As chuvas em Minas Gerais causam prejuízos para o transporte no Estado de maior extensão de estradas do país. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), há 134 pontos de interdição nas pistas mineiras na manhã desta quinta (13) e os impactos são sentidos no preço do frete e no abastecimento de cidades.
O diretor do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais (Setcemg), Ulisses Martins, explica que, além dos trechos interditados, as estradas em más condições de tráfego atrasam as entregas de forma significativa.
“Um caminhão, em trechos que estão liberados, está tendo um atraso entre 50% e 100% no tempo de viagem. Isso sem falar se a estrada estiver fechada ou se a carga impedir o veículo de transitar no trecho, aí nem anda”, afirma.
Os atrasos não são um problema apenas por adiar as entregas, mas também porque os custos das mercadorias podem ficar mais altos, tanto para distribuidores como para o consumidor final.
“Se o transportador pode demorar quase o dobro para fazer a entrega, cai a produtividade e isso tem um reflexo no custo. Porém, não significa necessariamente que esse impacto seja repassado direto ao preço final, a não ser que exista uma cláusula contratual que exija isso”, explica Martins.
O impacto a longo prazo, porém, é mais difícil de contornar. Como os estragos nas estradas podem demorar para serem reparados, o aumento no preço das entregas acaba acontecendo e, como consequência, sobe o valor agregado das mercadorias.
“Sabemos que tem trechos que demoram 2,3,4 meses para voltar à normalidade. Nesses casos, há uma negociação para o futuro e cada tipo de atraso e mercadoria interfere diretamente no preço do frete. Em casos análogos ao das chuvas deste ano, a estimativa é de ocorra uma variação de até 15% em aumento direto”, diz o diretor do Setcemg.
O presidente do Setcemg, Gladstone Lobato, afirma que os impactos causados pelas chuvas nas estradas afetam os transportes de forma diferente de acordo com a carga transportada.
“O transporte de minério, por exemplo, fica muito comprometido e isso altera o valor da mercadoria. Se você pega o agronegócio, que é forte no Triângulo Mineiro e no Alto Paranaíba, o acesso fica muito comprometido por conta do fechamento de estradas vicinais e as mercadorias podem ser perdidas”, explica Lobato.
Depois da tempestade…
Para Gladstone, o problema das estradas em Minas vai além do período chuvoso e deve ser discutido durante todo o ano.
“Com as chuvas piora bastante, mas nossas estradas dificultam muito o transporte. A BR-381 entre BH e o Vale do Aço, por exemplo, não é estrada, é caminho. Dizem que depois da tempestade vem a bonança, mas em Minas não é assim, não”, critica.
Pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em dezembro de 2021 apontou que Minas tem as piores avaliações de estradas do Sudeste brasileiro. De acordo com o levantamento, 69,9% das rodovias do Estado têm algum tipo de problema e são avaliadas como regular, ruim ou péssima.
Abras descarta ações para reduzir movimento de pessoas nas lojas
O consumo de produtos do setor supermercadista nos lares brasileiros cresceu 1,97% em novembro de 2021, na comparação com outubro. Na comparação com novembro de 2020, houve alta de 4,43% e, no acumulado de janeiro a novembro, de 2,88%. Os dados foram divulgados hoje (13) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Segundo o vice-presidente Institucional da Abras, Marcio Milan, o crescimento de novembro ante o mesmo mês do ano anterior deve ser analisado pensando nas restrições existentes naquele período. “Havia uma restrição muito grande, diferente deste ano em que tivemos a economia e o comércio totalmente abertos, a volta ao normal do trabalho das pessoas, além do saldo positivo na empregabilidade.”
Milan disse que também contribuíram para o aumento do consumo no setor as ações promocionais dos supermercados em novembro, a diversidade de marcas como alternativas para os consumidores de menor poder aquisitivo e o pagamento do 13º terceiro aos trabalhadores assalariados.
