Os detalhes estão retratados no novo Boletim de Conjuntura Econômica da CNT, publicado nesta quarta-feira (10)
O transporte registrou, em março deste ano, a abertura de 20.139 postos de trabalho, considerando admissões e desligamentos. O valor representa quase o dobro do observado para o setor no mesmo mês dos dois anos anteriores. O resultado de março contribuiu significativamente para a elevação do acumulado em 2023: de janeiro a março, foram gerados 31.995 empregos com carteira assinada no transporte, cerca de 12 mil vagas a mais que o mesmo período em 2021 e 2022.
O crescimento no número de admissões está detalhado no Boletim de Conjuntura Econômica lançado nesta quarta-feira (10), pela Confederação Nacional do Transporte. O informe técnico traz os dados, atualizados até março de 2023, da movimentação do emprego publicados no Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Outra boa notícia é que o transporte foi o segmento que apresentou o maior crescimento do volume de serviços em fevereiro, mensurado na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). De acordo com a PMS, a evolução do setor foi de 2,3%, no segundo mês do ano, contra -4,4% registrado em janeiro. O índice também cresceu para o volume de serviços em geral, passando de -3,0%, em janeiro, para 1,1%, em fevereiro. A retomada é um termômetro do avanço no desempenho da atividade econômica.
O documento elaborado pela CNT também analisa a manutenção da taxa básica de juros em 13,75% ao ano pelo Banco Central e a elevação da taxa de juros de referência nos Estados Unidos e na Europa. Os países têm adotado essa medida para o controle da inflação. No acumulado em 12 meses até março, a inflação do transporte, medida pelo IPCA, teve redução de 1,6% e o diesel acumulou queda de 4,58%. Por outro lado, outros combustíveis acumulam alta de preços em 2023, em função do retorno da cobrança de impostos federais.