Foto: Divulgação Revista Carreteiro
A CNS – Confederação Nacional de Serviços, acaba de distribuir para as entidades associadas nota econômica onde analisa as causas do forte crescimento de 6,3% do volume de serviços prestados no Brasil na comparação de dados entre março de 2.023 sobre o mesmo período de 2.022; de 5,8% positivos nos últimos 12 meses; e expansão de 7,4% em suas atividades.
De acordo com a assessoria econômica da confederação, com esse desempenho, o setor de serviços está 12,4% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 1,3% abaixo do seu pico histórico (dezembro de 2022). Esse resultado reforça a resiliência do setor, principalmente no segmento de transporte RODOVIáRIO de cargas, que é o principal meio de transporte de mercadorias no país.]
Para o cenário futuro, espera-se uma desaceleração ao longo do ano no setor de serviços, em linha com a projeção de crescimento do PIB. Estima-se uma expansão de 1,7% para o PIB em 2023, em comparação com o crescimento de 2,9% registrado em 2022, afirmam fontes responsáveis pela análise.
Confira o desempenho de cada grupo em março de 2.023, comparado com o mesmo período de 2.022:
Serviços prestados às famílias: alta de 3,7%;
Serviços de informação e comunicação: alta de 6,5%;
Serviços profissionais, administrativos e complementares: alta de 5,5%;
Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: alta de 8,5%;
Outros serviços: alta de 0,0%.
De acordo com a assessoria econômica da CNS, três das cinco atividades acompanhas pela PMS tiveram alta na passagem entre fevereiro e março, na série com ajuste sazonal. Os destaques positivos vieram dos aumentos no setor de transportes (3,6%) e dos serviços profissionais, administrativos e complementares (2,6%). Outra expansão foi observada em serviços de informação e comunicação (0,2%). Em contrapartida, houve queda nos serviços prestados às famílias (-1,7%) e em outros serviços (-0,6%).
Mesmo assim, o resultado apenas compensou parte da perda de janeiro e o primeiro trimestre fechou em queda na comparação com os três meses anteriores. Para economistas, o indicador de março reforça o esperado esfriamento do setor, que deve ‘andar de lado’ no curto prazo.
Ainda que em nível mais desacelerado. Ao mesmo tempo, os serviços prestados às famílias mostram nova queda em março, com variação mais acentuada do que a de fevereiro. Já a variação positiva do grupo de serviços profissionais, administrativos e complementares mostra mais uma compensação de variações negativas dos meses anteriores do que uma reação.
Para a CNS, ainda é cedo para se falar em algum tipo de inflexão no crescimento do setor de serviços, permanece crescendo fortemente no acumulado em 12 meses (7,4%).