A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística – NTC&Logística, vem manifestar total repúdio às paralisações organizadas por caminhoneiros autônomos com bloqueio do tráfego em diversas rodovias do País, por influência de supostos líderes da categoria. Trata-se de movimento de natureza POLíTICA e dissociado até mesmo das bandeiras e reivindicações da própria categoria, tanto que não tem o apoio da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos.
Preocupa a NTC o bloqueio nas rodovias o que poderá causar sérios transtornos à atividade de transporte realizada pelas empresas, com graves consequências para o abastecimento de estabelecimentos de produção e comércio, atingindo diretamente o consumidor final, de produtos de todas as naturezas inclusive os de primeira necessidade da população como alimentos, medicamentos, combustíveis etc.
Esperamos que as autoridades do Governo Federal e dos Governos Estaduais adotem as providências indispensáveis para assegurar às empresas de transporte RODOVIáRIO de cargas o pleno exercício do seu direito de ir e vir e de livre circulação nas rodovias em todo o território nacional, como pressuposto indeclinável para o cumprimento da atividade essencial de transporte.
As empresas de transporte rodoviário de cargas, desde que garantido o livre trânsito dos seus veículos, terão condições de assegurar a continuidade do normal abastecimento em toda a cadeia de produção e consumo para a tranquilidade de todos.
A NTC deixa claro que não apoia esse movimento, repudiando-o, orientando as empresas de transporte a seguirem em sua atividade e orientando os seus motoristas para em caso de bloqueio ao trânsito dos seus veículos acionarem imediatamente a autoridade policial solicitando sua liberação.
Anfavea diz que houve aumento mesmo com fábricas paralisadas
A produção de veículos teve aumento de 0,3% em agosto chegando a 164 mil unidades. Já na comparação com agosto de 2020, quando foram produzidas 210 mil unidades, houve queda de 21,9%. No acumulado do ano o setor registrou expansão de 33% com a produção de 1.476,1 mil veículos.
Os dados foram divulgados hoje (8), em São Paulo, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que observou o aumento no mês mesmo com as paralisações totais ou parciais de 11 fábricas, por conta da falta de semicondutores.
“Essa situação dos semicondutores traz uma enorme imprevisibilidade para o desempenho da indústria no restante do ano. Num cenário normal, estaríamos produzindo num ritmo acelerado nesta época, quando as vendas geralmente ficam mais aquecidas. No ano passado, tínhamos boa produção no segundo semestre, mas uma demanda imprevisível em função da pandemia. Neste ano, temos a volta da demanda, mas infelizmente uma quebra considerável na produção”, disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
Filas de espera por veículos
Segundo a entidade, a crise dos semicondutores reflete nos estoques que estão sendo consumidos rapidamente e sem condição de renovação a curto prazo. No início do mês, havia 76,4 mil unidades disponíveis, o suficiente para menos de duas semanas de vendas, o que explica as filas de espera para vários produtos.
Por conta do baixo nível de estoques, os licenciamentos em agosto totalizaram 172,8 mil unidades, com queda de 1,5% sobre julho e de 5,8% em relação a agosto de 2020.
Já as vendas para o comércio exterior apresentaram resultado positivo com o embarque de 29,4 mil autoveículos, 23,9% a mais do que em julho e 5,5% a mais do que em agosto de 2020.
Medida teor mistura obrigatória é reduzida de 13% para 10%
O Conselho Nacional de POLíTICA Energética (CNPE), do Ministério de Minas e Energia (MME), aprovou hoje (6), por unanimidade, a redução do teor de mistura obrigatória do biodiesel no óleo diesel de 13% para 10%. A mudança vale para o 82º Leilão de Biodiesel, destinado ao suprimento dos meses de novembro e dezembro de 2021.
Segundo o ministério, a redução é necessária para evitar possíveis impactos para o consumidor e reflexos em setores como o de transporte público e de mercadorias, além de atividades agrícolas e geração de energia, por exemplo.
Em sua justificativa, o ministério explica que o biodiesel brasileiro tem no óleo de soja sua maior parcela de matéria-prima, com cerca de 71%, sendo o restante oriundo de sebo bovino e outros óleos. Por isso, o ministério entendeu ser necessária a medida.
De acordo com a pasta, a decisão do CNPE de redução do teor de biodiesel na mistura é momentânea e temporal. A pasta espera “em breve, com as condições adequadas”, o aumento da produção e uso dos biocombustíveis no Brasil.
O faturamento do parque fabril mineiro cresceu 1,4% em julho frente a junho, marcando o terceiro mês seguido de crescimento. O desempenho positivo é explicado pela retomada gradual de atividades que estavam paralisadas em empresas do segmento extrativo, e pelo aumento das exportações de minério de ferro.
