Sem sombras de duvidas a 4ª revolução industrial vem para tornar as pessoas mais criativas e proativas.
Porque digo isto? Simplesmente porque é necessário se reinventar o tempo todo para atuar neste novo mercado que traz a convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas.
E isto vai mudar de forma brutal o mundo como conhecemos, e talvez, ate questões éticas que muito debatemos, alias, diga-se de passagem, já esta mudando; e a uma velocidade inigualável, é uma verdadeira mudança de paradigmas; e que acredite, muitas delas ainda estão só no inicio do seu potencial, como o caso de sistemas ciberfísicos (que combinam internet das coisas e computação de nuvem). Este artigo vem exatamente para nos fazer refletir sobre isto.
Muitos dos especialistas dizem que isto trará desdobramentos significativos nos âmbitos econômico, social e político; e eu realmente acredito nisto, pois a 4ª revolução transformara a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos nos dias de hoje.
Um destes especialistas que podemos citar é Klaus Schwab, diretor executivo do Fórum Econômico Mundial e um dos principais entusiastas da quarta revolução, e ele nos diz que esta revolução não é definida por um conjunto de tecnologias emergentes em si, mas de uma transição construída sobre a infraestrutura da revolução digital, em direção a novos sistemas, a novas formas mais rápidas e inteligentes.
Então vamos lá: para nos situarmos e entendermos melhor como se deu e o que é a quarta revolução, devemos relembrar a história e as outras revoluções industriais: a primeira marcou o ritmo da produção, deixando de ser manual e tornando-se mecanizada; já a segunda trouxe a eletricidade e assim permitiu a produção em massa; e a terceira veio com o advento da informática e da tecnologia da informação. Posto isto, vem a quarta trazendo tecnologias disruptivas, trazendo uma verdadeira inteligência artificial.
Esta inteligência artificial permite que seja realizada mais de uma atividade ao mesmo tempo, onde os softwares realizam uma correlação entre as coisas e os fatos e geram um novo aprendizado sobre o conhecimento a partir dali, recriando e reinventando a forma de se atuar em diversos setores. Com isto temos maquinas interagindo com o ser humano, e, teremos em alguns casos, maquinas no lugar dele; como veremos mais a frente.
E não precisa olhar para o terreno do vizinho para tentar entender aonde pode chegar esta quarta revolução, ou quem sabe ser mais cético e pensar que ela esta longe de você, não mesmo. Como já dito, ela chegou a toda velocidade.
No setor do transporte ela já vem acontecendo a algum tempo, é o que já podemos observar inclusive nas tecnologias existentes no setor de transporte, onde já temos sistemas embarcados nos caminhões que pensam pelo motorista, que antecipam as coisas, ou seja, sistemas que verificam as faixas das rodovias não permitindo que o motorista perca o controle e saia da pista, sistemas que aplicam frenagens bruscas quando necessário, ou mesmo que conseguem mapear todo um trecho a ser percorrido e dirigir no “piloto automático” raciocinando quando se deve trocar as marchas ou não conforme
peso da carga e tipo de topografia durante o percurso, quase que inimaginável entender isto, pois o motorista apenas dirige.
E não obstante já temos em teste caminhões que dirigem sozinhos, sim, sem motoristas. É ou não é a vivencia da 4ª revolução?
Podemos ter toda uma categoria de trabalhadores extinta nos próximos anos com o advento de caminhões auto dirigíveis. Como mencionado no inicio do artigo esta revolução vem para mudar significativamente aspectos econômicos, sociais e políticos, já imaginou isto?
Como demonstrado a convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas promovem sistemas cibernéticos capazes de tomar decisões e de cooperar com o humano, como os citados acima que já estão no mercado. Ou seja, o tempo todo busca-se novas formas de transformação capazes de atingir objetivos e resultados nos negócios de forma mais produtiva e inovadora.
Sim meus amigos, a quarta revolução veio pra ficar e para literalmente transformar tudo o que conhecemos no que diz respeito a forma de interagimos uns com os outros seja na sociedade, no trabalho ou no dia-a-dia.
Responsável: Roberta Fiorot Pinhati