Procedimento foca em metodologias produtivas para o bem-estar dos colaboradores e para o alcance de bons resultados
É desafiador encontrar um ambiente de trabalho que priorize o bem-estar de todos os colaboradores e que possua processos produtivos que incentivem o desenvolvimento pessoal e profissional para alcançar bons resultados, metas e harmonia.
Por isso, as empresas estão se preocupando ainda mais com a humanização em sua metodologia e acreditando que, quanto mais colaboradores satisfeitos, menos serão os gastos com rotatividade e maior será o resultado para a companhia.
Segundo uma pesquisa idealizada por pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC USP), há uma satisfação 240% superior por parte dos clientes e níveis 225% maiores de bem-estar entre os colaboradores quando isso é posto em prática. Em um período de quatro a 16 anos, as empresas humanizadas alcançaram mais que o dobro de rentabilidade financeira em comparação à média das 500 maiores empresas do país.
Um exemplo é a Transportadora Andrade. Antônio Lodi, CEO da empresa, conta como é essa operação dentro da companhia: “A gestão humanizada sempre foi pauta presente em nossa empresa, desde o gerenciamento de meu avô e de minha mãe, com conceitos básicos de escuta ativa e proximidade com os colaboradores. Recentemente atualizamos essa concepção com referências mais atuais, buscando ajuda com profissionais especializados no assunto e no setor de psicologia”.
Quando um colaborador recebe o estímulo adequado e é motivado diariamente, a tendência é que a produtividade aumente e que essa pessoa, consequentemente, apresente melhores resultados. Por mais que as empresas saibam que esse método é a forma mais eficaz de atingir esses objetivos, perceber que está na hora de colocá-lo em prática pode ser, ainda, gradativo.
De qualquer modo, Antônio afirma como a implementação desse método pode trazer grande diferença no desenvolvimento: “A empresa que possui em seus pilares a gestão humanizada cumpre efetivamente seu papel perante a sociedade, gerando valor para os colaboradores e criando consciência profissional, emocional e social. Saber compreender sua equipe em sentido amplo contribui para a produtividade e para a felicidade de todos, gerando significado completo ao seu trabalho. Isso, sem dúvidas, deve agregar no setor de transporte de cargas também, colocando-o como referência em gestão de pessoas e garantindo realizações profissionais”.
O sucesso de todas as empresas cresce com base no desempenho de seus profissionais, e investir em uma boa gestão humanizada é garantir que esse crescimento ocorra com excelência.
Custos do setor de logística rodoviária têm alta de 22,47%, em 12 meses até agosto, para cargas fracionadas — Foto: Marcelo Regua/Agência O Globo
Empresas de transporte RODOVIáRIO buscam repassar custos, mas negociações são difíceis
A alta do preço de combustíveis tem pressionado fortemente o setor de transporte de carga. As transportadoras tentam encontrar soluções para reduzir seus custos e travam negociações duras com seus clientes, para repassar ao menos parte da inflação.
No acumulado de 12 meses até agosto de 2021, os custos do setor de logística rodoviária subiram, em média, 25,31% para cargas fechadas e 22,47% para cargas fracionadas (em quantidades menores), segundo índice calculado pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística).
A inflação do setor é generalizada, com altas também nos preços de pneus, de peças e dos caminhões. O combustível, porém, é um dos principais item, com um peso de 30% a 40% no valor dos fretes, segundo as empresas. Nas rotas de maior distância, o impacto pode chegar a até 60%.
O repasse do aumento tem acontecido, porém, com negociações bastante duras, afirma Janaína Araújo, presidente da empresa de logística Tora, que opera com uma frota própria de 700 caminhões, além de 3 mil carretas. “O mercado de transporte logístico é muito pulverizado, enquanto muitos dos clientes são grandes indústrias. Alguns contratos já têm gatilhos para reajuste de acordo com o preço do diesel, mas em outros casos é preciso negociar”, diz ela.
A JSL Logística, líder do segmento, também tem renegociado preços. A companhia já havia procurado seus clientes em fevereiro deste ano – época em que, em geral, há reajustes no setor. Porém, menos de seis meses depois, teve que buscar uma nova negociação, diante da forte escalada dos custos da operação.
O grupo tem buscado fazer um repasse “dentro de um modelo justo para toda a cadeia de valor” e com “condições contratuais viáveis”, afirmou em nota o presidente da JSL, Ramon Alcaraz.
A lenta retomada da economia é outro fator que dificulta os repasses de custo, afirma Lauro Valdivia, assessor técnico da NTC&Logística. “O mercado tinha uma expectativa grande para o segundo semestre, mas em geral os volumes de carga estão bem abaixo do esperado”, afirma. “No início do ano já houve reajustes, de 9%, 10%, mas hoje essas altas se mostraram insuficientes diante da inflação.”
