento informa ainda que, a partir de 2022, entrarão em vigor, no Brasil, novos limites de emissão de poluentes com a adoção de tecnologias veiculares mais modernas (Fase P8 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve), com as quais os altos percentuais elevados de biodiesel ainda não foram testados.

“Estudos recentes apontam que teores elevados de biodiesel promovem aumento das emissões de óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos e monóxido de carbono, com impactos negativos que afetam a saúde humana e o meio ambiente, além de elevar o consumo de combustível, gerando ainda mais emissões e custos adicionais que são transferidos a toda a população”, explica a nota.

Assinam o posicionamento a CNT, IBP, ANFAVEA, Fenabrave, Fecombustíveis, Sindipeças, BRASILCOM, ABICOM e SindTRR.

Acesse aqui a nota na íntegra