De acordo com a analista de estudos econômicos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Júlia Silpe, o principal destaque da Pesquisa Indicadores Industriais (Index) está no resultado positivo da indústria geral, impulsionado pela mineração. “O faturamento da indústria geral cresceu em razão do avanço de 19,8% na indústria extrativa”. O faturamento do setor industrial avançou 24,2%, ante julho de 2020, impulsionado pelo crescimento de 125% no segmento extrativo e de 9,1% na indústria de transformação 9,1% no período.
Apesar desse crescimento, a preocupação agora é com a crise hídrica e a alta da inflação. Segundo Júlia Silpe, a tendência para os próximos meses é a de que a indústria mineira cresça em ritmo mais lento. O nível baixo dos reservatórios hídricos, a inflação elevada, o aumento da taxa básica de juros, podem afetar diretamente a produção fabril. “A crise hídrica compromete o fornecimento de energia elétrica que, por consequência, atinge diretamente a produção industrial. Além disso, temos o agravante da alta da taxa básica de juros que afeta a aquisição de insumos e matéria-prima, que fere a indústria de transformação”, pontua.
A analista de estudos econômicos da Fiemg destaca ainda que alguns parques fabris no Estado estão sentindo a escassez global de alguns componentes, como os semicondutores e os chips, o que deve contribuir para a desaceleração da atividade industrial. “O setor automotivo está sentindo a falta de matéria-prima, a construção civil também, com a escassez do aço, e depois com a elevação do preço e o que tememos é que isso possa repetir com a inflação elevada e a crise na energia elétrica”, salienta Silpe.
Emprego
A pesquisa também indica que o emprego no setor ficou praticamente estável em julho, totalizando 12 meses sem registrar decréscimos. A massa salarial caiu, influenciando a queda no rendimento médio real. As horas trabalhadas na produção também recuaram, devido a reestruturações internas em empresas do segmento de transformação.
Comparativamente a julho de 2020, o índice geral cresceu 9,2%, em razão dos avanços nos dois segmentos da indústria: extrativo (10,1%) e de transformação (8,9%).
De janeiro a julho, o emprego da indústria geral acumulou elevação de 4%, puxado pelos aumentos de 8,8% na indústria extrativa e de 3,5% na indústria de transformação. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice cresceu 1,1%.
De janeiro a julho, frente ao mesmo período de 2020, cinco dos seis indicadores pesquisados mostraram aumento. “O desempenho positivo dos índices refletiu o avanço no calendário de vacinação e, consequentemente, o maior grau de mobilidade em 2021, em virtude da flexibilização das medidas de restrição à circulação para conter a pandemia de Covid-19”, acrescenta Júlia Silpe.
Segundo levantamento da Fundação Dom Cabral, em 2018 o Brasil utilizava 75% das rodovias para escoar a produção. O mesmo estudo mostrou que, entre 2001 e 2016, a frota de caminhões aumentou 84,3% (de 1,5 milhão para 2,6 milhões). O país também faz fronteira com outros nove países da América do Sul, e 31 unidades da Receita Federal Brasileiras realizam fiscalizações entre elas.
Realizar o transporte RODOVIáRIO de carga internacional possui muitos desafios, como a falta de constância devido à variação cambial, e a POLíTICA, já que o mercado está sempre em constante mudanças, fazendo com que não haja estabilidade.
André Rufatto, sócio diretor da Rufatto Transportes, transportadora especializada em transporte internacional, acredita que a principal característica desse segmento é a burocracia exigida nas diferentes culturas, pois cada país tem suas particularidades e costumes que afetam as empresas e as atividades diárias dos colaboradores.
Para Rufatto, atuar nesse segmento durante a pandemia foi desafiador, pois cada país lidou de uma maneira diferente. “O fato de os motoristas estarem em constante movimento gerava uma cautela nas fábricas, que resultou em maiores dificuldades para os motoristas. Na Rufatto Transportes, passamos por muitas dificuldades com veículos parados em barreiras sanitárias locais, que por muitas vezes levavam dias até que a fiscalização confirmasse que se tratava de serviço essencial para liberar a passagem”.
Na maior parte do tempo, as fronteiras permaneceram abertas apenas para motoristas de veículos de carga, porém, devido a protocolos de combate à covid-19 terem sido adotados de maneiras diferentes entre os países sul-americanos, aconteceram episódios de retenções de motoristas nesses locais, como no Chile. Lá, a validade do teste de covid era de três dias, resultando em um cenário em que os motoristas que partiam do Brasil deviam atravessar a Argentina dentro desse período, pois caso não conseguissem enfrentariam uma longa fila de espera para a realização de um novo exame.
Diante desse contexto, medidas foram tomadas e acordos propostos, como explica Danilo Guedes, diretor da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI) e presidente da ABC Cargas, transportadora que também atua internacionalmente. “Em conjunto com o Ministério de Relações Exteriores, a ANTT propôs acordos e protocolos sanitários para serem aplicados em todas as fronteiras e países participantes do Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre (ATIT), além de intervenções pontuais como repatriação de motoristas e aumento do prazo de validade dos testes PCR”.
