As expectativas da “barriga no balcão”, como justificou o recém-empossado presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, são de crescimento de 4,6% nas vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro em 2022, somando 2 milhões 216 mil unidades. Mesmo com projeção de PIB próximo a zero no ano ainda há espaço para que cresçam as vendas locais, pois no ano passado muitos emplacamentos deixaram de ser efetivados por causa da falta de capacidade da indústria de atender a toda a demanda.
Segundo Andreta Júnior o fluxo de lojas continua elevado e as carteiras de pedido avançam para meses adiante. “Posso garantir que é uma previsão realista. Esperamos normalidade na questão da pandemia e o consumidor deixou de investir nos últimos anos, está querendo trocar de automóvel. Há ainda a questão do transporte individual, que voltou a ser um objetivo.”
O presidente da Fenabrave pontuou, porém, ser uma projeção do varejo: “Não temos como prever a capacidade da indústria de atender. No ano passado não conseguiram, este ano já disseram que terão algumas dificuldades. Essa é a visão que temos da demanda”.
O segmento de automóveis é o que tem a expectativa mais modesta, embora ainda de alta de 2,9%, somando 1,6 milhão de unidades. Em comerciais leves a Fenabrave projeta avanço de 9,7%, para 456,8 mil. Para caminhões Andreta garantiu existir tranquilidade no crescimento de 7,3%, com 136,6 mil unidades. E até o segmento de ônibus, que nos últimos anos sofreu por causa da pandemia, deverá fechar com alta de 8%, somando 19,2 mil veículos.
“Em ônibus temos o programa Caminho da Escola, do governo federal, que garante um bom volume para o ano. Caminhões são impulsionados pelo agronegócio, que segue forte, e comerciais leves têm a entrega urbana que vem crescendo muito nos últimos anos. E há direcionamento de peças que seriam de automóveis para este segmento”.
As estimativas da entidade que representa o setor de concessionárias de veículos para o mercado automotivo estão descoladas das expectativas para a economia brasileira. A economista Tereza Fernandes, da MB Associados, apresentou cenário de PIB próximo do zero, inflação na casa dos 5% e taxa Selic crescente, fechando o ano em 11,5% a 12%. Em um ano de eleições, Copa do Mundo e cenário de piora na pandemia. Mas, assim como Andreta Júnior, justificou os 4,6% na alta de vendas de veículos pela demanda represada do ano passado.
Ambos esclareceram, porém, que essas estimativas deverão ser revisadas ao fim de cada trimestre, quando os cenários futuros estiverem mais definidos.
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro desacelerou o ritmo de crescimento durante o período de julho a setembro de 2021, mas o setor de agropecuária continua registrando uma alta significativa ao longo do ano.
O PIB do agronegócio teve uma alta de apenas 0,4% no terceiro trimestre do ano, de acordo com cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O indicador abrange tudo que é movimentado dentro e fora da porteira, diferente das projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que considera apenas a produção dentro das fazendas.
O resultado na agricultura foi influenciado principalmente pela estiagem, segundo avaliação de César Castro, especialista da Consultoria Agro do Itaú BBA. O milho safrinha, o café e a laranja foram atingidos pela seca. “Além disso, teve a pecuária que já estava com números menores por conta do ciclo pecuário e incorporou o mês de setembro, em que foi muito ruim o abate”, ele completou.
PIB do agronegócio em 2021
No acumulado de janeiro a setembro, o setor agropecuário teve uma alta expressiva de 10,79%. O resultado foi impulsionado pela expansão da agricultura, que registrou variação acumulada de 17,06% no período. Enquanto isso, a pecuária teve recuo de 4,76%, reflexo da elevação dos custos e da menor produção do boi gordo.
Em 2021, o PIB do agronegócio deve encerrar com um crescimento de 9,37%, segundo projeções da CNA e do Cepea. Os preços mais elevados devem segurar o faturamento e compensar as reduções de volume de produção na agropecuária.
O volume produzido deverá cair bastante para algodão (-21,47%), café (-25,68%), cana-de-açúcar (-13,15%), feijão (-10,75%), laranja (-13,83%) e milho (-15.17%). Na pecuária, excetuando os suínos, todos os produtos terão retração de produção, segundo estimativa.
Previsões para 2022
m 2022, o resultado do agronegócio brasileiro deverá ser até 5% maior, segundo projeções da CNA e do Cepea. A safra de grão será recorde caso confirme a estimativa de 289 milhões de toneladas, um volume 14% maior do que 2021.
Na pecuária, os números são ainda mais expressivos. O gado de corte terá um crescimento do faturamento anual em 22%, a avicultura de corte chegará a 47% e os suínos devem crescer perto de 20%, segundo estimativas.