Restrições pela covid-19
Mesmo com o anúncio de medidas restritivas por causa do aumento dos casos de influenza e covid-19 , feito ontem pelo governo paulista, o setor não tem intenção de implantar ações para reduzir o movimento de pessoas nos supermercados, disse o dirigente da Abras. “Até porque fomos o primeiro segmento da economia a estabelecer seus protocolos, que, ao longo do tempo, foram se aprimorando.”
De acordo com Milan, a orientação neste momento é que todas as lojas reforcem os cuidados com os consumidores, principalmente onde há mais contato, como nas áreas onde ficam as cestinhas e os carrinhos, intensificando a limpeza. Além disso, ele recomenda que continue a vigilância constante sobre o uso de máscaras de proteção, a oferta de álcool gel para limpeza das mãos e o respeito às marcações delimitadas na frente de caixas e áreas de serviço para que mantenha o distanciamento entre as pessoas.
Cesta Abrasmercado
Conforme boletim mensal do setor, a cesta Abrasmercado, composta por 35 produtos de largo consumo, teve discreto recuo (-0,32%) em novembro, na comparação com outubro e fechou o mês em R$ 697,80. Na comparação com novembro de 2020, o indicador cresceu 13,1%.
Os itens que mais subiram de outubro para novembro foram cebola (25,2%), extrato de tomate (22,3%), café torrado e moído (10,0%), biscoito de maisena (6,5%) e sabão em pó (5,8%). Os que tiveram maior queda de preço foram carne dianteiro (-4,6%), queijo muçarela (-3,1%), leite longa vida (-2,7%), batata (-2,6%) e queijo prato (-2,1%).
Entre as localidades que registraram maior queda no preço dos produtos da cesta em novembro, estão Brasília (-3,0%), Grande Porto Alegre (- 0,95%), interior do Rio Grande do Sul (-0,75%), Grande Rio de Janeiro (-0,70) e Grande Belo Horizonte (- 0,38). As maiores altas ocorreram em Natal (2,96%), Curitiba (2,61%), Fortaleza (1,79%), Goiânia e João Pessoa (1,39%).
De acordo com a Pamcary, no período de janeiro a novembro de 2021, os acidentes corresponderam a 57% dos prejuízos nas estradas
Os acidentes nas rodovias são os sinistros que mais acometem o setor de transporte de cargas. Ao analisar o cenário recente, em especial nos últimos anos, é possível constatar que os efeitos nefastos dessas ocorrências superaram as perdas com roubos. Somente no ano de 2021, 57% de todos os prejuízos envolvendo esse segmento corresponderam a acidentes. Os dados são da Pamcary, que atende às empresas em locais de sinistro e faz o monitoramento permanente das informações, para abastecer a Torre de Operações e atuar na predição de riscos.
Esses números assustam porque, quando uma carga é roubada, a perda financeira da mercadoria é do tamanho do valor roubado, mas a ocorrência de acidentes envolve prejuízos que vão muito além do financeiro, atingem a própria carga, o veiculo transportador, terceiros, danos de imagem, patrimoniais, ao meio ambiente e ceifam vidas humanas. Os principais casos de fatalidades decorrentes de acidentes ocorrem no 2º semestre, sendo que 85% são motoristas dos caminhões e 15% terceiros envolvidos.
Ricardo Monteiro, superintendente de gestão de riscos da Pamcary, avalia que as empresas que optam por gestão eficiente se preocupam com esses riscos e também com a qualidade do serviço ofertado. “O fator crítico do sucesso é atuar com prevenção, atingir e manter a melhor relação custo/ benefício, com manutenção da qualidade. Importante lembrar que esses sinistros podem impactar no aumento do custo dos transportes, interromper linha de produção ou até colocar em risco a vida de um paciente que necessita de medicamentos, para tratamento contínuo”, conjectura Monteiro.
A Pamcary possui uma base de dados inteligente originada dos mais de 6 mil atendimentos a eventos que são realizados todos os anos na estrada. Esses dados são analisados por softwares inteligentes (Business Intelligence) gerando informações valiosas para a prevenção e inteligência a serviço da boa gestão para o transporte de cargas. “Temos pleno conhecimento das causas e fatores contribuintes para a ocorrência de um sinistro”, explica Monteiro.