Outro agravante é a idade média da frota brasileira, de 15 anos – uma idade avançada, o que significa maiores custos de manutenção e maior consumo de combustível. Porém, até mesmo a renovação dos caminhões tem sido prejudicada pela crise global de logística gerada pela pandemia, segundo Araújo. “Hoje o prazo de entrega de novos veículos vai de dez a doze meses”, diz ela.
Diante das dificuldades, as transportadoras têm buscado medidas para reduzir seus custos. Entre as iniciativas estão a maior consolidação de carga para os mesmos destinos em longas distâncias e a utilização de veículos com propulsões alternativas, como a elétrica, a gás natural e, em grandes centros urbanos, bicicletas para rotas curtas, segundo a Associação Brasileira de Operadores Logísticos (Abol).
No caso da Tora, a companhia também tem ampliado as bases próprias de abastecimento, em que os combustíveis são comprados diretamente dos distribuidores. “Com isso, conseguimos ganhos de escala e uma pequena redução do custo, o que já gera uma economia”, afirma a presidente.
Com 40 unidades disponíveis, o veículo personalizado homenageia as quatro décadas de história da RTE Rodonaves
A Rodonaves Caminhões IVECO, uma das maiores concessionárias em volume de vendas no Brasil, lança uma versão exclusiva do caminhão IVECO Tector 9-190. Disponível em edição limitada de 40 unidades, o caminhão é personalizado em homenagem às quatro décadas de história da RTE Rodonaves, completados em novembro de 2020.
Os veículos, que podem ser encontrados em sua versão de 9 ou 11 toneladas, são entregues totalmente personalizados com os selos de 40 anos da RTE Rodonaves, com adesivagem no baú, traseira, defletor e quebra-sol. Contam, também, com baú, documentação grátis e dois anos de seguro pela Rodonaves Seguros.
Além disso, o modelo apresenta diferenciais como maior visibilidade da categoria, baixo consumo de gasolina, câmbio integrado ao painel, motor de 190cv e tração 4×2. O veículo possui o melhor trem de força da categoria, devido ao seu motor, transmissão e eixo, oferecendo performance, agilidade e menos trocas de marcha, o que gera menos desgaste no caminhão, mais economia e menos fadiga ao motorista. Quem adquirir o modelo receberá uma mensagem personalizada de João Naves, fundador e presidente do Grupo Rodonaves, e uma miniatura do IVECO Tector.
“Essa parceria da RTE Rodonaves com a Rodonaves Caminhões IVECO é de grande importância para o crescimento das empresas. Estamos muito satisfeitos em poder lançar um caminhão personalizado que vai colaborar com ainda mais agilidade e produtividade em nossas entregas, garantindo serviço de excelência”, comenta Mateus Naves, diretor da Rodonaves Caminhões IVECO e membro do conselho do Grupo Rodonaves.
João Naves acrescenta que essa ação em comemoração ao aniversário da companhia traz muito orgulho. “Sempre buscamos entregar um trabalho de qualidade para nossos clientes e parceiros e acreditamos que esta dedicação e comprometimento da Família Rodonaves são alguns dos motivos para chegarmos até aqui”, finaliza o fundador.
Durante o Menu SETCESP de setembro, Tayguara Helou, destacou o posicionamento a favor da retomada do País e contra as paralisações, que ocorreram na Semana da Independência
Com o retorno gradual dos eventos, o SETCESP traz de volta os almoços com o Conselho Superior, os mantenedores, associados e convidados. Seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19, esses encontros de negócios e networking serão conhecidos daqui em diante, como Menu SETCESP.
Neste último, que ocorreu ontem (14), o presidente do Conselho Superior e de Administração do SETCESP, Tayguara Helou, falou do trabalho das entidades que se colocaram contra as paralisações que ocorreram nas estradas, após o Sete de Setembro, Dia da Independência.
“Passamos por um momento delicado. Ficamos apreensivos com possíveis tumultos sociais e as manifestações que poderiam gerar amplas paralisações, mas ainda bem, que conseguimos encerrar sem maiores prejuízos”.
Para ele, as entidades do TRC fizeram o seu papel mostrando para a sociedade e o governo, que o transportador é um profissional sério e confiável. “Mais de 60% da frota brasileira de veículos de carga são das empresas de transporte. Sendo garantido a segurança viária, informação e trafegabilidade conseguimos manter o abastecimento de todo o país”.
Dia do Transportador
Há três dias da data em que se comemora o Dia do Transportador (Dia 17 de setembro), Helou apontou a importância dos empresários do setor que superam inúmeros desafios, que vão desde a pesada carga tributária até as barreiras fiscais, e a relevância do modal RODOVIáRIO para a cadeia logística do Brasil.
“Realizamos o transporte da primeira e da última milha.
Afinal, o trem nunca vai chegar em uma farmácia, o navio não vai atracar no supermercado e o avião não vai pousar em um Shopping Center. O modal rodoviário representa 65% se toda a carga movimentada no país. É por isso, que precisamos encontrar modelos logísticos, cada vez mais avançados para o Brasil, onde a intermodalidade possa fazer sentido. ”
Ao todo são mais de mais de 250 mil empresas ativas no TRC em todo o Brasil, o que representa 3,5% do PIB nacional. Foram mais de 340 mil contratações de janeiro a julho em 2021. Só na base do SETCESP, foram gerados 150 mil empregos no setor. “É uma alegria ser transportador e saber que fazemos parte de uma classe resiliente, que toda a sociedade pode contar. Tenho muito orgulho”, declarou Helou.