Influência do clima no agronegócio em 2022
O clima em 2022 será melhor para o produtor brasileiro, embora os efeitos negativos do fenômeno climático La Niña poderão ser sentido com mais força no Rio Grande do Sul. “A soja foi plantada no momento ideal, é possível que seja colhida bem, e o milho plantado cedo”, relatou Castro. Dessa forma, “o panorama é muito bom para o ano em quase todas as culturas”, ele avaliou.
Preocupação com insumos
O produtor teve que aumentar a cautela com relação à aquisição de insumos agrícolas. Na avaliação do especialista em Agronegócio do Itaú BBA: “a grande preocupação hoje é a safra 22/23 que vai ser plantada daqui a pouco menos de um ano”.
De acordo com Castro, as relações de troca de fertilizantes são as piores da história. Por isso, o agricultor pode querer esperar para realizar compras mais baratas de fertilizantes e agrotóxicos. Quando isso acontecer, gerará uma alta demanda que pode provocar um atraso na distribuição dos produtos. “Será meio arriscado deixar para a última hora”, ele alertou. “Isso pode atrasar o calendário de plantio e prejudicar diversas culturas”, completou Castro.
Projeção não considera eventual nova onda de casos de covid-19
Apesar do aumento das importações nos últimos meses, o Ministério da Economia projeta que a balança comercial – diferença entre exportações e importações – continuará a crescer e encerrará 2022 com superávit de US$ 79,4 bilhões. A estimativa é 30,1% maior que o superávit recorde de US$ 61,01 bilhões registrado no ano passado.
O valor está mais otimista do que as previsões de mercado. Segundo o boletim Focus – pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central –, analistas econômicos projetam superávit comercial de US$ 55 bilhões para este ano.
O secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, disse que as estimativas são preliminares e que não consideram uma eventual nova onda de covid-19, que poderia paralisar temporariamente o comércio global. “As incertezas continuam grandes no mercado externo. Há dificuldade enorme de fazer projeções para 2022”, justificou.
Na avaliação do secretário, mesmo com tantas incertezas, existe espaço para otimismo em relação à balança comercial. Segundo Ferraz, os preços das commodities (bens primários com cotação internacional) deverão cair um pouco em 2022, mas a safra recorde de grãos, estimada em 291,1 milhões de toneladas, e a recuperação do mercado de trabalho e dos serviços continuarão a dar estabilidade às exportações brasileiras.
Enquanto as vendas para o exterior continuarão relativamente estáveis, as importações deverão cair, impulsionando o superávit comercial. Segundo o Ministério da Economia, as exportações crescerão 1,4% em 2022 e encerrarão o ano em US$ 284,3 bilhões. Para as importações, a projeção está em US$ 204,9 bilhões, recuo de 6,6% em relação ao ano passado.
Importações
Para 2021, a pasta previa originalmente que o superávit comercial encerraria 2021 em US$ 70,9 bilhões. No entanto, o resultado final ficou quase US$ 10 bilhões inferior à estimativa. O secretário de Comércio Exterior disse que o saldo menor decorreu do aumento das importações, que superaram as previsões do governo.
No ano passado, as exportações bateram recorde. O Brasil vendeu para o exterior US$ 280,39 bilhões, com alta de 34% em relação a 2020 pelo critério da média diária. As importações ficaram longe do recorde registrado em 2013, mas cresceram em ritmo maior. Em 2021, o Brasil comprou US$ 219,39 bilhões do exterior, alta de 38,2% na mesma comparação.
Segundo o Ministério da Economia, dois fatores explicam a alta das importações no ano passado. O primeiro é a recuperação da economia, que elevou o consumo e a compra de itens que estavam represados desde o início da pandemia de covid-19. O segundo é a alta internacional do petróleo, que aumentou o valor importado de combustíveis e de insumos como fertilizantes.
Projeto foi aprovado há três semanas pelo Senado. Medida prorroga desoneração para os 17 setores que mais empregam na economia, como indústria têxtil, construção civil e transporte RODOVIáRIO
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a prorrogação até o fim de 2023 da desoneração da folha de pagamento das empresas dos 17 setores da economia que mais geram empregos no país. A medida foi publicada na última sexta-feira (31) no “Diário Oficial da União”.
O projeto que autorizou a prorrogação foi aprovado há três semanas pelo Senado e seguiu para análise do presidente da República. O texto já havia passado pela Câmara dos Deputados.
A desoneração permite às empresas substituir a contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%.
O texto aprovado no Congresso abrange os setores de indústria têxtil, calçados, máquinas e equipamentos, proteína animal, construção civil, comunicação e transporte rodoviário, entre outros (veja a lista mais abaixo).
