Uma nova edição do Café com Negócios, da COMJOVEM do Espírito Santo, movimentou o Transcares. O tema da vez está intimamente ligado a um dos objetivos da Comissão: sucessão e perenidade das empresas do setor. Desta vez, os convidados foram Igor Izoton e Marcelo Mendonça, respectivamente diretor Comercial e diretor de Planejamento Patrimonial da consultoria tributária Hedge | Tax. Eles falaram sobre “Planejamento Tributário e Patrimonial no Cenário Político Atual com Foco em Resultados”.
Além do coordenador do Núcleo, Roberto Fabiani, e dos vice-coordenadores, Filipe Cortes e Alexandre Denzin, também participou da abertura o deputado estadual Marcelo Santos. Aproveitando o assunto, o presidente da Assembleia Legislativa falou sobre o modelo de trabalho em que confia e segue: o diálogo com os setores. Ele destacou como isso faz a diferença na segurança jurídica, no ambiente de negócios e no desenvolvimento do Estado.
Aproveitando a “deixa” de Marcelo, cujas palavras convergiram com o que a Hedge iria abordar, Igor Izoton abriu a palestra explicando a estratégia tributária que eles sugerem e de que forma a ideia surgiu.
“Uma forma de proteger o patrimônio de uma vida inteira de trabalho é a estratégia da internacionalização do mesmo, diversificando negócios e abrindo fora do Brasil. Atendemos cerca de 100 transportadoras e um perfil em comum é o fato de os empresários estarem sempre envolvidos na operação. E, se um empresário trabalha a vida toda e acumula patrimônio, como fazer para protegê-lo diante do cenário brasileiro, que inclui instabilidade POLíTICA e econômica, independentemente de governo? Esta, portanto, é uma estratégia”.
Em seguida, Marcelo Mendonça entrou em cena falando sobre Planejamento Patrimonial Sucessório, alinhando o tema do evento com a abertura de Marcelo Santos e a fala de Izoton.
“Os objetivos deste planejamento são: perpetuidade da estrutura patrimonial e empresarial; manutenção da unidade familiar; definição de sucessores e herdeiros, e economia tributária. Mas, de antemão, quero deixar claro que quem começa esse plano pela economia tributária fere as outras três regras primordiais. Não estou dizendo que é para descartá-la, apenas que ela não pode ser a prioridade, a principal diretriz da empresa. Quem seguir por esse caminho não vai chegar a lugar algum”.
“A edição nos presenteou com várias possibilidades de práticas de redução tributária de forma dinâmica. Além de termos contado com a presença de especialistas na área de planejamento tributário, também conseguimos trazer o deputado Marcelo Santos, que mostrou a importância da discussão saudável entre setores público e privado, e também acerca da Reforma Tributária”, finalizou Roberto Fabiani.