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Coordenação nacional da COMJOVEM realiza reunião com coordenadores de núcleos

Coordenação nacional da COMJOVEM realiza reunião com coordenadores de núcleos

Aconteceu ontem (26), mais uma reunião com coordenadores de núcleos da COMJOVEM, desenvolvida pela coordenação nacional na comissão. O encontro teve como objetivo tratar assuntos de importância para o bom desenvolvimento das atividades.

O coordenador nacional, André de Simone, juntamente com seus vices, Joyce Bessa e Geovani Serafim conduziram os assuntos da pauta, que tratou sobre, metas, mídias sociais, eventos, atualização do manual corporativo da comissão, entre outros assuntos.

A ex-coordenadora nacional da comissão, Ana Jarrouge foi uma das convidadas para falar da proposta de ação do SEST SENAT, sobre a falta de motoristas. Ela convidou os coordenadores para participar ativamente dando sugestões que serão discutidas juntamente com a CNT, a fim de encontrar medidas que possam contribuir com o transporte de cargas.

Na oportunidade, o seminário itinerante de Belém, que irá acontecer dia 16 de setembro e o décimo quarto encontro nacional da COMJOVEM, que acontecerá nos dias 4 a 7 de novembro, foram destaque, a fim de informar os representantes de núcleos sobre os cuidados e a preparação que vem sendo desenvolvido para receber 100% presencial os integrantes da comissão.

Os participantes puderam tirar dúvidas, comentar ações que estão sendo desenvolvidas e também ficar por dentro das novidades, para poder atuarem de maneira mais efetiva nos meses que faltam para o fechamento do ciclo.

André agradeceu aos presentes e lembrou a importância do trabalho que vem sendo desenvolvido. “Sabemos que estamos passando por momentos desafiadores, mas vocês vem contribuindo de maneira positiva com o setor e por isso agradecemos todo o empenho e dedicação”.

Participaram também, a assessora da COMJOVEM, Kamyla Pereira e o assessor de comunicação e imprensa da NTC&Logística, Rodrigo Bernardino.

Presidente do SINTROPAR comenta sobre a importância das entidades de classe no TRC

Presidente do SINTROPAR comenta sobre a importância das entidades de classe no TRC

De acordo com dados da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia, existe no Brasil um total de 5.174 sindicatos que representam a classe empresarial. Tais instituições têm como objetivo defender os direitos de seus trabalhadores, uma vez que as entidades de classe são instituições civis sem fins lucrativos criadas a partir da união de pessoas ou de empresas.

Essas organizações estão presentes em diversos âmbitos profissionais, sendo representadas por associações, federações, sindicatos e confederações, e atuam nos mais variados segmentos.

No ramo de transporte de cargas (TRC), as entidades possuem extrema importância na representatividade das empresas do setor, com o foco de atuação em prol de um ambiente mais justo para todos.

Os sindicatos patronais desempenham a atividade lícita à organização de uma associação focada em iniciativas de estudo, de defesa e de coordenação dos interesses de profissionais em comum. Além disso, têm o dever de representar as instituições dos setores produtivos em que exercem, tornando-se uma peça fundamental para a economia brasileira. Além de representar os associados em funções legislativas, políticas e comerciais, as associações defendem e prezam pelos interesses dos empregadores em termos econômicos, sociais e políticos.

Para Antonio Ruyz, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Oeste do Paraná (SINTROPAR), os sindicatos podem ser bem utilizados pelos seus colaboradores com as ferramentas que oferecem, além dos cuidados que possuem com as pessoas que fazem parte da organização. “As entidades são de suma importância para o TRC, porque por meio delas conseguimos atuar nas esferas estaduais, federais e municipais, levando demandas e necessidades não apenas de uma empresa em si, mas de um coletivo”, aponta o presidente.

Os sindicatos operam também em vigência à consolidação das leis do trabalho (CLT), orientando e fiscalizando as relações trabalhistas, além das normas de segurança do trabalho, de pisos salariais e de acordos legais.

Visando beneficiar a sociedade como um todo, as entidades sindicais detêm voz em pautas importantes no TRC, podendo negociar mudanças legislativas e vantagens comerciais e representando as organizações pertencentes em questões trabalhistas e políticas. “Representamos um conjunto de empresas. Assim, possuímos mais força e estrutura, de modo que conseguimos construir condições melhores para que o transportador rodoviário de cargas possa exercer sua atividade, que é fundamental para a economia do país de uma forma tranquila e segura”, afirma.

