Como sabemos, o setor de transporte de cargas é de grande importância para o desenvolvimento da economia brasileira. Segundo dados da CNT-Federação Nacional dos Transportes, esse setor representa cerca de 7% do PIB do país, o equivalente a 61,1% do total de mercadorias transportadas, e é considerado o principal meio de abastecimento da indústria e do comércio brasileiros.
Sabendo da importância desse setor para o nosso país se torna impossível não falar de futuro no transporte e de seus motoristas. É inevitável falar de futuro sem citar tecnologia, especialmente quando consideramos a velocidade de seu desenvolvimento e os retornos positivos em todos os setores que é implantada. O Transporte RODOVIáRIO de Cargas não está excluído dessas transformações, como podemos perceber que dia após dia, temos uma tecnologia nova embarcada junto com nosso motorista e com nosso caminhão.
Em um contexto geral, se percebe que muitas pessoas e muitos segmentos tem uma dificuldade maior para se adaptarem aos novos processos, que de uma forma ou outra são transformadores e desafiadores para sua implantação e posterior aderência.
Porém para que consigamos nos manter ativos e dentro do segmento de Transportes, algumas mudanças são necessárias para que consigamos nos manter dentro do mercado de trabalho da melhor forma possível. Dentro do Transporte, muitas áreas estão tendo que se adaptar cada vez mais ao cenário atual, percebendo assim que cada vez mais as tecnologias podem influenciar no dia a dia do motorista profissional.
Com toda certeza a tecnologia está do lado dos transportadores e motorista, como um exemplo temo que os motoristas evitarão de fazer várias ações repetitivas durante uma viajem, pois, a tecnologia trabalha de forma inteligente nesses processos para automatizalos melhorando assim a direção do motorista. Algo muito mais à frente do que estamos falando hoje, é o que defende o Laboratório do Futuro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) quando apontou que, até 2040, as tarefas de 27 milhões de trabalhadores poderão ser assumidas por robôs ou sistemas de inteligência artificial. Há 79% de chance de que os caminhões sejam substituídos pela automação.
Com base nesses dados, o questionamento sobre o futuro dos profissionais da área sem sombra de dúvidas vem à tona, trazendo assim uma insegurança no momento em que é tratado sobre tal mudança nos próximos anos. Com isso, entendo a necessidade de treinarmos intensamente nossos profissionais, para que eles possam desenvolver também habilidades analíticas, para que o efeito tecnologia não os pegue de surpresa.
Pois mesmo que nós contemos com a melhor tecnologia, o melhor robô e a melhor inteligência, a presença do motorista não será facilmente substituída, pois é a figura mais importante hoje no segmento de Transporte Rodoviário de Cargas. Muito pelo contrário, a tecnologia vem para ajudar o motorista e o empresário de transporte, automatizando o que as vezes é um retrabalho e uma redundância, trazendo mais segurança e conforto para a viagem, entre outras várias qualidades que virão junto a tecnologia e a inovação no meio do transporte.
Por: Leticia Marjorie Framento – COMJOVEM Chapecó