Vivemos atualmente no TRC (Transporte RODOVIáRIO de Cargas) um momento em que tão importante quanto as operações logísticas em si, os dados/informações são fundamentais e obrigatórios para a tomada de decisões, sejam elas decisões operacionais ou estratégicas.
Passamos por análises de dados relacionados à telemetria, consumo de combustível, desgaste de itens essenciais de veículos, gestão de coletas e entregas, gestão de comprovantes de entregas, enfim, por uma série de itens relacionados ao dia a dia de cada empresa, sejam
atuantes no Transporte Rodoviário Fracionado, Rodoviário Lotação ou o Transporte Multimodal.
Entretanto, tão sensíveis quanto as informações diretamente ligadas ao negócio, como dados operacionais, comerciais e gerenciais, as transportadoras geram outras diversas informações e dados ligados ao ambiente inserido, como colaboradores, clientes e fornecedores.
A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) chega para “balizar” toda esta relação em torno aos dados sensíveis gerados por qualquer empresa, gerando segurança jurídica e principalmente segurança nas melhores práticas para gestão destas informações.
É fundamental a capacitação dos empresários e sua equipe de gestão para poder colocar a empresa e seus processos em conformidade total com a LGPD, mesmo que pareça uma tarefa difícil ou impossível para a realidade de cada empresa.
Acreditamos que empresas, antes mesmo da criação da LGPD, já buscavam tratar seus dados da melhor maneira, através de processos claros e transparentes da Governança Corporativa, porém agora, existem regras e obrigatoriedades que senão cumpridas, podem gerar
desconfortos e caros para as empresas.
No médio e longo prazo veremos como as empresas se adaptaram a esta nova realidade e como conseguiram se beneficiar com toda esta mudança e padronização em torno dos dados.
Por Alexandre Aliski – COMJOVEM Curitiba