De acordo com o índice ABCR referente a julho, o fluxo de veículos pesados cresceu 2,1%. Por outro lado, os números totais registraram queda de 0,1% no comparativo com o mês de junho. O índice mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas. E é coletado pela Associação Brasileira de Rodovias, juntamente com a Tendências Consultoria Integrada. Vale ressaltar, que os dados considerados são dessazonalizados. Ou seja, são excluídos dados temporais que possam alterar os resultados.
Segundo Thiago Xavier, analista da Tendências Consultoria, os dados finalmente voltaram ao normal. “Após dois meses de resultados interanuais afetados pelo efeito greve dos caminhoneiros, o fluxo indicou em julho retorno ao padrão habitual”.
Além disso, Xavier credita o crescimento do fluxo de leves e pesados ao ganho de um dia útil em comparação com o mês de junho. “O crescimento moderado do fluxo de veículos leves e de pesados refletiu o mês com ganho de um dia útil no comparativo com o ano passado (23 x 22). Portanto, mesmo que com uma atividade econômica em retomada lenta. O que influencia o ritmo do número de veículos de passeio e de carga”.
O índice ABCR de fluxo dos veículos leves caiu 1,5%. Dessa forma, na opinião do analista, reforçando uma economia com poucas variações recentes. “A relativa estabilidade ante ao mês de junho, reforça o movimento continuado da economia com pouco dinamismo em meses recentes”.
Nos últimos doze meses, o índice total acumula alta de 2,3%, fruto da expansão de 1,9% dos veículos leves e do crescimento de 3,6% dos veículos pesados. “Vale observar que o movimento de contração do fluxo de leves ocorre após crescimento em meses anteriores, sugerindo acomodação dos resultados”, finaliza Xavier.