A Hidrovia Tietê Paraná, com seus 2,4 mil quilômetros de extensão, conecta seis dos maiores estados produtores de grãos: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. No balanço do ano divulgado pelo Departamento Hidroviário do Estado (DH), que administra o trecho de 800 quilômetros no estado de São Paulo, o movimento cresceu 9% ante 2017.
Foram 9,7 milhões de toneladas de produtos, o que equivale a 277 mil carretas tipo bi-trem por ano, carregadas de soja, farelo de soja, milho, areia e cana-de-açúcar, enre outros produtos.
Atualmente, o volume de carga transportado pela hidrovia Tietê-Paraná é de aproximadamente de 300 mil toneladas por mês, no período de safra, onde trafegam cerca de 200 comboios. De acordo com o DH, operam na Hidrovia seis empresas de transporte de médio/longo com 30 terminais intermodais para armazenamento – até sua transferência para outro modal, que pode ser RODOVIáRIO ou ferroviário, dependendo da necessidade – e estaleiros onde são realizadas manutenções dos comboios.
Investimentos
Neste ano, o DH está investindo na manutenção de balizamento e sinalização, incluindo topografia e batimetria de todo trecho paulista da hidrovia.
Para isso, o governo do estado irá realizar a contratação de empresa de engenharia para prestação de serviços de manutenção no valor de R$ 9,2 milhões, por um prazo de doze meses. Outra obra importante é o derrocamento do Canal à jusante de Nova Avanhandava, executado em cerca de dez quilômetros da hidrovia, iniciada em fevereiro de 2017, recebeu investimento de R$ 200 milhões.
Planos
Com previsão de conclusão no final deste ano, a escavação do trecho – considerado bastante crítico para a navegação de acesso à eclusa de Nova Avanhandava em períodos de estiagem – ganhará mais 2,4 metros de profundidade. Além disso, a obra irá possibilitar a compatibilização do uso do reservatório tanto para navegação como para geração de energia.