Em texto divulgado à imprensa neste sábado (1º), o governo informou que não será necessária nova compensação fiscal para bancar a desoneração. Isso porque, conforme entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU), conforme o próprio governo, trata-se de benefício fiscal já existente.
“Para viabilizar a medida, o Executivo precisou editar uma medida provisória revogando a necessidade de a União compensar, por transferência orçamentária, o valor da desoneração para o RGPS, o que acabava fazendo que a mesma despesa fosse computada duas vezes dentro do orçamento. Com a correção na metodologia antiga, não haverá criação de nova despesa orçamentária, o que tornou possível sancionar a prorrogação da desoneração com os recursos já existentes no orçamento”, acrescentou o governo.
Desoneração até 2023
Uma lei de 1991 determina que as empresas paguem, de forma mensal, um valor que corresponde a 20% sobre todas as remunerações que elas desembolsam aos seus empregados com ou sem carteira assinada.
Esse dinheiro que o governo arrecada vai para as áreas da seguridade social – previdência, assistência social e saúde.
A lei sancionada permite que as empresas ficam autorizadas a substituir esse pagamento por uma tributação sobre a receita bruta, com alíquota entre 1% e 4,5%.
Essa desoneração acabaria em 2020, e o Congresso Nacional aprovou a prorrogação até o fim de 2021. Bolsonaro chegou a vetar a prorrogação, mas o Congresso Nacional derrubou o veto e, na prática, estendeu a desoneração até o fim de 2021.
Cabe aos parlamentares analisar vetos presidenciais a trechos de projetos aprovados pelos legislativos. Deputados e senadores podem manter ou derrubar a decisão do presidente da República.
Com a publicação da sanção no “Diário Oficial da União”, a medida vale até dezembro de 2023.
Reaquecimento da economia
Relator do projeto da desoneração, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) afirmou no parecer aprovado pelos senadores que, com o aumento da vacinação contra a Covid-19 e a consequente redução de média de novos casos, “o reaquecimento da economia impõe estímulos fiscais e a prorrogação (ou manutenção) dos já existentes”.
“Ainda vivemos altos índices de desemprego, a subocupação e desalento. Neste sentido, a não prorrogação da desoneração da folha criaria óbices para a retomada de empregos”, acrescentou o senador.
O relator ainda defendeu que, no lugar de “medidas paliativas e temporárias”, o Congresso passe a se debruçar sobre o debate de “medidas reais e permanentes” de estímulo ao emprego e à economia do país e citou, entre as ações, a necessidade de uma reforma tributária.
Setores
Segundo a Câmara dos Deputados, os setores contemplados pela desoneração da folha são:
Exportação de matérias-primas e a indústria de tratores e equipamentos agrícolas devem crescer mais do que outros setores
O agronegócio e setores correlatos, como a indústria de tratores e equipamentos, os serviços agropecuários e a exportação de matérias-primas agropecuárias, serão praticamente os únicos motores com que a economia brasileira poderá contar em 2022. É consenso entre economistas ouvidos pelo Estadão que o avanço da cadeia da agricultura e da pecuária, projetado entre 3,5% e 5%, deve evitar um desempenho ainda pior do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.
Por enquanto, o mercado espera um aumento do PIB de 0,5% para 2022, segundo o mais recente Boletim Focus do Banco Central (BC). É um tombo em relação ao crescimento previsto para 2021, de 4,5%, e um resultado insuficiente para dar conta do crescimento da população, de cerca de 0,7%.
“Existem dois mundos na economia neste momento: 30% de segmentos devem crescer acima do PIB, e o restante deverá ter contração”, afirma Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro FGV/Ibre.
A economista projeta avanço de 0,7% do PIB como um todo para 2022. Desse resultado, as atividades sensíveis ao aperto da POLíTICA monetária para segurar a inflação, como comércio, indústria, serviços e o consumo das famílias, o chamado “PIB cíclico”, que representa 65% do total, devem recuar 0,6%. Para o restante, que inclui agronegócio, indústria extrativa, aluguéis e administração pública, é esperado crescimento de 1,3%.
Mais pessimista, o economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale, acredita que o PIB ficará estagnado em 2022, graças à inflação de mais de 10% em 2021 e à alta dos juros. “O potencial de crescimento do consumo será baixo, e o agronegócio e as exportações relacionadas serão o elemento central da atividade em 2022”, prevê. Ele lembra que a perspectiva é de alta de 15% na produção agrícola.
Ritmo acelerado
O professor de economia do Insper Otto Nogami, que tem no radar um recuo de 0,2% para o PIB neste ano, acredita que a queda poderia ser mais acentuada se não tivesse a contribuição do agronegócio exportador.
