Evento ouviu a sociedade, pesquisadores e concessionárias sobre melhorias nos modais durante os próximos anos
Pensar como a infraestrutura de transportes pode contribuir para a reindustrialização e o desenvolvimento do Brasil. Discutir como o setor pode crescer de maneira lucrativa e também sustentável. Esses foram alguns dos temas debatidos na última terça-feira (28), em São Paulo, durante a audiência pública realizada pelo Ministério dos Transportes (MT).
Durante o evento, a sociedade, acadêmicos e representantes das maiores concessionárias que atuam no país, puderam contribuir com sugestões para a elaboração dos Planos Setoriais RODOVIáRIO e Ferroviário.
O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, destaca a importância do debate, que ocorreu na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
“A participação do público de modo geral é fundamental para que as ações da pasta ocorram em consonância com as demandas da população”, destacou Santoro.
Os Planos Setoriais Ferroviário e Rodoviário integram o Planejamento Integrado de Transportes (PIT) e têm por objetivo formar uma carteira de empreendimentos relevantes para o setor em um horizonte de até 2035.
Além de Santoro, conduziram também o evento a subsecretária de Fomento e Planejamento do Ministério dos Transportes, Gabriela Avelino; o diretor de Planejamento da Infra S.A., Cristiano Della Giustina; George Lavor, coordenador de Planos da Infra S.A., e o diretor do Departamento de Infraestrutura da Fiesp, Júlio Ramundo.
“Entendemos que o planejamento e a execução de um plano de logística de longo prazo são fundamentais para o processo de reindustrialização e retomada do desenvolvimento do país”, disse Ramundo.
Próximos passos
Todas as sugestões e contribuições serão analisadas pelo Ministério dos Transportes, que segue à disposição para ouvir todos os setores interessados. “Agora, vamos seguir para a fase complementar: receber sugestões pelas redes sociais e através de e-mail. Também estamos abertos para fazer reuniões bilaterais de qualquer entidade ou empresa que queira colaborar de forma segmentada”, acrescentou o secretário-executivo George Santoro.
Como participar
O documento permanece aberto à consulta pública até o dia 22 de junho, por meio da plataforma Participa + Brasil pelos links: