A Confederação Nacional do Transporte deu início, nesta segunda-feira (20), à coleta de dados da 23ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias. Nos próximos dias, 23 equipes de pesquisadores avaliarão, aproximadamente, 109 mil quilômetros para verificar as condições do pavimento, da sinalização e da geometria de toda a malha rodoviária federal pavimentada e dos principais trechos de rodovias estaduais, também pavimentados.
Durante a coleta de dados, os pesquisadores observarão ainda a existência de pontos críticos, como erosões nas pistas, pontes caídas, trechos com buracos grandes e quedas de barreiras; e a existência de infraestrutura de apoio, como concessionárias, oficinas mecânicas, postos de abastecimento e borracharias.
O levantamento, realizado de maneira conjunta pela CNT e pelo SEST SENAT, tem como objetivo prestar informações aos transportadores rodoviários e caminhoneiros autônomos para que elaborem planejamentos de viagens mais precisos, além de subsidiar estudos a fim de que políticas setoriais de transporte resultem em ações que promovam o desenvolvimento do transporte RODOVIáRIO de cargas e de passageiros no país.
O diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, afirma que a principal importância do levantamento é fornecer dados atualizados para os transportadores em relação à malha rodoviária brasileira. “As rodovias são o ambiente de trabalho das transportadoras e importam muito em termos de desempenho e segurança. Os dados coletados são importantíssimos para o planejamento das rotas”, diz.
O diretor ressalta que a pesquisa é disponibilizada – de forma gratuita e ampla – para toda a sociedade brasileira. “O transporte rodoviário é o predominante no Brasil, tanto em relação à movimentação da carga quanto de passageiros, e dispor de dados atualizados que permitam a execução de uma boa roteirização e de uma condução segura é fundamental para a manutenção do sistema rodoviário no Brasil.”
Antes de saírem a campo, as equipes de pesquisadores são treinadas pelos técnicos da CNT. Para o levantamento, os profissionais utilizam formulários de coleta dos dados e equipamentos como GPS, computadores e tablets, mantendo comunicação em tempo real com a equipe de apoio e monitoramento que fica localizada na sede da Confederação, em Brasília (DF).