Essa diferença entre a realidade difícil de vários setores e a velocidade do agronegócio é refletida na atividade do agricultor e agrônomo Fred Frandsen, de 35 anos. Ele cultiva cerca de 200 hectares com soja na safra de verão e a mesma área com milho na safrinha, em Palmital (SP), na divisa com o Paraná. Ele não para de investir. Em 2018, comprou um trator novo e, no ano seguinte, uma plantadeira. Em 2020, trocou a colhedora por outra mais nova e comprou um trator zero.
Nesta safra, que será colhida no fim de fevereiro, Frandsen ampliou os investimentos em 15% na comparação com a safra anterior. A saca de soja de 60 quilos na região sai por R$ 161. “O preço nunca esteve nesse nível: acima de R$ 150 é a primeira vez”, afirma.
Mais investimento
A história se repete com o agricultor e agrônomo Luís Antônio Reis, de 62 anos, que cultiva 121 hectares em Bela Vista do Paraíso, no norte do Paraná. Em 2021, ele investiu mais em tecnologia e gastou 10% a mais do que no ano anterior. “É um processo contínuo: estamos procurando sementes de maior potencial, adubo de qualidade, com micronutrientes, formulações melhores”, diz.
No entanto, até mesmo no cenário positivo esperado para o agronegócio há espaço para incertezas. Para esta safra, o risco climático ronda algumas regiões. Frandsen diz que, depois do frio em novembro, o clima se normalizou na região. Mas as lavouras do Paraná enfrentam problemas com a seca. “Estou preocupado com o clima.”
Reis, do Paraná, conta que teve chuva pesada na época de plantio, seguida por um longo período de seca. “Nos últimos dias melhorou para mim”, diz o produtor, ponderando que as chuvas foram muito localizadas e que, de um modo geral, o norte do Paraná está sofrendo bastante com a seca.
O produtor acredita que talvez não consiga recuperar o estrago provocado pela falta de chuva, mas, se o clima se regularizar, as perdas podem cessar. “Se o tempo ajudar, repito o desempenho da safra anterior, que não será a melhor, porém será uma safra boa.”
Indústria e construção civil devem viver cenário desafiador em 2022.
O descompasso de crescimento entre os setores da economia terá reflexos na indústria. “A indústria não vai ter uma evolução homogênea em 2022”, observa o economista Fábio Silveira, sócio da consultoria MacroSector, que projeta crescimento de 1% para o PIB neste ano que começa.
Segmentos ligados à produção de bens de capital voltados para o agronegócio deverão ter uma evolução importante em 2022, enquanto a indústria direcionada a bens de consumo deve patinar. Silveira lembra também que as indústrias extrativas exportadoras e as ligadas à produção de bens como minério de ferro, papel e celulose deverão ter desempenho relativamente favorável graças ao câmbio. Nas suas contas, o dólar médio deve girar em torno de R$ 6.
Já a construção civil, que foi um dos pilares do PIB na pandemia, com crescimento esperado de 7,2% em 2021, deve recuar.
Segundo a previsão do Boletim Focus, a taxa básica de juros pode chegar a 11,50% ao ano, o que encarece o crédito para a compra da casa própria, tirando o fôlego do setor. “A construção civil vai perder protagonismo na sustentação do PIB de 2022”, diz Silveira.
Para Silvia Matos, do Ibre/FGV, a construção foi beneficiada, no primeiro ano da pandemia, por uma combinação favorável de juros baixos com demanda aquecida. Em home office, mais pessoas procuraram melhorar a habitação. “Agora nada ajuda a construção e vejo uma estagnação.”
Desastre
O quadro ruim projetado pelos especialistas para 2022 deve ser mais perceptível no dia a dia dos brasileiros e causar mais desconforto no primeiro semestre. “O segundo trimestre poderá ser um grande desastre porque foi o ápice do crescimento em 2021, e a base de comparação é muito forte”, diz Silvia Matos.
Silveira lembra que esse será o ápice do impacto da alta da Selic. O juro básico, que já subiu 7,25 pontos desde março de 2021, deve se manifestar com maior intensidade na rotina dos brasileiros.
Algum alívio para o ritmo de atividade só deve ocorrer a partir de meados de 2022, se o Banco Central interromper a trajetória de alta dos juros básicos a partir de abril. “O quarto trimestre deve ter algum suspiro na atividade por causa da parada dos juros em março e o patamar alto do câmbio no fim do ano”, prevê Silveira.
Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja bem com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Cookie settingsACEITAR
Política de Cookies e Privacidade
Privacy Overview
This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.