De acordo com o presidente, a representatividade legislativa que o sindicato detém é extremamente relevante para os empresários, que sozinhos não conseguiriam solucionar uma série de questões legais. “Hoje, a entidade trabalha muito com essa sindical não partidária, de modo que o profissional consegue ser ouvido pelo poder legislativo”, conclui Ruyz.

Por fim, as entidades de classes procuram uma profissionalização melhor aos seus membros. Com esse foco, são organizados palestras e cursos de atividades no setor, promovendo conhecimentos de como se criar um ambiente no qual os serviços das empresas sejam bem definidos e acessíveis, ocasionando assim maior crescimento comercial.

Novos ativos qualificados para concessão vão trazer R$ 42 bilhões para infraestrutura de transportes

Novos ativos qualificados para concessão vão trazer R$ 42 bilhões para infraestrutura de transportes

O programa de concessões do MInfra passa a contar agora com 77 projetos a serem leiloados nos próximos anos

Pelo menos mais R$ 42 bilhões em investimentos privados foram garantidos para o setor de infraestrutura de transportes do país com a qualificação de 11 novos ativos no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal. Fazem parte agora da carteira do Ministério da Infraestrutura (MInfra) os projetos de concessão de oito terminais portuários, dois projetos rodoviários e um hidroviário, que devem gerar de cerca de 500 mil empregos.

A definição aconteceu nessa quarta-feira (25) durante a 17ª reunião extraordinária do conselho do PPI. “São novos empreendimentos de transportes que só deixam a nossa carteira de ativos disponíveis ainda mais robusta e com as melhores oportunidades do mundo para os investidores”, destacou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

O programa de concessões do MInfra passa a contar agora com 77 projetos a serem leiloados nos próximos anos, além de mais 18,5 mil quilômetros de rodovias que ainda estão em estudos para dar origem a novos projetos.

Integração

Somente os dois projetos rodoviários serão responsáveis pelo aporte de cerca de R$ 40 bilhões. No maior deles, com a previsão de R$ 30 bilhões de investimentos, o MInfra trabalha para a integração entre rodovias federais e estaduais para a logística da região Sul, sobretudo o estado de Santa Catarina, ligando as principais regiões produtivas aos portos, em um total de 3.153 quilômetros de extensão. Outros R$ 10 bilhões serão aplicados na relicitação das BR-060/153/262/DF/GO/MG (Concebra), em outros 1.176 quilômetros de pistas.

Entre os projetos portuários, destaque para o terminal STS53, no porto de Santos, com investimentos previstos de mais de R$ 650 milhões para o incremento na armazenagem e movimentação de granéis minerais em uma área de quase 88 mil metros quadrados, com a implantação de conexões rodoviária e ferroviária para a região metropolitana da Baixada Santista.

Portos

Os demais arrendamentos estão previstos para acontecer em Porto Alegre (RS), Mucuripe (CE), Ilhéus (BA), Salvador (BA), Itaqui (MA) e dois terminais no Rio de Janeiro (RJ). No total, os projetos somam mais de R$ 1 bilhão ao setor.

Também passa a fazer parte do PPI, o projeto em fase de estudos para concessão da hidrovia da Lagoa Mirim, no Rio Grande do Sul. O incremento do transporte pelo sistema aquaviário virá com a melhoria de navegabilidade para alguns portos já existentes e a captação de cargas do Uruguai com a reabertura da rota.

De 2019 até agora, o MInfra já realizou 74 leilões e autorizou 96 Terminais de Uso Privado, assegurando mais de R$ 73 bilhões em investimentos da iniciativa privada. Até o fim de 2021, estão previstos pelo menos mais 17 leilões, com mais R$ 42 bilhões. A meta da pasta é chegar ao fim de 2022, com R$ 250 bilhões contratados junto ao setor privado.

