Segundo dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), durante a 11ª semana (de 25 a 31 de maio), o transporte de cargas caiu 39,69% em relação ao volume no período anterior à pandemia. Esse índice atingiu um máximo de 45,2% na 5ª semana de monitoramento, entre 13 e 19 de abril.
Neste período, muitas incertezas foram expostas, porém com muito crescimento pessoal e profissional. As empresas cresceram solidariamente, e o espírito de ajuda envolveu a todos. Apesar da distância, os profissionais buscaram um engajamento cada vez maior em suas empresas, com metas sendo batidas apesar de toda a dificuldade pandêmica.
Em momentos de crise, a presença de uma liderança estruturada torna-se essencial. É o momento em que eles aparecem para organizar, acalmar, estimular a equipe, combater o pânico e elevar a atenção, posição fundamental para conseguir uma movimentação favorável frente à imprevisibilidade do cenário.
Entretanto, o setor começou a dar sinais de recuperação no Brasil. Outra pesquisa, realizada pela NTC&Logística entre os dias 20 e 26 de julho, apontou uma retração significativa de 22,91% no volume de carga transportada, sinalizando uma forte tendência à diminuição dos dados e abrindo questionamentos sobre o novo normal e o modo como isso afetará as instituições.
Possuímos grandes desafios para o futuro, com recessão e aumento de desemprego, e precisamos estar preparados e engajados com nossas empresas para que as tomadas de decisões sejam assertivas. E como será esse novo normal? Decisivo. As empresas vão pensar mais para as tomadas de decisões, e também aumentará o número de profissionais em home office nas corporações.
Por: Lucas Scapini
O Transporte de Cargas e o “Novo Normal”
Fonte: COMJOVEM - Lucas Scapini
Chapéu: Artigo