Viveo e as farmácias Panvel e São João montaram novas estruturas para atender mercado
Em menos de um mês, o Rio Grande do Sul ganhará três estruturas turbinadas para armazenamento e distribuição de produtos ligados ao setor farmacêutico, com foco em abastecimento do varejo de farmácias e hospitais. Já estão operando as unidades da Viveo, que reúne fabricantes que abastecem unidades hospitalares, em Nova Santa Rita, e a ampliação do centro de distribuição (CD) da Panvel, em Eldorado do Sul. Para fechar a lista, a Farmácias São João inaugura o maior CD em Gravataí no dia 30.
As três unidades somam aportes de quase R$ 250 milhões. A São João, com sede em Passo Fundo e quarta maior rede do setor no Brasil, lidera em tamanho e volume de investimento. O mega CD, às margens da BR-290 (freeway), no sentido Capital-Litoral, custou R$ 205 milhões, segundo o presidente da rede, Pedro Henrique Brair. “Será um dos mais modernos do Sul do Brasil e tudo automatizado”. Para a marca, a nova operação, segundo CD do grupo – o outro fica em Passo Fundo -, vai reforça a logística para abastecer filiais na Região Metropolitana e Fronteira. A rede também chegará no mesmo dia da estreia do CD a mil lojas. Neste ano, pretende bater em R$ 7 bilhões de faturamento.
A Panvel terá o segundo maior aporte, com R$ 30 milhões injetados na expansão do CD em Eldorado do Sul, sede do grupo, segundo no Sul do Brasil. A estrutura foi duplicada, depois de ser implantada em 2014. São mais 21 mil metros quadrados e capacidade de separação de 1 milhão de itens por dia, quando toda a capacidade estiver sendo usada, projeta a direção do grupo gaúcho. O CD expandido vai lastrear a meta da marca de dobrar de tamanho até 2025.
O diretor de Logística da Panvel, Diego Flores, explica que a nova estrutura vai receber porta paletes que estão hoje na parte mais antiga. “Vamos desmanchar e trazer para a área nova, o que dobrará a capacidade para separação de produtos. Isso vai nos levar ao número de 400 funcionários em toda a operação”, diz Flores. O diretor-executivo de Operações do grupo, Roberto Coimbra, cita que a ideia é contratar mão de obra local. Coimbra cita ainda a ampliação está preparada para receber placas fotovoltaicas.
“São três fases das instalações”, traduz. Na área aberta em 2014, as colunas de paletes têm 10 metros de altura. Na nova ampliada, são 20 metros de altura. “Vamos operar com empilhadeiras trilaterais que são as únicas que conseguem levar até o último nível dos porta paletes. É tudo muito mais robusto”, avisa o diretor de logística. Os equipamentos de transporte chegam até junho do exterior. Tudo também é feito digitalmente, sem uso de papel, completa Flores.