Atuar preventivamente faz a diferença, e esse é o diferencial da Pamcary. “Por intermédio da Torre de Operações o risco é tratado de forma proativa, antes mesmo que a viagem seja iniciada, antecipando e neutralizando as diversas ameaças e não conformidades a que esta estaria exposta”, diz.
Cuidados no período de férias
Nos acidentes, destacam-se o aumento do tráfego de motoristas com pouca experiência de direção nas estradas do país, associada à habitual imperícia, negligência e imprudência regularmente observadas por parte dos condutores.
As informações obtidas na base de dados e do atendimento dos eventos destacam o excesso de velocidade, excesso de direção contínua e consequente falta de descanso. O eventual uso de substâncias ilícitas que permitem os motoristas trafegar por mais tempo, o álcool consumido em demasia neste período, também contribuem de forma a elevar o risco de ocorrência destes eventos.
Suporte e atenção aos motoristas
A Pamcary mantém programas voltados para a construção de um comportamento consciente e de autocontrole do caminhoneiro. O programa VIDA (Valorizando Indivíduos, Diminuindo Acidentes), por exemplo, um dos principais projetos da área de Gestão de Riscos da empresa em 2021, traduz a preocupação da Pamcary frente ao recente protagonismo assumido pelos acidentes rodoviários nos últimos anos.
“O programa demonstra a preocupação em reduzir ao máximo os eventos desse tipo e é considerado um dos principais projetos da área de gestão de riscos para o biênio 2021/2022”, informa Ricardo Monteiro.
Alicerçado por três pilares: Educação, Prevenção e Requalificação, os motoristas recebem extenso material com dicas de segurança. Além disso, tem suporte da Torre de Operações da Pamcary na eventualidade de uma emergência, através do uso do aplicativo Infolog Riscos, que aliado a esse tem também o acompanhamento do Centro de Apoio ao Motorista em Risco, que orienta antecipadamente os motoristas durante seu trânsito, ao notar que sua velocidade e tempo de direção contínua podem ocasionar um acidente. Por fim, serão ouvidos, cuidados, recapacitados e reinseridos caso um acidente ocorra.
Por sua vez, o Programa MSR – Motorista Socialmente Responsável compreende a mais importante iniciativa do Instituto Cuidando do Futuro (ICF), cujo principal mantenedor é a Pamcary. Diretamente integrado ao pilar educacional do Programa VIDA, promove, através de seus voluntários, a oportunidade do motorista do transporte RODOVIáRIO de cargas participar da Sala de Cultura em Segurança do ICF.
Trata-se de uma ótima oportunidade de reforçar seus conhecimentos técnicos, por meio de conteúdo programático dividido em módulos, majorando a segurança de seu ofício. Dessa forma, os empresários do setor poderão desenvolver seu quadro de funcionários, fomentando a perícia e a saúde de seus contratados, além parcerias comerciais mais robustas e vantajosas.
Documento é exigido nas rodovias de Minas para transporte de cargas em veículos do tipo rodotrem, bitrem e tritrem
Em decorrência das diversas interdições de rodovias estaduais, causadas pelas fortes e frequentes chuvas em todo o estado, o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagens (DER-MG) suspende, a partir desta quarta-feira (12/1), a emissão de Autorização Especial de Trânsito (AET) para veículos de transporte de carga. A suspensão vai até 25/1.
Todos os transportadores, representantes e interessados no transporte de cargas, nas rodovias sob responsabilidade do DER-MG, em veículos com dimensões acima dos padrões estabelecidos na resolução Contran 882/2021, precisam obter a AET para transportarem cargas em veículos do tipo rodotrem, bitrem, tritrem, treminhão e outros, nas rodovias de Minas Gerais.
A restrição é determinada por motivos de segurança, até que seja feita reavaliação da capacidade de tráfego das rodovias.
