O mundo dos negócios sofreu um baque com a pandemia imposta pelo novo coronavírus. Ninguém estava preparado para tamanho impacto que poderia acontecer nos nossos negócios. Se reinventar, se adaptar a nova realidade virou necessidade de sobrevivência durante a pandemia para todos empresários do mundo e no setor de transporte de cargas não foi diferente.
O transporte de cargas, que de acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas, a NTC, faturou em 2019 quase 400 bilhões de reais e tem empregado em media 4 milhões de trabalhadores, foi um dos setores que apesar de sofrer um impacto muito grande por conta da pandemia, não teve os seus serviços totalmente paralisados pois é um serviço essencial para a população que não pode ser desabastecida de alimentos, combustível, entre outros. A greve dos caminhoneiros no ano de 2018 mostrou que a população brasileira depende do transporte RODOVIáRIO de cargas.
Apesar de tamanha crise em que vivemos, a pandemia serviu também para acelerar processos de inovação que não estavam implantados dentro das empresas e nem preparados para o que podia acontecer. Plataformas digitais de comunicação entre o motorista e a empresa, modernização do quadro de funcionários administrativos que por conta do Home Office tiveram que se dedicar mais ao trabalho, são alguns exemplos de melhoria que a pandemia trouxe forçadamente para as empresas do ramo.
No mercado, o numero de compras online aumentou, o medo que as pessoas tinham de realizar esse tipo de pedido foi quebrado diante da necessidade e do medo de se sair nas ruas. Ponto para o transporte, que viu o volume de entregas aumentarem.
O impacto a médio e em longo prazo no setor de transportes de cargas pode ser positivos, pois acontecimentos como a pandemia tiram empresas da zona de conforto e fazem com que elas se reinventem cada vez mais. No Brasil dependemos muito do governo em relação ao desenvolvimento, mas a perspectiva é boa, com aprovação de reformas, mudanças no Código Brasileiro de Trânsito, diante do cenário tenso em que passamos durante a pandemia.
Por: Hudson Mateus Almeida Rabelo