Em setembro de 2018, a produção de petróleo e gás do Brasil foi de aproximadamente 3,196 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Foram produzidos 2,486 milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d), uma redução de 1,4% na comparação com o mês anterior e de 5,9% se comparada com setembro de 2017. Já a produção de gás natural totalizou 113 milhões de m³ por dia, um aumento de 6,1% em comparação ao mês anterior e uma redução de 0,9%, se comparada com o mesmo mês de 2017. Os dados de produção de setembro estão disponíveis na página do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural.
Pré-sal
A produção do pré-sal em setembro totalizou 1,783 milhão de boe/d, um aumento de 3,7% em relação ao mês anterior. Foram produzidos 1,419 milhão de barris de petróleo por dia e 58 milhões de metros cúbicos diários de gás natural por meio de 85 poços. A participação do pré-sal na produção total nacional em setembro, 55,8%, é a maior registrada até hoje. Os poços do pré-sal são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010.
Aproveitamento do gás natural
O aproveitamento de gás natural no Brasil no mês de setembro alcançou 97,2% do volume total produzido. Foram disponibilizados ao mercado 56,4 milhões de metros cúbicos por dia.
A queima de gás totalizou 3,1 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 0,6% se comparada ao mês anterior e de 7,7% em relação ao mesmo mês em 2017.
Campos produtores
O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 851 mil bbl/d de petróleo e 35,5 milhões de m3/d de gás natural. Os campos marítimos produziram 95,7% do petróleo e 76,5% do gás natural. A produção ocorreu em 7.456 poços, sendo 712 marítimos e 6.744 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 92,2% do petróleo e gás natural.
Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.129. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 94.
A Plataforma Petrobras 66, produzindo no campo de Lula por meio de sete poços a ela interligados, produziu 148 mil barris diários e foi a instalação com maior produção de petróleo.A instalação Polo Arara, produzindo nos campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, Rio Urucu e Sudoeste Urucu, por meio de 41 poços a ela interligados, produziu 8,4 milhões de m3/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.
Outras informações
Em setembro de 2018, 304 áreas concedidas, uma área de cessão onerosa e uma de partilha, operadas por 28 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 74 são marítimas e 232 terrestres. Do total das áreas produtoras, uma encontra-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD) e outras 9 são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.
O grau API médio foi de 27,3, sendo 38,6% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 46,4% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 14,9% óleo pesado (<22 API).
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 110,0 mil boe/d, sendo 87,2 mil bbl/d de petróleo e 3,6 milhões de m3/d de gás natural. Desse total, 105,5 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 4,5 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 311 boe/d em Alagoas, 2.380 boe/d na Bahia, 19 boe/d no Espírito Santo, 1.548 boe/d no Rio Grande do Norte e 205 boe/d em Sergipe.
Participação do pré-sal na produção nacional de óleo e gás é recorde
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