Trem da Ferrovia Tereza Cristina – Foto: NDTV/Arquivo/ND
Agenda Estratégica para a Infraestrutura de Transporte e a Logística Catarinense 2022, organizada pela Fiesc, terá foco especial no setor ferroviário
A grande questão que será levantada nesta segunda-feira (6), no lançamento da Agenda Estratégica para a Infraestrutura de Transporte e a Logística Catarinense 2022, é: “Existe um planejamento da logística catarinense para curto, médio e longo prazo?”
Conforme informações obtidas em primeira mão pelo blog, a demanda de investimentos estratégicos em infraestrutura de transportes no Estado entre 2022 e 2025 soma R$ 18,5 bilhões, algo em torno de R$ 4,63 bilhões por ano.
A maior parte deste recurso é para o modal RODOVIáRIO: R$ 14,4 bilhões. Mas, há uma atenção especial também para o modal ferroviário: R$ 928,7 milhões.
A retomada dos projetos ferroviários catarinenses, ajustados e com o conceito de integração, é um dos pontos que será abordado pelo presidente da Fiesc (Federação das Indústrias), Mario Cezar de Aguiar.
Um dos grandes desafios é a falta de recursos do governo federal. De janeiro a novembro, Brasília entregou menos de 40% do que prometeu a Santa Catarina em 2021, considerando o Orçamento Geral da União, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), e o PIL (Programa de Investimento em Logística).
Dos R$ 493 milhões, foram investidos R$ 191,8 milhões, segundo a Fiesc.
Por isso, um dos caminhos é a busca por investimentos privados, fazendo avançar os processos de desestatização, como dos portos de Itajaí, Imbituba e São Francisco do Sul e do aeroporto de Jaguaruna.
Outra iniciativa importante é a mobilização da sociedade, por meio da campanha “BRs – SC não pode parar”, em parceria da Fiesc com o Grupo ND.