NTC&Logística participa de audiência pública na comissão de finanças e tributação da Câmara dos Deputados sobre a manutenção da desoneração da folha de pagamento

NTC&Logística participa de audiência pública na comissão de finanças e tributação da Câmara dos Deputados sobre a manutenção da desoneração da folha de pagamento

Em conjunto com Deputados membros da comissão e representantes do transporte de cargas houve ontem em Brasília debates sobre a importância da desoneração na folha de pagamentos e seus impactos

A NTC&Logística, vem trabalhando há anos no que diz respeito à desoneração da folha de pagamento para o setor de transporte de cargas. No ano passado, o presidente Francisco Pelucio esteve em Brasília e participou ativamente com diversas entidades, empresários e parlamentares de reuniões para trazer luz a relevância da discussão e a importância, para manter empregos e também os investimentos necessários para o bom funcionamento do segmento transportador.

O assunto voltou a ser discutido na última reunião da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (25), que tratou da manutenção da desoneração na folha de pagamentos até 2026.

A proposta do Deputado Efraim Filho (DEM-PB) é uma das formas que 17 setores da economia, entre eles, o transporte rodoviário de cargas, encontraram para aumentar a competitividade e gerar empregos. O projeto de lei 2.541 tem como relator o deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) que propõe a manutenção da contribuição previdenciária por receitas brutas das empresas.

Entre os motivos de debater o projeto recentemente, está a dificuldade do governo em aprovar a Reforma Tributária.  Os deputados a favor da proposta e os representantes dos setores impactados sentaram-se para prorrogar o prazo da desoneração, com o propósito de evitar gastos excessivos no orçamento das empresas enquanto a economia retoma no pós-pandemia.

Alguns dos setores que se manifestaram a favor da proposta incluem o mercado de calçados, tecnologia da informação, hotéis, construção civil, entre outros. Eles justificam o posicionamento com base na importância dessas áreas na criação de emprego e geração de renda durante a retração do mercado de trabalho na pandemia.

O presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Vander Costa, na ocasião, enfatizou os 2 milhões de empregos que o transporte rodoviário possui e os postos de trabalho gerados desde 2020. “Mesmo com a pandemia, mais de 60 mil cargos formais foram gerados pelas transportadoras e existe o risco desse progresso entrar em risco se a desoneração não acontecer”.

Desde a sua aprovação em 2011, a Contribuição Previdenciária sobre Receita Bruta (CPRB), passou por alterações até chegar em 2015, quando a lei 13.161 instituiu o direito de setores específicos da economia optarem pelo tipo de contribuição.

A receita bruta é o valor decorrente da venda de todos os bens e serviços de uma empresa. Nesse sistema, o percentual de contribuição vai de 1% a 4,5%, dependendo do setor.

Em contraposição, a Contribuição Previdenciária Patronal (CPP), possui uma alíquota de 20%, que deve ser enviada ao INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). Em 2020, debates a respeito do fim da desoneração ganharam repercussão e, no final do ano, o veredito foi de mantê-lo até dezembro de 2021.

O objetivo era conversar melhor sobre a prorrogação do prazo com o decorrer do ano, contudo, as disputas de interesse e a demora na decisão final sobre Reforma Tributária, que incluiu a desoneração na sua última redação, tornou a discussão atual uma das prioridades do setor com o Governo Federal.

Para exemplificar a importância do PL 2.541, o vice-presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, falou na reunião. “A desoneração representa uma mudança na maneira como os tributos eram arrecadados. Antes, esse imposto onerava muito a planilha de custos dos setores que empregavam a maior quantidade de pessoas, enquanto outras áreas com número menor de colaboradores e rentabilidade maior acabavam não contribuindo, proporcionalmente”.

Presente na abertura e encerramento do evento, o Deputado Federal Jerônimo Goergen mostrou o empenho da Comissão de Finanças e dos deputados a favor do projeto em ajudar o transporte de cargas na aprovação da demanda. “É importante demonstrarmos a força e vontade de um país que quer voltar a dar certo. Não vou descansar um minuto até que nós, representantes e deputados a favor do projeto, avancemos a proposta que ajudará no retorno de nossa economia”.

O presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio, acompanhou a reunião on-line, comentou sobre a importância da prorrogação. “A desoneração da folha de pagamento é uma medida que preservou milhares de empregos no Brasil, especialmente durante a pandemia. Por isso, a importância de aprovar a prorrogação até 2026”. Pelucio também ressaltou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela entidade. “Estamos desde o ano passado, quando tivemos a primeira prorrogação desde o início da pandemia, lutando para que volte a acontecer, nosso compromisso é continuar lutando para manter o segmento crescendo, evoluindo e contribuindo com a sociedade”.

