Ministro da Fazenda, Fernando Haddad / Crédito: Washington Costa/Ascom/MF
A jornalistas, o ministro afirmou que programa foi ‘repaginado’, mas que ainda contempla carros populares
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (5) que o programa de estímulo à indústria automotiva “ficou mais voltado” para transporte coletivo e de carga, embora ainda contemple os carros. O programa anunciado, inicialmente, com objetivo de baratear o preço do carro popular.
“Vamos ter um despacho com o presidente [Luiz Inácio Lula da Silva para tratar do tema]“, disse a jornalistas na manhã desta segunda na porta do ministério, em Brasília. “A gente repaginou o programa e ele ficou mais voltado ao transporte coletivo e ao transporte de carga, mas o carro também está contemplado”, completou.
O ministro disse que também vai discutir com o presidente Lula o programa Desenrola, voltado à renegociação de dívidas de pessoas física. E, segundo ele, a definição sobre a taxação de compras online feitas em sites do exterior não sairá esta semana.
Redução de impostos
No último dia 25 de maio, o governo anunciou medidas com o intuito de reduzir em até 10,96% o preço de mercado do carro popular no Brasil. O governo, entre outros, vai reduzir PIS, Cofins e IPI de veículos com preços de mercado de até R$ 120 mil. O benefício, envolve, ao todo, 33 modelos de 11 marcas.
No entanto, faltavam definições do Ministério da Fazenda, que seriam entregues em 15 dias. A pasta vai estabelecer, por exemplo, o período de duração do programa.
Ao fazer o anúncio, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informou que essa é uma “medida temporária de estímulo para um setor que responde por 20% do PIB da indústria de transformação e está com 50% de sua capacidade instalada ociosa”. A expectativa é que o programa ajude a manter os empregos diretos e indiretos nas montadoras e em toda cadeia produtiva.