Assim, devido aos acordos e ao avanço da vacinação, foi facilitado o acesso às fronteiras. “A expectativa é de que a partir de outubro as fronteiras para turistas passem a funcionar gradativamente, mas a exigência de exame de covid deve permanecer por um longo tempo ainda”, conclui Danilo.
Buscando soluções para lidar com os desafios impostos pela pandemia ao transporte internacional de cargas, nos últimos dias foi realizada uma reunião virtual do grupo do Mercosul para debater esse e demais assuntos.
Estiveram presentes empresários e entidades de países sul-americanos, como Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile. A NTC&Logística e a ABTI representaram o Brasil nesse encontro.
Danilo, que além de diretor da ABTI também é vice-presidente para assuntos internacionais da NTC, participou dessa reunião. Segundo ele, “a iniciativa desse encontro foi muito importante para que se busque soluções para os graves problemas que assolam nossa atividade comercial de abastecimento do Mercosul. E, em que pese não ter sido possível analisar toda a pauta, foi priorizado o que há de mais urgente para o momento”.
Balanço da indústria automotiva e semicondutores- Créditos: Tëcnicon
Para superar os desafios da crise dos chips semicondutores e a ausência de componentes, a indústria automobilística vem se reinventando e gerando novas opções de serviços aos consumidores
A escassez global de semicondutores vivida pela indústria automobilística, causada pela pandemia do Covid-19, tem sido um entrave para a comercialização de carros no Brasil, principalmente para consumidores mais exigentes. Faltam componentes eletrônicos – em especial, chips e semicondutores –, e a crise é global. Essa dificuldade é causada porque os fornecedores têm dado preferência às demandas das empresas de tecnologia, que crescem em ritmo acelerado. Com a pandemia, houve uma explosão de procura por celulares, videogames e outros eletroeletrônicos.
Quase 100% dos semicondutores são produzidos na Ásia, e o setor automotivo representa 5% da demanda. Como as montadoras usam produtos de gerações mais antigas, não compensa o investimento para poucos volumes, e a maior parte da produção acaba indo para o setor de tecnologia. Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), entre 100 mil e 120 mil veículos deixaram de ser fabricados nos seis primeiros meses de 2021 por conta da falta de componentes.
Assinatura de veículos, carros conectados e mais serviços para consumidores nacionais
Esses fatores de desordem na cadeia global somam-se à queda da demanda no mercado interno agravada pela pandemia, à elevação do preço de commodities como aço, borracha, e outros itens, além da alta do dólar e da carga tributária, o que encarece os custos de produção e faz com que a indústria automobilística enfrente uma crise sem precedentes. Mais do que nunca, é hora de buscar outros caminhos para seguir em frente.
Uma das alternativas tem sido exportar para mercados mais próximos, como Argentina, Chile, Colômbia e outros países da América Latina. Quem sai ganhando nessa também é o mercado de serviços e de seminovos.
A chegada da startup mexicana Kavak ao Brasil sinaliza isso. Ela é especializada na compra e venda de carros usados e promete investir R$ 2,5 bilhões em sua operação brasileira, em um momento onde a tabela do carro usado nunca esteve tão valorizada.
A indústria automobilística acredita ainda que pode vender mais serviços do que automóveis. Um dos sinais disso é o aumento da busca pelo serviço de assinaturas de carros na internet, que, entre abril e maio, aumentou 56,5%, com 12 milhões de visitas a 156 sites de montadoras e empresas especializadas.
A hora da transformação digital
Oferecer facilidades como serviços de manutenção preventiva, controle de desempenho de frotas ou mesmo definição de rotas, resultou em novas frentes de negócios, amparadas por parcerias com startups do setor, provando que neste momento de crise econômica há possibilidades a serem trabalhadas junto aos consumidores, e a digitalização dos serviços é um destes caminhos.
As montadoras que apostam nessa trilha ganham alternativas extras à venda pura e simples do produto final, mesmo aquelas ligadas ao setor de caminhões, que está favorecido pelo bom desempenho do agronegócio e do e-commerce. Outra rota em que o Brasil aposta é a fabricação de carros elétricos e autônomos, que teve um recorde de vendas em 2021 e se apresenta como uma das soluções sustentáveis para reduzir a emissão de CO2.
Apesar de termos ainda poucos modelos produzidos localmente e travas relacionadas à taxação, a indústria acredita e investe no potencial dessa modalidade de veículos, puxada por uma demanda mais consciente dos impactos ambientais causados pelos carros movidos à combustão. Se você está pensando em trocar de carro, o mundo dos híbridos e elétricos ainda é um sonho para poucos, devido ao alto valor.
Mas pense em dar uma olhada nas opções de seminovos ou mesmo nas ofertas dos novos modelos. Para simplificar, você pode contratar um empréstimo consignado. Tendo o valor à vista na mão, você pode negociar uma boa compra e ir pagando esse dinheiro aos poucos na Serasa, com uma taxa bem mais atraente. Sem burocracia, sem filas e de forma 100% online e segura.
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