Participaram também da reunião a Diretora Executiva da NTC&Logística, Edmara Claudino, o vice-presidente do CNT, Flávio Benatti, entre outros representantes de entidades, parlamentares e empresários.

Você pode assistir aqui a audiência pública na íntegra.

Indicadores confirmam recuperação da economia, diz Guedes

Indicadores confirmam recuperação da economia, diz Guedes

Ministro disse que nova frente parlamentar contribuirá para reformas

A divulgação de diversos indicadores recentes confirma a recuperação da produção e do consumo, disse hoje (25) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, a arrecadação recorde em julho, divulgada mais cedo, e o consumo de energia e combustível mostram que a economia está crescendo forte, apesar de alegações contrárias.

“A economia está bombando, apesar de continuar a narrativa de que o governo não está fazendo nada”, declarou o ministro durante o lançamento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, na Câmara dos Deputados.

Na avaliação do ministro, a crise hídrica, que pode impactar a oferta de energia, representa um obstáculo. No entanto, a atividade econômica continuará resistindo, segundo Guedes. “Há nuvens no horizonte? Há. Temos crise hídrica forte pela frente, mas a economia brasileira está furando as ondas”, disse.

Segundo o ministro, a capacidade de o país superar crises foi posta à prova no ano passado, com a pandemia, quando o país conseguiu implementar medidas e enfrentar o problema. Para ele, o mesmo deve se repetir caso a crise hídrica se intensifique. “Qual o problema agora que a energia vai ficar um pouco mais cara porque choveu menos?”, questionou.

O ministro voltou a mencionar as reformas estruturais e disse que a frente de cerca de 150 parlamentares, coordenada pelo deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), deverá facilitar a aprovação das medidas de interesse da equipe econômica e ajudar a recuperar o crescimento do país.

“Os empresários sabem o que está acontecendo e percebem as narrativas negacionistas que negam a força da economia brasileira. Nós deflagramos uma importante sequência de reformas importantes. Nós vamos continuar crescendo com o Congresso operando”, comentou o ministro. Segundo ele, o país tem garantidos investimentos de R$ 500 bilhões nos próximos dez anos.

Também presente ao lançamento da frente parlamentar, o presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que a iniciativa facilitará a articulação entre o setor produtivo e o Poder Legislativo. “Tenho certeza de que esse assunto vai ser tratado com esmero entre o setor produtivo e o setor que legisla. Os empresários não podem ficar distantes de Brasília, e nós devemos estar integrados com a sociedade que produz para cumprir nosso papel”, afirmou.

Faturamento da indústria de máquinas cresceu 7,1% em julho

Faturamento da indústria de máquinas cresceu 7,1% em julho

A indústria brasileira de máquinas e equipamentos faturou R$ 17 bilhões em julho, um crescimento de 7,1% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação a junho, a variação foi negativa, com queda de 4,3%. Os dados foram divulgados hoje (25) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Segundo a entidade, era esperado que os dados de julho tivessem menor crescimento na relação interanual. Isso ocorre porque julho de 2020 foi marcado pelo início da recuperação das vendas após o estabelecimento das medidas sanitárias para conter a pandemia da covid-19. O balanço de junho, por exemplo, mostrou crescimento de mais de 45%

“Como a base do ano passado no segundo semestre é mais alta do que a base do primeiro semestre do ano passado, a tendência de crescimento, que hoje está em 27% em 12 meses, é diminuir um pouco para 20%, mas não que a gente venda menos. A gente vai crescer menos”, explicou José Velloso, presidente da Abimaq. A alta em julho foi puxada pelos setores ligados ao agronegócio e bens de consumo.

Nos últimos 12 meses, as vendas do setor acumulam R$ 202,3 bilhões, alta de 27%. De janeiro a julho, a receita teve crescimento de 34,3% na comparação com igual período de 2020. O faturamento da indústria de equipamentos nos primeiros sete meses do ano alcançou mais de R$ 118,5 bilhões. A Abimaq segue com uma estimativa de crescimento anual de 18% a 20%.

Em relação ao emprego, julho registrou o décimo terceiro crescimento consecutivo no número de pessoas ocupadas no setor. Estão empregadas 363 mil pessoas diretamente. Na comparação com julho do ano passado, foram criados 62,5 mil postos. Houve mais contratações nos setores de fabricantes de máquinas e implementos agrícolas e de máquinas para a indústria de transformação.