Chineses reduziram compras em volume de soja e carne, dois dos nossos principais itens de exportação
O Brasil conseguiu diversificar mais as exportações do agronegócio em 2021 e, consequentemente, a China perdeu espaço. O país asiático, no entanto, ainda é, de longe, o principal mercado para os produtos brasileiros.
Devido à alta dos preços das commodities, os chineses despenderam muito mais com as importações no Brasil em 2021. Em volume, no entanto, há queda nos principais itens.
A Ásia, embora tenha aumentado em 17,5% os gastos nas importações de produtos da agropecuária brasileira, registrou uma participação de 51,3% no total das vendas externas nacionais em 2021, menor do que em 2020.
Os chineses mantiveram, em valores, uma participação de 30% no agronegócio. Porém, reduziram as compras em volume em dois dos principais itens de exportação brasileiros: soja e carne.
No caso da soja, a disputa entre Brasil e Estados Unidos para exportar para a China foi mais acirrada em 2021.
Já no setor de carnes, os chineses colocaram barreiras à proteína bovina brasileira em setembro, o que afetou as exportações do último trimestre.
As vendas externas brasileiras de soja para a China somaram 60,5 milhões de toneladas em 2021. O volume ficou estável em relação ao de 2020, mas a participação do país asiático nas vendas totais brasileiras recuou para 70%. O Brasil exportou 86,5 milhões de toneladas da oleaginosa, 4% a mais do que em 2020.
No setor de carne bovina, os chineses compraram apenas 15 mil toneladas nos meses de outubro a dezembro do ano passado. Em 2020, o volume havia sido de 269 mil. Eles deixaram de gastar US$ 1 bilhão no período no Brasil.
O embargo da China fez o Brasil arrecadar 52% a menos com as exportações totais de carne bovina no último trimestre em relação a igual período de 2020. Em volume, a queda foi de 37%.
Os mercados dos EUA e do Chile foram importantes para o Brasil realocar, em parte, a carne que a China deixou de comprar. Além disso, o Sudeste Asiático e alguns países da Europa elevaram as compras do produto brasileiro.
Os EUA saíram da 9ª posição na lista dos principais importadores de carne bovina do Brasil no último trimestre de 2020 para a 2ª no mesmo período do ano passado.
Outros mercados foram importantes para o Brasil não apenas pela compra de carnes mas também pela aquisição de soja. Na América do Norte, países que mais cresceram em participação no agronegócio brasileiro, houve uma presença maior de mexicanos e canadenses nesses setores.
Na Europa, a Espanha se torna um dos principais mercados para o Brasil. Até a França, apesar das críticas, aumentou as importações de soja, em 183%, em 2021.
Na América do Sul, foi o Chile que elevou as compras de carne, o mesmo ocorrendo com alguns países asiáticos, como a Indonésia e a Tailândia. Bangladesh aumentou as compras não apenas de carne mas também de açúcar, soja, cereais e óleos vegetais.
Já o Irã voltou ao mercado brasileiro, com aquisições de cereais, soja, carnes e açúcar. As importações somaram US$ 2 bilhões, e o país ficou com 2% das exportações de alimentos feitas pelo agronegócio brasileiro.
O Brasil está conseguindo também uma diversificação maior. As vendas externas de feijão atingiram o recorde de 215 mil toneladas em 2021, com a Índia ficando com 103 mil. Em reais, as exportações superaram R$ 1 bilhão, o que irriga um setor que, normalmente, fica à mercê do mercado interno.
As exportações são de variedades não muito apreciadas pelo consumidor brasileiro, que tem preferência pelo feijão-carioquinha.
O país atingiu também, pela primeira vez, a marca de US$ 1 bilhão em exportações de frutas. O produto brasileiro foi distribuído do Reino Unido e Canadá a Bangladesh.
Foi comercializado 1,2 milhão de toneladas, no valor de US$ 1,11 bilhão em 2021.
As exportações deste ano começam aquecidas novamente. Os dados desta segunda (10) da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) mostram que a carne que estava represada fluiu bastante nesta primeira semana do mês.
