O hidrogênio renovável é uma fonte favorável para a descarbonização e operação da atividade transportadora do modo RODOVIáRIO
A CNT (Confederação Nacional do Transporte) lançou, nesta semana, mais um episódio do Podcast Agência CNT Transporte Atual, com o tema Hidrogênio Renovável (H2 verde). O combustível promete ser uma das alternativas para a descarbonização do setor do transporte. Para esta edição, a entidade entrevistou a gerente executiva ambiental da Confederação, Erica Marcos, e o consultor de energia da Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), Jurandir Picanco Jr.
Diferentes setores, como o de transporte, têm despertado o interesse por essa fonte energética. O podcast contribui para ampliar o conhecimento do transportador sobre a possibilidade de uso desse combustível, além de incentivar a pesquisa e o investimento na área.
Alternativa aos combustíveis fósseis, o hidrogênio renovável pode ser produzido a partir da eletricidade renovável de origem eólica, hidráulica, solar e de biomassas. Para ser considerado hidrogênio sustentável, sua produção deve utilizar eletricidade limpa.
No Brasil, 78% da energia elétrica é produzida a partir de fontes renováveis, o que o torna um potencial líder na produção mundial de H2 verde. A título comparativo, na matriz elétrica mundial, apenas 28,6% da eletricidade é produzida com fontes alternativas. Já na Europa, por exemplo, mais de 60% da matriz elétrica não é renovável.
No setor de transporte, a tendência é que, nos próximos anos, o H2 verde se torne um combustível automotivo cada vez mais presente devido à sua emissão nula de escapamento, auxiliando, dessa forma, o setor a se descarbonizar, conforme previsto nas Contribuições Nacionalmente Determinadas pelo Acordo de Paris, firmado pelo Brasil em 2015.
