O Instituto COMJOVEM de Desenvolvimento Mercadológico foi lançado em 2015 com o intuito de mostrar para os empresários, de uma forma interativa, maneiras de definir prioridades de trabalho, demandas comerciais, conscientização sobre a verdadeira representatividade no mercado e gerenciamento de serviços. A finalidade é apresentar uma nova forma de encontro, que não seja necessariamente por meio de palestras sobre os assuntos abordados.
A primeira reunião do Instituto aconteceu em setembro de 2015 com a presença de seus membros e de assessores e diretores das áreas técnica, jurídica e assuntos corporativos da NTC, e definiu as diretrizes de trabalho do novo grupo, especificamente as pesquisas que seriam feitas para pontuar as principais dificuldades das empresas de transporte de cargas, no que diz respeito à gestão comercial, cobrança de frete e demandas de trabalho.
“O Instituto é um desdobramento do antigo Conet, onde jovens assumiram o compromisso e o desafio de estudar, propor ideias e conscientizar empresários de transporte pelo Brasil no que diz respeito a posicionamento de mercado, análise de custos e cobrança de frete, que deem condições não só de sobrevivência, mas que possibilitem de fato a lucratividade das empresas”, reforça Ana Carolina Jarrouge, coordenadora da COMJOVEM Nacional e idealizadora do projeto.
Simulação BID
Em seu primeiro ano de atuação, o Instituto mobilizou os 25 núcleos da COMJOVEM espalhados pelo país em uma simulação de concorrência.
Composto por quatro etapas, a simulação de BID (concorrência) possibilitou a cada núcleo criar uma empresa fictícia e disputar o melhor preço para o serviço em cotação. “O instituto foi o embarcador da história. Fizemos um BID de solicitação de serviços de transporte de carga de lotação determinando a rota, a quantidade de veículos e de motoristas necessários para a operação. Com isso em mãos, os núcleos se reuniram para discutir as regras e formular uma proposta de acordo com o escopo de trabalho solicitado”, afirmou Marcelo Rodrigues, coordenador do Instituto.
O exercício teve como foco estudar as questões tarifárias e de planejamento do TRC, simulando o ambiente diário de trabalho do transportador por meio de desafios que envolveram desde cálculos de frete variáveis e fixos até a escolha de veículos e mão de obra adequados aos tipos de serviços apresentados pelo Instituto.
Para Marcelo, a ação trouxe ensinamentos e instrução. “Os que participaram da simulação BID 2016 poderão lembrar das falhas cometidas durante o processo e não cometer esses erros novamente quando estiverem em um BID real. O ganho está na produtividade para as empresas e na experiência adquirida pelos jovens empresários”, reforça.