Mais um marco para a história do transporte de cargas no Brasil teve seu desfecho ontem, (14) em Brasília, através da audiência realizada entre os representantes do setor, pertencentes a diretoria da NTC&Logística, com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na presença do diretor da agência, Guilherme Theo. A reunião foi liderada pelo presidente da entidade, Francisco Pelucio.
O motivo do encontro foi para alinhar a atuação dos transportadores nos assuntos atuais que impactam diretamente as suas atividades, como a aplicação de multas, aprovação das mudanças no Registro Nacional do Transporte RODOVIáRIO de Cargas (RNTRC), a solicitação de acordo de cooperação técnica entre a NTC e a ANTT e o compromisso e a importância dessa união para a regulamentação do DT-e.
Também participaram do encontro o vice-presidente da CNT, Flávio Benatti, vice-presidente da NTC, Eduardo Rebuzzi, o assessor jurídico da AGS/ANTT, Allan Lopes, o superintendente da SUROC/ANTT, Cristiano Della Giustina, o presidente da Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas (FENATAC), Paulo Lustosa, o vice-presidente extraordinário de transporte internacional da NTC, Danilo Guedes e a diretora executiva da entidade, Edmara Claudino.
Resoluções
Na audiência de nº008/2020, sessão pública promovida pela ANTT, o setor estabeleceu a necessidade de alterar alguns pontos da RNTRC, que legaliza as atividades remuneradas no transporte de cargas autônomo, empresarial ou cooperativo. Depois da reunião recente, ficou aprovada a minuta de resolução para a regulamentação dos procedimentos para a inscrição e a manutenção na RNTRC.
O texto contém a substituição da Resolução de nº 4.799/2015, cujo propósito é delimitar o veículo automotor de cargas como o equipamento destinado ao transporte rodoviário de cargas. A partir de agora, a composição veicular inclui, também, a possibilidade de inserir um ou mais implementos rodoviários.
Além disso, foram alterados os prazos de notificação dos que foram julgados pela Resolução de nº 5.085/2016, que orienta as sentenças e as apurações de infrações no transporte rodoviário de carga. Pesquisas sobre esse tema, produzidas pelo Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas da NTC&Logística (DECOPE), foram entregues para contribuir com a conversa.
Trabalhadores de cooperativas mudaram de categoria e passaram a ser considerados como pessoas físicas associadas à condição de Trabalhador Autônomo de Cargas (TAC), e não uma Empresa de Transporte de Carga (ETC) dentro de uma Cooperativa de Transporte de Carga (CTC).
O presidente da NTC, Francisco Pelucio faz um balanço da reunião. “Com os acontecimentos desse encontro, a recepção do diretor, Guilherme Theo, e demais membros da ANTT, saímos com expectativas de melhoras no transporte de cargas no Brasil e a NTC&Logística fica honrada em participar dessas mudanças”.
O vice-presidente extraordinário do transporte de cargas especiais da NTC&Logística, Aldacir Ribeiro Lopes, se reuniu, na manhã de ontem (13), com o Deputado Federal Mauro Ribeiro Lopes, em audiência no Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) em Belo Horizonte. No encontro, os dois participaram do debate que solicitava o aumento da fiscalização em veículos com excedente de cargas.
Participaram da ocasião o assessor técnico do FETCEMG, Luciano Medrado e o diretor geral do DER-MG, Robson Santana, que ouviu e deu andamento às demandas dos representantes do transporte RODOVIáRIO de cargas em Minas Gerais.
Os membros presentes afirmaram que a Polícia Militar e o DER-MG necessitam fortalecer a fiscalização dos veículos e melhorar a sinalização de veículos na rodovia MG-877, em Poços de Caldas. Recentemente, o local voltou a adotar a pesagem dos veículos de cargas para preservar o piso da rodovia, evitar acidentes e melhorar a concorrência. Entretanto, atualmente, o local encontra-se com a circulação dos veículos comprometida, necessitando de melhorias por parte das entidades locais responsáveis.
“Gostaríamos de agradecer ao Dep. Mauro Lopes, que carinhosamente, fez questão de nos acompanhar na audiência, e ao Diretor do DER-MG que se comprometeu a dar solução aos nossos pedidos” – declara o vice-presidente Adalcir.
Além disso, os participantes pediram a continuação do grupo no DER- MG que estudou e colocou em pauta a Portaria de nº3902, que estabelece os procedimentos de fiscalização de veículos de cargas com peso acima do estabelecido por lei, e do desenvolvimento da solução digital da Autorização Especial de Trânsito (AET), documento exigido para caminhões que não se enquadram no limite e dimensões estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).
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