As vendas externas de carne de frango atingiram média diária de 23 mil toneladas, com alta de 69% ante janeiro de 2021. As exportações de carne bovina aumentaram 32%; e as de porco, 42%, em relação ao mesmo período.
A demanda externa continua firme, e os preços estão aquecidos. Os valores das carne bovina e de frango subiram 12% e 15%, respectivamente. A de suínos recuou 11%.
As vendas externas de soja e de milho deste início de ano também estiveram bem acima das de janeiro de 2021, mostra a Secex.
Plataforma voltada para gestão de abastecimentos conecta empresas com frotas a postos de combustíveis em todo o Brasil e gera economia aos transportadores
Marcado por consecutivos aumentos nos preços dos combustíveis e consequentemente nos postos de abastecimento, o ano de 2021 foi desafiador para o segmento de transporte. De acordo com um levantamento do Valor Data, a Petrobrás já acumula um crescimento de cerca de 65,5% no preço do litro do diesel desde o início do ano anterior. Dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revelaram que o diesel superou as máximas históricas, considerando as correções mensais pela inflação, e ultrapassou pela primeira vez em outubro do ano anterior o valor de cinco reais.
As incertezas no mercado de combustíveis vêm preocupando principalmente os transportadores, que temem por um cenário similar com o de 2021. Uma pesquisa divulgada pela ValeCard indica uma projeção de uma queda acumulada de 5,94% no preço do combustível para o primeiro trimestre, número inexpressivo frente ao acúmulo crescente do diesel. A expectativa é que em abril os valores voltarão a subir e devem atingir a maior alta em setembro.
Como o valor do barril de petróleo é pautado pelo dólar, tanto os custos de produção quanto de distribuição dos combustíveis são afetados pela alta do câmbio. Assim como em 2021, a expectativa do mercado é que o real continue sendo desvalorizado frente à moeda norte-americana, levando empresários do segmento a buscarem novas alternativas para o custo. Segundo Ricardo Lerner, fundador da Gasola, plataforma cujo objetivo é reduzir os custos de combustível para as transportadoras e elevar o lucro dos postos de abastecimento, a incerteza tende a assombrar transportadores e empresas com frota.
“Enquanto o real estiver desvalorizado em comparação ao dólar, os aumentos continuarão acontecendo acima da inflação. Isso aumenta ainda mais a relevância de se conseguir economia em combustível para as empresas que possuem frota. Toda economia, seja em desconto ou em melhoria de consumo, faz toda a diferença”, comenta o CEO da Gasola.
A parcela do combustível representa aproximadamente 38% do custo do transporte RODOVIáRIO, indica um estudo realizado pela EsalqLog, da Universidade de São Paulo (USP). Esse desafio enfrentado pelo setor, somado à dificuldade dos postos de combustível com suas margens de venda, motivou a criação da startup Gasola. Conectando empresas que possuem frotas a postos, a plataforma permite uma relação comercial direta e fornece uma melhor gestão unida à segurança na hora do abastecimento.
Na visão de Ricardo, “o preço do diesel varia principalmente de acordo com o preço do petróleo internacional e do dólar. Considerando que o dólar não tem perspectivas concretas de melhorar, o combustível no Brasil também segue essa margem, levando as empresas a buscarem alternativas”.
Transportadoras que estão pagando diretamente os postos de combustível através da plataforma Gasola, têm conseguido gerar uma economia de R$ 0,15 a R$ 0,40 por litro, aponta Lerner. “O ganho com os descontos é aproximadamente cinco vezes maior do que o valor de contratação da empresa. Fazemos um piloto, sem custos e sem compromisso, para validar os benefícios. No ano anterior, 100% das empresas que testaram contrataram a Gasola pelo motivo do resultado imediato gerado.”
Com as expectativas não tão promissoras para os preços do diesel em 2022, a solução oferecida pela startup traz esperanças para as companhias do setor de transportes. “Acreditamos que, quanto mais próxima e direta a relação entre postos e empresas que possuem frotas, melhores são as negociações geradas para ambos os lados”, afirma Lerner.
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